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Prontoooo. Nossa! Vocês estão danadas hein? Uhauhauahu. Hoje houve de tudo! Ameaça de suicídio, de não estudar, chocolate, doença, até o Samu foi chamado. KKkkkk. Aproveitando que chegamos aos 1k de votos. Uhuhlll. E ao aniversário da Maroca amanhã, então ta certo. Olha eu aqui de boazinha porque adoro vocês de montão e para que tenham um bom final de semana.

Obrigada amores. S2

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─ Posso entrar? ─ Perguntou quando percebeu que ela estava parada como uma estátua que tinha visto a própria medusa.

─ Pensei que para a minha alegria não nos veríamos mais. ─ Resmungou e se afastou para ele passar. Sentiu o perfume caro masculino atravessar suas narinas e ir directo para o seu peito.

─ Eu disse até um dia. ─ Diego se virou no mesmo momento em que a ouviu fechar a porta. Os dois se encararam.

─ E aquela conversa dos nossos mundos nunca se cruzarem e...

─ Eu mandei algum dinheiro para ti. ─ Cortou-lhe sem hesitar. ─ Não queria sentir nenhum peso de consciência, aliás pensei que não fosse me importar. Mas vejo que negaste de propósito, para me martirizar.

─ O quê? ─ Amarrou o cenho e ficou mais uma vez sem graça quando os incríveis olhos cinzentos escorregaram para as suas pernas tão rápido quanto subiram para os seus olhos. ─ O que queres aqui?

─ Vim falar contigo. Tenho o Carlo a me importunar e depois de te ver hoje ali a limpar aquele chão... ─ Não conseguiu completar, o sotaque forte tinha feito com que as frases ficassem de mais difícil compreensão.

─ Vou me vestir. ─ Decidiu e saiu para o quarto a puxar a camiseta para baixo. Não gostava de se sentir exposta daquele jeito e nem entendia a razão dele ter vindo. Estava tudo bem sem ter que ouvir aquela voz cheia de si e dono da razão.

Trocou a camiseta por uma blusa de alças e umas calças de flanela, calçou chinelos e tentou dar um jeito no cabelo com os dedos. Não queria que pensasse que estava preocupada em se arrumar por causa dele.

Voltou a sair do quarto.

─ Deixa ver se eu entendi: Então a vossa majestade acha que eu neguei o dinheiro com a intenção de o importunar e... ─ A boca se fechou quase em automático quando encontrou Diego debruçado sobre a mesa a olhar os quadros. Dior sentiu uma dor de cabeça tão forte que até o ouvido doeu. Nunca imaginou que fosse ele na porta e por isso se esquecera de cobrir as pinturas, depois que o viu tudo se evaporou da sua mente. ─ O que estás a fazer?

─ A ver os quadros. ─ Respondeu sem olhar para trás, parecia compenetrado em apreciar as obras a sua frente.

─ Por que razão sempre metes o nariz onde não és chamado? Sempre a mexer coisas que não são tuas! ─ Dior se apressou até a mesa numa tentativa falha de guardar suas pinturas, mas a mão de Diego a impediu com toda facilidade.

─ É o meu rosto aqui. Tu me desenhaste! ─ Então olhou-a de esguelha, aquele olhar complicado que muito ou pouco dizia.

─ E daí? ─ Tentou mais uma vez esticar os braços para chegar até seus desenhos, só não sabia se era a eles que queria cobrir ou a sua vergonha. ─ Isso não te dá nenhum direito.

─ Fica quieta, Dior! ─ Se revelou impaciente e não entendeu o espanto nos olhos dela, não sabia que era a primeira vez que o ouvia dizer seu nome em alto e bom-tom. E com aquele tom acirrado ficou ainda mais bonito.

Diego passou a mão pela barba. Não deveria ter ido até ali, estava tudo errado. Tudo por culpa de Carlo que buzinara no seu ouvido sem parar, então precisava arranjar uma solução para depois dar o fora o quanto antes.

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