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Porque as Amietes são poderosas e amorosas, hoje elas foram lá no meu grupo do Facebook, Romances Ami Ideas, deixar 5 razões para eu atualizar o capítulo do Diego hoje. Palavras lindas e muito maravilhosas. Adorei de Paixão.

Então aqui está.

Amo todas vocês.

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─ Foi apenas o pedido de um amigo. ─ Vanessa olhou para a Charmila e piscou o olho em cumplicidade. ─ Não faz parte das obras-primas e é só para exposição.

─ Ou enfeite. ─ A outra acrescentou e riram juntas. ─ Quem é DiBrown?

Era como estava assinado no canto direito do quadro, porém Diego sabia muito bem a quem pertencia.

─ Quero levá-lo. Pago dez mil dólares. ─ Voltou o corpo para as duas mulheres que pararam de rir e o encararam em certa confusão.

─ Não está a venda...

─ Cinquenta mil dólares. ─ Diego insistiu.

─ O que é que tens, querido? ─ Charmila ficou preocupada e olhou para Carlo parado um pouco atrás, mas que conseguia acompanhar tudo perfeitamente.

─ Que absurdo, Diego. Não deve valer nem cem dólares. ─ Vanessa tentou apaziguar. ─ É claro que está muito bem pintado e salta para a vista, mas não é de nenhum famoso.

─ Se eu comprar este quadro, essa... esse pintor ganharia uma boa parte com isso. Não é? ─ Saltzman perguntou entre dentes, não pensava direito no que aquela sua atitude lhe poderia trazer.

─ É claro. ─ Vanessa respondeu.

─ Então ligue para a... o pintor e diga que vou pagar cem mil dólares por este quadro. ─ Os olhos estavam verdes e tinha uma mão no bolso. Deixou Hodges se afastar completamente aturdida pelo lance de um quadro que considerava não tão valioso e Charmila o encarou.

─ Gostaste assim tanto? ─ Ela não podia acreditar.

Diego não quis responder, considerava aquilo de cunho pessoal. Aquela mulher de olhos marrons e nariz redondo o tinha perseguido bastante nos últimos dias. Ele tinha repensado nos quadros que o ilustravam e a razão dela o ter realmente feito, o que estranhamente não lhe chegava a ser constrangedor de todo. Aquele jogo de xadrez pintado atrás de si também lhe dizia muita coisa, não só pelo que Dior tinha dito sobre o pai dela, mas também por lhe lembrar da noite que levou um Xeque-Mate doloroso!

Vanessa regressou com um jeito encabulado e sem saber direito por onde olhar. Ainda trazia o celular na mão.

─ Lamento. ─ Foi tudo o que conseguiu dizer.

─ O que disseste para o pintor? ─ Quis saber.

─ Que o senhor Saltzman estava a oferecer uma quantia exorbitante pelo seu quadro. Não deixei o teu nome explícito porque sei que preferes as coisas formais quando se trata de estranhos. ─ Explicou e mordeu o canto da boca num gesto sem segundas intenções. Estava mesmo nervosa.

─ Qual foi a resposta? ─ Diego exigiu, olhando diretamente para Vanessa sem lhe dar oportunidade alguma de mentir.

─ Que... ─ Engoliu em seco. ─ Prefere deitar todos os quadros ao lixo do que vender alguma coisa para um Saltzman.

Carlo tentou disfarçar o riso, afinal nem só como Diego ou como Saltzman aquela jovem queria algo dele.

─ Está tudo bem? ─ O segurança perguntou ao amigo.

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