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Bom dia Amietes. Bom, aqui mais um capítulo porque amei os comentários e todas as ideias trocadas. Vocês são as melhores, muito obrigada por serem tão participativas. E Também porque quero agradecer a linda da @ScheilaBreganha que fez capas maravilhosas para Interligados. Já viram? São todas tão lindas que pedi ajuda para as Amietes de plantão, mas acho que vou usar uma por semana mesmo. Uhauahua Muito obrigada Scheila amei muito e fiquei muito emocionada por seu mimo. Palavras não chegam. Amei mesmo.

E como estou com pressa, tenho que sair. Aqui está o capítulo esperado! Ufa. Vamos só ver. Pelo menos é longo. Espero que gostem. Perdoem qualquer erro porque não tenho tempo de reler agora só depois. Beijos de amor

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Diego estava parado numa roda junto de alguns empresários, conversavam sobre negócios e patrocínios valiosos. O salão estava cheio de pessoas e Melina estava com os amigos da sua idade mais afastados, longe dos olhos críticos pela forma como bebiam e saíam para fumar. Ele achava estranho como sua prima mesmo ficando muito tempo fora da cidade, ainda conseguia manter e fazer novas amizades com tanta facilidade.

Jogadores famosos de ténis também estavam no recinto, assim como celebridades de variadas áreas. Todos se entrosavam, trocavam cartões e assistiam aos jogos que corriam nos grandes ecrãs. Ele não gostava muito daquilo, normalmente era Charmila que ia em seu lugar, mas agora estavam distantes, sem contar que as duas não se cozinhavam direito. Tinha preenchido o catálogo das apostas e sem dúvida ele confiara um alto valor na prima, sabia que mais cedo Melina morria do que aceitaria outro lugar no pódio que não fosse o primeiro.

Very beautifull ─ Ouviu a voz de um estrangeiro magnata dizer e voltou seu pescoço para saber a quem elogiava com tamanha precisão. Ficou estático ao ver Dior que se mexia entre a multidão a recolher copos e pratos vazios da mesa. Parecia tão distante, perdida no próprio trabalho que não enxergava mais nada ao redor.

Riu por dentro ao imaginar o que aquele homem diria se encarasse a língua acelerada que ela tinha, mas não deixou de pensar que mesmo depois de Carlo ter dito que aceitara a proposta para a exposição, ainda continuava a trabalhar sem parar. Uma mulher determinada.

Se sentiu compelido em ir até ela, porém não tinha nada para dizer e por isso apertou o copo em suas mãos, se perguntando a razão dela mexer tanto consigo. Nos últimos dias tinha dito para si que era apenas por ela o responder sempre a altura, agora não tinha mais certeza de nada, apenas andou até se aproximar e deixou o copo na bandeja que ela trazia.

Os olhos marrons se levantaram e o fitaram com um incêndio que o queimou. Não trocaram palavras, apenas Dior prensou os lábios e se afastou sem hesitar, causando um incómodo maior dentro dele. Tinha perdido a cabeça, mas o que esperava? Que ela o recebesse em abraços e como justificar aquela sua aproximação a uma pessoa igual a ela?

Voltou a se afastar, folgou o colarinho e passou o resto da noite a procurá-la pelo canto dos olhos, como um instinto estranho. Quando finalmente conseguiu convencer Melina a ir para casa, já o salão estava quase vazio e a prima falava com a língua enrolada.

─ Eu queria que tu fosses feliz. ─ Disse entre risos animados.

─ Eu sou feliz.

─ Não é, não. ─ Melina teimou dentro do elevador que os levaria para o último andar do Arranha-céus. ─ Como se algo estivesse desligado dentro de ti e que precisasse de ganhar vida.

─ Melina, o que é que entendes disso? Ainda és muito nova. ─ Passaram pelas portas e as luzes da sala se acenderam pelo sensor.

─ Não, não, Diego. Eu iria tolerar a Charmila se sentisse que ela não fosse apenas confortável para ti.

Interligados [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora