Acordo abraçada a Taylor e só então percebo a grande burrada que fizemos. Ainda assim, Sorrio. Levanto da cama com todo cuidado para não acorda-lo e vou até o banheiro. Faço minhas higiene matinais e tomo um banho. Visto meu roupão de veludo colorido e caminho silenciosamente até o guarda roupa. Separo um conjunto de peças íntimas preto da Calvin Klein e um look.
Termino de me arrumar e me viro para a cama. Encontro Taylor sentado sob os lençóis me encarando como se estivesse em uma espécie de tranze. Olho para meu namorado com um sorriso encantador e digo enquanto pego uma muda de roupas masculinas para ele no guarda roupa:
- Já estava achando que tinha te matado. - digo rindo então fico séria, lembrando de outro episódio em que perdi o controle.
- Você não o faria nem se quisesse. - ele sorri convencido e pega as roupas de minha mão.
- Vá logo. Te espero lá em baixo para o café. - caminho até a porta e paro ao ver sua cara de assustado.
- Café? C-com os seus pais? Coringa e Arlequina? - ele questiona nervoso.
- Não está com medo deles, né Morceguinho? Relaxa, ninguém aqui vai te matar... Vai ser divertido, você vai ver. Até porque vocês já se conhecem! - dou um beijo rápido em Taylor e saio.
Desco as escadas e vou para a cozinha. Encontro mamãe fazendo brownies de chocolate e panquecas de Nutella e morango. Subo em cima do balcão da cozinha e fico sentada, balançando os pés como fazia quando era pequena. Papai entra na cozinha rindo como o de costume. Ajudo mamãe a por a mesa e me sento.- Papai, mamãe, eu queria contar algo a vocês. - digo tímida e sorrio.
- O que houve querida?... Você não é mais virgem? Você está doente? - mamãe diz preocupada.
- Harley, não seja boba. Jade não é mais virgem a séculos! - papai diz entre risos. Nunca vou compreender seu jeito de pensar.
- Pai, não exagera... É que... Taylor passou a noite aqui. - digo e dou de ombros.
- Taylor... Seu namorado não é? O que foi adotado pelo Morcegão. - mamãe diz alegre.
- Ele mesmo. - me levanto e vou até ele na ponta da escada, dou outro beijo nele e o acompanho até a mesa.
- Como é bom vê-lo de novo, Genrrinho. - Papai diz em seu típico tom assustador.
- Também estou feliz em vê-lo, Joker. - Taylor diz meio irônico.
- Enfim... Aceita um Brownie? Fui eu que fiz. - mamãe diz com sua também típica, alegria.
- Claro, por que não? - Taylor pega um brownie e o mesmo explode em chantilly assim que ele o morde. Eu, mamãe e papai começamos a rir. - Eu já devia esperar por isso.
- Não são os melhores Brownies que você já provou, Morceguinho? - digo mordendo o meu brownie com um sorriso.
- São uma explosão de sabores. Literalmente. - ele diz e todos rimos.♥♥♥
Já é tarde. Taylor voltou pra casa depois do café e eu estou agora treinando. Golpeio o saco de pancadas e depois de algum tempo, saio de perto deste. Ativo a sala de treinamento de vôo e abro minhas asas. Levanto vôo com um pouco de dificuldade e passo pela primeira argola. Continuo voando e minhas asas começam a pesar cada vez mais. Passo pela última argola e despenco em direção ao chão. Bato a cabeça na quina da mesa de revólveres e desmaio.
Acordo deitada em uma espécie de mesa de metal em um quarto com pouca luz. Logo identifico o sótão de casa. Onde eu e meus pais fazíamos sessões de eletrochoque sempre que nos sentíamos mal ou batiamos a cabeça, pelo menos pra mim já que meus pais fazem isso o tempo todo.
Acho que esqueci de comentar que daqui a alguns dias será minha festa de aniversário. Finalmente vou poder sair daqui!... Ou não. Eu confesso que gostaria de ficar aqui. Estaria a salvo, com meus pais, meus amigos, e o homem que eu amo.
Ouço passos ecoarem pelo sótão mal iluminado, com apenas uma luminária no teto, apontando diretamente para meu rosto. Tento levantar mas noto que estou presa. Sinto minha cabeça latejar e vejo meu pai me entregar uma "cinta" dobrada ao meio para que eu morda. Faço o que ele pede, entorpecida pela dor de cabeça. Sinto choques irradiarem de minha cabeça para o resto de meu corpo. Meu cérebro parece estar fritando. Mordo com força a cinta e acabo derretendo parte da mesa com o descontrole de minhas mãos, deixando um tipo de pegada na mesa. Meu cérebro continua sofrendo choques até que perco o controle e arremesso meu pai contra a parede com um campo de força.
Abro os olhos e estes ficam vermelhos.Rio estéricamente e me levanto. Salto de cima da mesa e caminho até meu pai. Estendo a mão para o Coringa e quando ele se apoia em mim para se levantar, o deixo cair novamente e continuo a rir. Papai me olha e começa a rir.
Saio do sótão pulando e sorrindo como uma verdadeira louca. Ouço vozes na minha cabeça dizendo várias coisas que me fazem rir. Desco até a sala de estar e encontro mamãe com um sorriso no rosto e a caixa onde ela guarda a roupa que eu costumava usar quando participava dos crimes deles. Eu me autodenominava "Hearts princess", ou Princesa de Copas.
Pego a caixa das mãos de mamãe e começo a rir com algo que as vozes me dizem.
- O que elas estão dizendo querida?
- Estão dizendo que o Morcegão vai pirar quando ver que eu voltei... E o Morceguinho vai acabar perdendo a linha, de novo. - digo entre risos.
Subo correndo para meu quarto e visto minha roupa.
- Hora do show queridos! - digo fazendo uma pose de sóciopata com meu taco de golfe agora prateado, uma adaga na perna e minhas pistolas mágicas na cintura. - Hoje os Morcegos vão enlouquecer, Há há há!!!
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Oie! Tudo bom com vocês? O que acharam do capítulo? Eu prometi posta-lo ontem, eu sei. Mas, ouve alguns imprevistos e só agora estou conseguindo concluir.
Jade ficou doidinha das idéias. O que acham que ela vai aprontar no próximo capítulo? Será que o Morcegão pega ela dessa vez? Será que Taylor vai ajudar a prendê-la?
Enfim, sexta feira eu volto! Sintam saudades morceguinhos ;)
Ps: acabei de perceber que o capítulo foi postado com uma enorme falha. Podem me matar. Mas, agora é que eu fui ver. Desculpe.
Amo vocês.Ass: Geovana.
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Iron Girl- Entre Dois Mundos
FanfictionEu, sou Jade Quinzel Stark. Filha da bruxona imortal, Hécate, com o playboy irritante e bonitão do Tony Stark. É, eu estou ligada, sou filha do Banana de Ferro. Mas, como ele é um Banana, ele não criou a filha. Óbvio. Quem me criou foram os meus pa...