A Caçadora

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— Estava pensando se você poderia me treinar

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Estava pensando se você poderia me treinar. – ele me entregou um pano para colocar o nariz e abaixou o capuz enquanto sentava de frente para mim.

— Você sabe alguma coisa de luta, não sabe?

— O que eu sei se resume à defesa pessoal. – o Arqueiro pareceu pensar.

— Posso te ensinar alguma coisa, mas se você se machucar enquanto estiver treinando ou quando estiver nas ruas, eu...

— Não vai ser sua responsabilidade, eu sei. Aliás, porque decidiu dar uma de "Robin Hood" por aí? – ele deu uma risada.

— O motivo é pessoal. Digamos que não suporto injustiças. Mas e você, passarinho? – decidi ignorar o fato de ele ter me chamado de "passarinho".

— Eu também não suporto injustiças. E infelizmente as coisas em Star City não são mais resolvidas dentro da lei, então quando ganhei meus poderes, vi que precisava fazer algo.

— Como assim "ganhou" seus poderes? Você é um daqueles meta-humanos? – assenti – Central City tem sofrido com eles. Mas eu os entendo, porque trabalhar do lado da lei se você tem o poder de ter muito mais? – ele se aproximou - Então eu te pergunto, porque escolheu usar seus poderes a favor da lei? – o Arqueiro escorou seus braços na mesa onde eu estava sentada, um em cada lado do meu corpo e me encarava sério.

— É pessoal. – falei simples. E de fato era. Meu pai é um policial e esse senso de justiça já nasceu em mim. Não mudaria de lado nem que me pagassem a maior fortuna possível.

O Arqueiro Verde deu uma risada e se afastou.

— Gostei de você, passarinho.

— É Canário. – corrigi séria.

— Uh, já notei que é durona. Parece que teremos muito trabalho então.

***

Eu estava saindo de um café quando quase fui atacada dois caras, porém o Arqueiro Verde me salvou. O estranho é que o ataque foi durante o dia e nunca tinha visto ele durante o dia.

Tive medo que ele tivesse descoberto que eu era a Canário Negro, porém lembrei que ele já sabia da minha existência quando foi me entregar os arquivos do caso que acabei de assumir.

— Filha, o que houve? – meu pai chegou depois de um tempo com os demais policiais.

— Eu não sei eles me atacaram, mas aí o...

— Capuz? – disse ao ver as flechas verdes nos homens.

— É Arqueiro Verde, pai. – corrigi.

— Arqueiro, Arqueiro Verde, Capuz, Flecha Verde, Robin Hood, que seja! Esse cara está dando dor de cabeça não importa como ele se autodenomine.

— Mas ele me salvou!

— Laurel, ele é um vigilante. Não um herói.

***

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