Aves de Rapina

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Não sei de devia ter aceitado o trato de Ra's Al Ghul, mas lutar com ele pela vida de Sara não parecia uma boa ideia

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Não sei de devia ter aceitado o trato de Ra's Al Ghul, mas lutar com ele pela vida de Sara não parecia uma boa ideia.

— Como vai explicar para o seu pai? – Oliver havia me lembrado de mais um problema.

— Não faço a mínima ideia, mas preciso fazer isso o quanto antes. – massageei as têmporas e sentei na poltrona que ele tinha no seu esconderijo. Oliver veio até mim com um kit de primeiros socorros, sentou na minha frente e começou a limpar os ferimentos do meu rosto.

— Laurel?

— Sim?

— Aquilo que a Sara disse, é verdade? – o encarei sem saber ao certo sobre o que ele se referia – Quando nós estávamos amarrados.

— Ah! – lembrei e baixei a cabeça. Não sabia ao certo o que falar.

— Você ainda me ama? – respirei fundo. Era óbvio que eu o amava, mas simplesmente não queria dizer, já que isso me faz parecer uma completa idiota.

Sara tinha razão.

— Oliver...

— Tudo bem você não me amar. Mas eu preciso te dizer uma coisa. – ele puxou a carteira da gaveta.

— Não vai tentar comprar meu silêncio, não é? – o loiro riu.

— Não é isso. – ele tirou uma foto minha lá de dentro e mostrou – Essa foto foi uma das únicas coisas que me restaram quando o Queen's Gambit afundou. Levei ela comigo até hoje, nunca a deixei de carregar. Ela me fazia lembrar de você e isso me deu forças. – eu segurei a foto e senti meus olhos marejarem – Eu não sei se a Sara estava certa sobre você, mas ela com certeza estava certa sobre mim. – o encarei sem acreditar no ouvia – Dinah Laurel Lance, você é e sempre foi, o amor da minha vida.

Fiquei alguns segundos parada, sem reação. Era estranho ouvir aquilo, Oliver tinha me machucado muito no passado, no entanto ele também tinha se machucado.

Acho que duas metades de um coração podem formar um inteiro.

— Oliver Queen, você também é e sempre foi, o amor da minha vida. – coloquei a foto na mesa ao lado de sua carteira, segurei o rosto dele e o beijei. Ah, como eu estava com saudades do beijo dele! Era uma sensação estranha, parecia que era a primeira vez que nossos lábios se tocavam. Não sei como tinha aguentado tanto tempo sem ele.

***

Acordei no dia seguinte e me espreguicei. Coloquei a mão no lugar ao lado, mas não senti Oliver.

— Procurando por mim, passarinho? – o loiro estava na porta do quarto com uma bandeja de café da manhã.

— Não vai dizer que fez isso para mim, não é?

— Não, porque eu não fiz. Foi a empregada mas ela disse que eu podia levar os créditos. – nós rimos e ele sentou ao meu lado, colocando a bandeja entre nós. Em seguida ele me deu um beijo rápido – Bom dia!

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