Rio

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Marte

Sinto lábios tocarem meu pescoço enquanto abro os olhos devagar. Sua respiração toca minha nuca e eu me arrepio e estremeço, queria acordar assim toda manhã. Seus braços envolvem meu corpo e seu membro está duro pressionado contra minha bunda. Ele continua beijando meu pescoço só que ele está distribuindo em direção ao meu ombro. Morde entre meu ombro e meu pescoço e eu me contorço pressionando minha bunda contra seu membro, ele ri e sinto sua mão que está em baixo de mim deslizar pela minha barriga. Ele esfrega os dedos em minha fenda e desliza um deles pra dentro de mim. Estou um pouco dolorida, mas isso é tão bom que eu não ofereço um pingo de resistência. Ele aproxima seus lábios da minha orelha e sussurra:

— Bom dia senhora Muniz.

Respondo entre gemidos baixos.

— Bom dia senhor Muniz. — ele ri e tira os dedos de dentro de mim.

Viro-me para encara-lo e passo minha perna por cima da minha cintura. Toco nossos lábios sutilmente e posso sentir seu pau latejar em minha perna.

— Você acorda sempre assim? — ele ri e concorda.

— Mas hoje ele está mais animado por você está aqui.

Ele deita com as costas na cama e eu monto em seu colo, ele me olha e eu me inclino para beija-lo. Ele segura meu rosto com uma de suas mãos enquanto a outra encosta meu calor em seu membro, faço movimentos de vai e vem e ele suspira entre o beijo. Mordo seu lábio e puxo-o me levantando enquanto ele ajeita para que seu pau possa deslizar pra dentro de mim. Uma de suas mãos segura minha cintura e ele me puxa pra baixo.

— Devagar. Ainda estou dolorida de ontem. — ele me olha.

— Desculpe — concordo com a cabeça e mordo meu lábio.

Ele passa seu dedo em meu lábio soltando-o dos meus dentes. Cavalgo devagar e vejo seus olhos revirar juntamente com os meus. Ele se movimenta devagar junto comigo, fazendo uma sincronia quase perfeita, mas ele para e me olha.

— Camisinha? — Nego com a cabeça.

— Agora termine.

Ele ri e me joga pra trás, me fazendo ficar por baixo. Ele se movimenta devagar, mas vai aumentando aos poucos e eu nem sinto dor no momento.

— Goza pra mim, Faith. Goza dentro de mim.

Jogo minha cabeça enquanto sinto tremores invadirem meu corpo, segundos depois sinto seu gozo me preencher. Ele abaixa e me beija rapidamente enquanto seu membro amolece e sai de dentro de mim.

— Quero um filho seu! — Digo com a respiração ofegante.

Ele me olha assustado, mas concorda com a cabeça, ri e me beija novamente.

*****

Duas semanas depois.

Estamos no aeroporto, todos nós, inclusive a Níara. Meu casamento vai ser aqui no Rio e meu pai disse que iria viajar só no dia. Vou ficar em uma das casas do Faith com a Níara. Estamos esperando um táxi e quando ele chega o Faith fala alguma coisa com o taxista e me beija.

— Você não vem?

— Não, tenho que ir buscar a Sophie. Te encontro mais tarde. — concordo e ele fecha a porta.

O táxi parou na frente de uma casa enorme, desço e olho pra chave que o Faith me deu durante a viagem. Nela está o mesmo número que está na porta. Abro-a e a Níara passa com suas bagagens e eu vou até a calçada pra pegar as minhas. Entro e fecho a porta atrás de mim. Olho ao redor e isso aqui é enorme. A escada fica de frente a porta de entrada e os quartos provavelmente ficam lá em cima, escutei o Faith falar algo sobre isso. Escuto a Níara gritar e corro em direção do barulho.

— O que foi? — alivio ao vê-la sorrir.

—Aqui tem sauna. — ela me olha rindo — vou me mudar pra cá.

— Idiota! Achei que tinha acontecido alguma coisa. — reviro os olhos — os quartos ficam lá em cima.

Volto pra pegar minhas malas e subo as escadas. Encontro um quarto e é como se isso aqui já estivesse me esperando. Meu celular vibra, é o Faith, atendo.

— Gostou da casa?

Concordo com a cabeça como se fosse possível que ele visse meu movimento.

— Hum-hum.

Escuto a voz da Sophie do outro lado. "É a segunda mamãe papai?" ele concorda e meu coração se enche de felicidade ao escutar ela me chamar de segunda mamãe. Deito na cama e olho pro teto que tem um espelho que ocupa ele por completo.

— Mais tarde passo ai! Preciso desligar.

— Certo. Até mais tarde.

Tenho que desfazer minhas malas, então levanto e me abaixo pra abri-la, mas sinto um enjoo e corro pro banheiro, levanto a tampa do vazo e vomito tudo que já comi hoje. Fico com medo por um momento, mas um sorriso aparece em meus lábios quando imagino o que possa ser que esteja acontecendo. 

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⏰ Last updated: Jun 11, 2017 ⏰

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Rose of FaithWhere stories live. Discover now