O Nascimento da Canário

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— Você acredita que esse canalha que estava envolvido em tráfico humano não foi preso? – joguei o jornal em cima da mesa, em frente ao meu pai, que tomava seu café calmamente

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Você acredita que esse canalha que estava envolvido em tráfico humano não foi preso? – joguei o jornal em cima da mesa, em frente ao meu pai, que tomava seu café calmamente.

— Acredito. Acontece que ele tem alguns amigos na promotoria.

— Que droga! Parece que a justiça não funciona mais nessa cidade!

— O que importa é que nós estamos fazendo nosso trabalho. E temos que entender que infelizmente, nem tudo depende de nós. – ele se despediu e foi para o trabalho, enquanto eu permanecia parada encarando a folha do jornal.

***

— Que bom que você aceitou minha proposta!

— Eu ainda não aceitei, não fique tão animado. – Cisco murchou o grande sorriso. – Só quero saber como seria se eu aceitasse e tal.

— Bem, precisamos criar um traje, um nome e te treinar.

— Olá Cisco, quem é sua nova amiga? – Harrison Wells apareceu em uma cadeira de rodas. Ele é o grande cientista por trás do Star Labs e do acelerador de partículas, porém infelizmente após o acidente sua popularidade caiu e o coitado ainda está em uma cadeira do rodas.

— Oi, o senhor deve ser o Dr. Wells. – apertei a mão dele – Meu nome é Laurel Lance.

— Ela é a meta-humana que falamos ontem. – Cisco explicou.

— Ah sim, é bom conhecer uma meta-humana que não queira minha cabeça. – ele riu. – Você não quer, não é?

— Não. – ri – Claro que não. Eu só vim porque precisava de ajuda com os meus poderes.

— E porque eu ofereci a ela a oportunidade de se tornar uma heroína. – Cisco completou extremamente feliz.

— Então você aceitou?

— Ainda não. Na verdade quero saber mais sobre. Por isso vim até aqui.

— Tenho certeza que Cisco vai lhe ajudar com o que precisar. Agora se me dão licença, eu preciso ajeitar alguns detalhes da minha pesquisa.

— Claro. Foi um prazer conhecê-lo.

— Igualmente senhorita Lance. – depois que ele saiu, Cisco me guiou até o seu local de trabalho.

— Não ligue para a bagunça. – larguei minha bolsa e percorri meus olhos pelo local. Estava cheio de fios, aparelhos e muito mais espalhados pelo chão e pelas mesas.

— Se você visse o escritório que eu trabalho, ia achar esse lugar bem arrumado. – brinquei.

— Gostei do seu senso de humor.

— Obrigada. – me sentei de frente para Cisco, enquanto ele mexia no computador – O que está fazendo?

— Resolvendo algumas coisas sobre seu traje.

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