Sete anos depois
(...)
Como é imensa a felicidade da virgem sem culpa.
Esquecendo o mundo, e pelo mundo sendo esquecida.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças!
Cada prece é aceita, e cada desejo realizado;
Trabalho e descanso mantidos em iguais períodos;
Obedientes sonhos dos quais podemos acordar e chorar;
Calmos desejos, afetos sempre furiosos.
Deliciosas lágrimas, e suspiros que boiam no paraíso.
Graça que brilha a seu arredor com raios serenos.
O murmúrio dos anjos arrulha seus sonhos dourados.
Por sua eterna rosa que floresceu no Éden.
E as asas dos serafins derramam perfumes divinos,
Para ela, o esposo prepara o anel nupcial,
Para ela as brancas virgens cantam a canção da boda,
E ao som das harpas celestiais ela morre
E se desfaz em visões do dia eterno.
(...)"
A Terra desolada- Alexander PopeFinalmente o sinal bateu, sinalizando o final do meu expediente. Minha cabeça estava explodindo com o barulho, as crianças estavam bem agitadas hoje.
- Bom crianças, estão liberadas. - recolhi minhas coisas e sai logo após os alunos.
Encontrei a professora Dóris, ao sair da minha sala.
- Enfim, encerramos o dia.
- Sim, estou bem cansada, hoje as crianças estavam tão agitadas.
- Nós sabemos que elas adoram você, mas nesse ano, os meninos estão terríveis. Peguei uma aula sua, quando estava doente e não pôde vir.
- Bom, eles estão crescendo e deixando de ser crianças, esses dias, colocaram chiclete no cabelo de Laura. Passei quase duas horas conversando com os pais.
- Isso é normal, eles crescem e começam a aprontar. - continuamos a conversar, até chegar na sala. Coloquei os livros e meu estojo no armário e peguei minha bolsa. Pelo resto do dia, relaxaria na minha varanda, observando o movimento da rua e acompanhada de um vinho do mercado.
Meu apartamento era perto da escola, então eu ia e voltava andando. A rua estava calma, ouvi quando um carro se aproximou, olhei de relance e observei uma BMW preta.
Voltei a olhar para frente e andei mais rápido. Ao chegar em frente ao prédio, procurei a chave na minha bolsa, surpreendentemente o carro parou na frente. Respirei fundo e virei para encarar a pessoa que saía do carro.
- Senhorita Maya Johnson. - o homem, careca e alto, abriu a porta do carro. - Por favor, entre.
- Entrar? Não, não vou entrar aí.
- Por favor, senhorita Johnson.
- Já disse, não entrarei nesse carro e com licença. - dei as costas a ele, mas quando ouvi, uma voz mais grossa, que me fez arrepiar.
- Deixe, Nicolas. - eu me forcei a não virar e descobrir o dono daquela voz.
- Como você quiser. - fingi não querer conhecê-lo e abri o portão.
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Senhor Perigoso - DEGUSTAÇÃO - 1º - Série Senhores
RomanceApós ficar um longo tempo disponível aqui, ele foi retirado e se encontra APENAS NO AMAZON. Uma professora Um detento Cartas de amor trocadas O livro será postado até o final ! Postagem semanal, sem dia especifico. Destinados para...