— O que houve? — Perguntou o rei, ambos desesperados.
— Acho que a pressão dela caiu e ela desmaiou. — "Henrique" explicou.
— Venha, leve-a para seus aposentos.
— Ela ordenou. Algustus a colocou sobre a cama.— Afaste-se por favor e peço que se retirem. — Pede "Henrique". — Irei checar sua pressão.
— Quem você pensa... — A rainha começa.
— Vamos amor. — Ela o encara, franzindo a sombrancelha. — Este rapaz parece saber o que está fazendo. — Ele explica. — Em todo caso, Algustus ficará com eles. — Diz por fim e se retiram.
— Deixe-me checar a pressão dela. — Pega em seu pulso. Em seguida se vira para Algustus. — Poderia pegar um copo com água, sal e açúcar?
— Mas o rei... — Começa.
— É para quando ela acordar. Para garantir que a pressão estará estável. — Argumenta.
— Está bem. Mas voltarei o mais depressa possível. — Afirma e se retira.
— Você vai ficar bem. — Passa a mão em seu cabelo. Ela começa a se mecher e aos poucos abre os olhos.
— O que... — O encara. — Aconteceu? — Fica confusa.
— Você desmaiou. — Diz o óbvio.
— Eu... — Se senta na cama, devagar. — Lembro-me que estava sendo agarrada e...
— Xiii... — Coloca um dedo em seus lábios e ela se cala. Algustus entra com um copo na mão e entrega para ela. — Beba, para que esteja completamente bem. — Pede. Ela hesita, mas acaba bebendo.
— O que aconteceu com a senhora? — Pergunta Algustus, parecendo preocupado. Ela olha automaticamente para "Henrique", que lhe lança um olhar, no qual ela entende rapidamente.
— Eu estava voltando, quando me deparei com... — Aperta os labios, pensando no que dizer. — Um bicho em minha frente. — Respira fundo.
— Mas que bicho foi esse, que fez a senhora ficar nesse estado? — Franziu a testa.
— Uma cobra. — Ela o encara. — Ela se assustou com uma cobra, apenas.
— Sim, foi isso. Tenho muito medo desse bicho. — Completa e ele suprime o riso. — Ainda bem que Henrique chegou a tempo. — Sorrir, como forma de gratidão.
— Eu apenas a fiz ir para outro lugar e trouxe a princesa. — Explica.
— Em nome de todos do reino, eu lhe agradeço. — Faz uma breve reverência.
— Foi um prazer ajudar, agora tenho que ir. — Vai até a porta.
— Mas está cedo, fique e jante conosco. — Ela pede.
— Desculpe-me mas não posso. Tenho que resolver algumas coisas. — Afirma, se lembrando de ter uma conversinha com seu guarda.
— Está bem. Mais uma vez... Obrigada. — O acompanha até a porta.
— Por nada senhorita. — Sorrir e se retira.
— Ele já foi? — Seu pai pergunta, lhe assustando.
— Já sim pai. O senhor assustou-me. — Reclama e o abraça.
— Vem, vamos para o salão principal. O jantar será servido. — Ela o segue em silêncio.
Enquanto isso...
— Mande-o vir aqui, agora! — Bate na mesa em sua frente.
— Está bem senhor. — A empregada responde assustada e se retira rapidamente. Ele respira fundo, tentando manter a calma.
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Até que A Vingança Nos Separe
RomanceEle só tinha doze dias para escolher a mulher perfeita para se casar, antes que tivessem que escolher para ele, ou pior, ele tivesse que sofrer graves consequências. Ela jurou que jamais se apaixonaria, e que iria se vingar daquele que a comprasse...