capítulo 30

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- Mas eu posso explicar ? - Harry diz-me enquando anda atrás de mim. Eu quero-me afastar dele, não, eu tenho que me afastar dele.

- Eu não quero explicações, matar uma pessoa... não há explicação possível - Digo enquanto ouço as botas de Harry a baterem contra o alcatrão. Harry agarra-me no braço outravez e eu tento me largar.

- Tens que me ouvir primeiro - Harry diz ao meu ouvido, mas alto o sufeciente para me dizes a metros de ddistância.

- Eu não te quero ouvir Harry, deixa-me em paz - Harry ignora-me e aperta o meu braço com mais força 

- Larga-me ou eu chamo a polícia - Aviso. A minha voz foi mais dura do que o normal mas graças a isso consigo abanar o meu ombro e largar-ma da posse de Harry.

Não quero saber para onde vou, nem onde estou, eu só quero afastar-me do assassino que esteve comigo este tempo todo, devo ligar á polícia ? Não ouço o som das botas dele no alcatrão, assim um peso na consciência liberta-se de mim. Mas o que é que lhe deu para ele matar uma pessoa ? Será que John é assim tão manipulador ? Carl e Sid também participaram ? Suspiro com frustação por não conseguir arranjar resposta a nenhuma das minhas perguntas. Olho para trás mas o jipe preto de Harry já não se encontra estacionado á beira da estrada mas por mais longe que eu esteja desse desse local ainda consigo reparar nas gotas de sangue espalhadas pelo chão.

Volto a andar em frente e só agora é que o mue cérebro percebeu que eu estou sozinha e que não sei onde estou, já começa a fazer sentido, pois isto acontece todas vezes em que eu e o Harry discutimos.

Mas agora Harry passou dos limites e a minha considreção por ele baixou considerávelmente. Em 10 minutos a andar pela estrada a fora, uma paragem de autocarro salta-me á vista. Oh meu deus a Angie está lá. ( o nome ângela passou para Angie ) 

Começo a correr até á paragem de autocarro e o meu coração começa a pulsar de alívio por eu avistar uma cara conhecida. Já não via Angie desde a noita a seguir á festa, que pareceu á tanto tempo, mas que foi ainda na semana passada. Começo a gritar pelo nome dela á medida que o meu corpo se vai aproximando da paragem, Angie vira a cara e encontra os meus olhos, o seu sorriso cresce cada vez mais, mas á medinda que eu me apróximo os olhos dela vão de alegres para assustados.

- Oh meu deus margarida ! - Angie diz enquanto eu aproximo-me dela. A sua boca forma um redondo " o ", e eu sinceramente ainda não percebi porquê, eu pensava que ela iria ficar contente por me ver, e não assustada, estou confusa porque nunca vi a Angie tão assustada como está agora.

- O que...o que é que te aconteceu ? - A voz de Angie treme e sou invadida pelos olhares assustados das outras pessoas que se encontravam na paragem. Mas o que esta a acontecer ? Angie aponta para as minhas mãos com o olhar de arretorizada. As minha mãos estavam...estavam cobertas de sangue assim como as minhas coxas e a minha cara, oh meu deus. A minha boca junta-se ás outras formando um perfeito " o ". O sangue não era meu, eu tinha o sangue de um morto no meu...no meu corpo. O meu corpo começa a tremer e eu caiu para trás devido ao choque, tento tirar o sangue das minhas coxas com as minhas mãos mas ainda não noto que isso ainda vai piorar a minha situação. Sinto-me suja e culpada ter o sangue de quenm já não está mais presente no meu corpo. O pânico apodera-se de mim e enquanto tento tirar o sangue da minha barriga o meu corpo vai se afastando cada vez mais da paragem. Uma mulher já de idade aproxima-se de mim pois Angie está especada a olhar para mim assustada.

- Desculpe, o que aconteceu ? A menina está bem ? - A mulher pergunta enquanto se ajoelha á minha frente, o olhar dela não parece tão assustado como os outros, por isso sinto-me mais reconfortada.

- Eu..eu não sei - Digo enquanto afasto as minhas mãos do meu corpo para não em sujar mais. Mas porquê é que Harry não me avisou que eu estava nesta figuras, sim havia imenso sangue na cixa mas não havia uma quantidade que me proporcionasse o líquido vermelho por todo o corpo.

 - Pode me ajudar aqui ? - A senhora pergunta a Angie e ela não se recusa a aproximar-se de mim. Amobos agarram-me pelos braços pondo-me de pé, as minhas pernas treme e eu consigo reparar nisso quando estas desfalecem quando Angie e a senhora estão a suporta o meu peso nos seus ombros. Mas o que se passa comigo ? A minha cabeça está uma confusão e eu só quero tirar isto do meu corpo. Ambas me põe santeada na paragem de autocarro e os olhares de nojo e preocupação atacam-me sem mesericórdia " Está a olhar para a onde ? " Quero eu pergunta mas neste momento não consigo emiter nem um som. O autocarro chega e Angie paga-me o bilhete, ela ainda não me disse nem uma palavra mas penso para mim que isso foi devido ao choque de encontar a sua amiga coberta de sangue.

Sento-me no banco do autocarroe o homem que conduz este, á entrada olhou para mim em olhar de dúvida e até me perguntou se estava bem mas eu afirmei com a cabeça e ele deixou-me entrar no autocarro, ainda há pessoa simpáticas neste mundo. 

- Para onde é que a menina vai agora ? - A senhora pergunta-me enquanto segura na mão uma nota de 10 libras, a sua mão com dinheiro aproxima-se da minha minha e eu recuso a sua generosiade.

- Agradeço-lhe imenso a sua simpatia mas eu não posso aceitar - Digo enquantro fechoa  sua mão com o dinheiro lá dentro. 

- Eu vou para casa, eu vou ficar bem - Mando-lhe um sorriso. Será que vou ficar mesmo bem ?

A viagem de autocarro passa rápido, coma senhora ao meu lado e Angie no banco da frente que ainda não tinha soltado nem uma palavra. A senhora saiu do autocarro na paragem antes da nossa e despediu-se de mim com um " as melhoras ", no pequeno espaço de tempo engtre a paragem da senhora e a minha, um senhor bem parecido deu-me o seu casaco para esconcer o sangue, eu ao início recusei mas eles estava  a insistar tanto que não consegui dizer que não.

 O autocarro pára eu saiu dizendo ao senhor um " obrigada " sentido. Desco o degrau do autocarro e toco com os pés na calçada, Angie está mesmo atrás de mim.

- O que é que aconteceu Margarida ?- Ela pergunta e sentamo-nos num banco de madeira que aqui se encontra. Eu não quero contar a ninguém que o Harry matou uma pessoa, não quero mesmo.

- Bem tu agora tens que ir tomar um banho, estamos perto da mina casa, podemos ir para lá se quiseres.- Acento com a cabeça.

Angie tira as chaves da sua mala e abre a porta do seu prédio.

- Olha eu quero te avisar que não vamos estar sozinhas em casa...- Angie diz com medo. Eu própria tenho receio do que é que a outra pessoa irá pensar de mim neste estado...mas quem será a a outra pessoa, Angie vivia sozinha, só ela arranjou um namorado !

- Namorado - Digo entre sorrisos enquanto subimos pelas escadas a cima.

- Sim mais ou menos - Angela diz e abre a porta. O meu coração cai quando vejo uma figura alta com os seus olhos escuros concentrádos em mim.

the scarsOnde histórias criam vida. Descubra agora