Capítulo 9

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                  Ah, querido leitor, que saudade de escrever esse romance romântico cheio de alegrias e tristezas que viram por aí. Vamos as cenas do capítulo anterior para relembrá-lo.

Mais tarde, elas vão ao orfanato e vão para o quarto de Janaína. Ao se aproximarem do quarto ouvem o som de uma rede balançando que tinha o armador enferrujado e escutam a voz de Janaína cantando.

-A rede véa comeu foi fogo, foi com nós dois pra lá e pra cá, a rede véa comeu foi fogo, foi com nós dois pra lá e pra cá. A rede véa comeu foi fogo, foi com nós dois pra lá e pra cá, a rede véa comeu foi fogo, foi com nós dois pra lá e pra cá

-Que porra é essa?-Anastácia ao entrarem

-Oi, meninas-Janaína para de cantar

-Oi, quer dormir lá em casa hoje?-Manuela

-Depois dessa música se ela for dormir na sua casa, eu não durmo mais-Anastácia

-Anastácia!-Manuela-E aí, pode ir?

-Desculpa, Manu, não vou poder comparecer com MINHA ILUSTRE PRESENÇA-Janaína aumentando o tom de voz como uma indireta para Anastácia e continua-Estou muito enjoada

-Hum, então deixa pra outro dia-Manuela

Elas se despedem e duas vão para a casa de Manuela.

Elas colocaram roupa de dormir e decidiram o assistir o novo vídeo de hoje do canal eletronicdesirege.

A mãe dela entra e interrompe.

-Cuidado para não ter pesadelos durante a noite assistindo essas coisas. Dá para escutar os gritos lá da sala, fora essa linguagem inapropriada-Verônica

-Por favor, mãe-Manuela baixando o som da TV

Verônica saí.

--Sua mãe é uma chata, Manu-Anastácia

-Ei, ela é minha mãe-Manuela

-De qualquer forma

-Vou ignorar isso que acabou de dizer.

Logo depois, elas dormiram.

No dia seguinte, no café da manhã foi uma fartura, Verônica fez questão de comprar um bolo de brigadeiro enorme. Só porque tinha visita em casa.

 Na semana seguinte, depois da aula, Verônica estava muito ocupada no trabalho e pediu para as amigas dela a deixassem em casa. No caminho, Janaína sentiu um arrepio e enjoo.

-Gente, tem alguém nos seguindo-Janaína

-Sério?-Manuela preocupada

-Com certeza é um estuprador, eu tô com medo-Janaína

Anastácia olha em volta e não vê ninguém na rua, pois o homem havia se escondido numa esquina para despistar.

-Calma, não tem ninguém, tá ficando esquizofrênica, Janaína?-Anastácia

-Mas eu jurava que tinha alguém ali-Janaína

-Vamos esquecer esse assunto.

Assim que chegam na casa, Manuela deu a chave da casa a Janaína para que ela pudesse abrir.

-Tu demora um século para abrir esse portão, deixa que eu abro-Anastácia e Janaína entrega a chave para ela.

Em menos de 3 segundos, o portão estava aberto.

O homem que as seguia de longe as observava e liga para alguém.

-Encontre-homem-Avenida Antônio Tomás, nº2537, aldeota

-Agora só falta saber se essa moça é a menina que foi traficada-Frederick


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