Julho é mês de férias

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          "É preciso descansar, para relaxar" Aproveite às férias!

                                                                            Ainda sobre o mês de julho;minha mãe viajou, foi para Teresina- Piauí com seu irmão, meu tio Josué

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                                                                            Ainda sobre o mês de julho;minha mãe viajou, foi para Teresina- Piauí com seu irmão, meu tio Josué. Para minha mãe a viagem foi uma novidade, pois ela quase não sai de casa para passear, e para mim a novidade foi ficar em casa sozinha com os meus irmãos.

Tudo nos gera aprendizado, crescimento e desenvolvimento.

     Os primeiros dias foram ótimos, pois não era difícil manter tudo organizado estando em casa, eu ficava atrás dos meus irmãos cobrando o que cada um tinha que fazer e deu tudo certo. Sim, eu fui a irmã mais velha, mais chata da vez.

Almoçavamos e jantavamos juntos todos os dias e cada uma fazia a sua parte. E aí deles, se não fizessem.

A verdade é que eu estava amando não ter hora para acordar (férias eu te amo). E estava amando ser a autoridade da vez.

Mas logo percebi que eu não nasci para ser dona de casa, pois ficar o dia todo no mesmo ambiente já estava me cansando.

Engraçado, antes eu não teria vontade de sair de casa, férias era meu momento de descansar e quando ela acabava eu ainda estava cansada.

Dessa vez, eu estava querendo viver.

Então; mesmo sem viajar para fora, resolvi montar meu pequeno roteiro de férias. Para começar fui com meu irmão a uma exposição chamada: Diálogo no escuro na Unibes Cultural.

       No intenso experimento, o convidado percorre quatro ambientes especialmente construídos, parque, cidade, mercearia e bar, totalmente sem luz e guiados por deficientes visuais.  A proposta da mostra é levar o visitante a explorar todos os demais sentidos como o tato, olfato e a audição, com sons da natureza, das ruas, relevos dos objetos, cheiro de frutas e folhas.

      As visitas acontecem em grupos de até oito pessoas e duram entre 45 e 60 minutos, uma viagem rápida, mas uma experiência para vida toda. Após percorrer todos os espaços, os visitantes são convidados a compartilhar a sua experiência com os outros participantes e dialogar com o seu guia, tendo a oportunidade de tirar suas dúvidas sobre a exibição e, mais ainda, sobre a vida cotidiana dele. 

                     A experiência foi enriquecedora, no começo senti uma pequena angústia ao adentrar em um ambiente totalmente escuro, mas depois consegui viver o experimento e foi uma das melhores exposições que participei na vida.

 Os dias em casa  levaram - me  a muitas reflexões, eu sentia - me mais madura emocionalmente e refletia que queria focar em determinados assuntos ou áreas em minha psicoterapia.

Já havia passado as resistências e a carência em falar. Agora eu queria objetividade, agora eu estava disposta a aventurar-me para dentro de mim.

Terminei nessas férias a carta para a minha psicóloga. E lhe comprei o livro: Viagens de uma psicóloga em crise; da psicóloga Graziela bergamine. Como o dia do psicólogo é comemorado no dia 27 de agosto, resolvi que entregaria para Patrícia próximo a está data.

Também li neste mês, este mesmo livro no qual a psicóloga fala do lado positivo das crises, fala sobre mudança e tantos outros temas.

Também assisti muitos vídeos da autora, disponíveis no YouTube, cadastrei meu e-mail e passei a receber textos de reflexões super interessantes.

A Internet é um ótimo meio para aprendemos e desenvolvermos nossos conhecimentos sobre a mente. No YouTube é possível encontrar vários vídeos que nos auxiliam em nosso autoconhecimento.

Além de ir à está exposição com meu irmão, assisti uma peça de teatro,um monólogo cômico : Fale mais sobre isso, com a atriz: Flavia Garrafa.

Flávia interpreta uma terapeuta um pouco perdida em inquietações pessoais, tarefas familiares e futilidades

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Flávia interpreta uma terapeuta um pouco perdida em inquietações pessoais, tarefas familiares e futilidades. Por seu consultório, quatro pacientes (todos representados pela própria atriz); um sujeito que acha que é Deus, uma velhinha fofa que só fala palavrão, um homem que usa cronogramas para tudo e uma moça que foi trocada pelo marido. Dividem questionamentos e alguns motivos para o público dar boas risadas.

A peça foi engraçada mas me vi muito nos pacientes o que me causou inquietação ao princípio.

Fiquei boquiaberta ao perceber que os relatos, os dilemas dos pacientes eram parecidos com os meus e que apesar de sentir que eu sofria tanto sozinha, o que se passava pela minha cabeça era mais comum do que eu poderia imaginar. E estava ali sendo retrato numa peça de teatro.

Me senti por alguns instantes ridicularizada. Até refletir que de um jeito humorado a atriz e também psicóloga Flávia garrafa quis nos leva a refletir : o desejo e a capacidade de mudança pessoal, unindo para isso; psicologia e o teatro.

Fale mais sobre isso, tornou - se uma das minhas frases mais usadas, desde então.

No fim das férias, minha mãe retornou, no dia fiz um belo almoço para ela e meus tios.  Foi de fato um lindo dia.

Após isso meu pai começou a ter uma gripe forte, seguida de febre. Mas como homem teimoso não queria ir ao médico. Meu pai havia se separado da minha mãe em 2015, ele estava morando com outra mulher que não conhecíamos e nem tínhamos vontade de conhecer, já que a separação se deu por conta do caso que ele teve com ela.

Porém tínhamos um bom relacionamento com meu pai, ele nos visitava frequentemente e não havia necessidade de irmos até onde ele morava e nem ele fazia questão.

Em um dos dias que ele não aguentou de tanto mal estar foi ao médico e o mesmo lhe indicou um tratamento no qual ele teria que tomar uma injeção por sete dias seguidos. A razão era para matar uma bactéria que estava em seu corpo.

Tudo então estava indo bem.
Era só seguir o tratamento.

Minhas férias estavam chegando ao fim e eis que no meu último dia em casa às 21h a  mulher do meu pai liga e diz:

- Palloma seu pai precisará fazer uma cirurgia de emergência se você quiser vê - lo antes da operação precisa vir agora ao hospital.

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Nos próximos capítulos do livro começarei a falar sobre uma fase que não foi fácil: saúde do meu pai.

Mas foi um tempo propício para crescimento e amadurecimento emocional.

Até a próxima!

Obrigada por acompanhar!
Não esqueça da estrela....gratidão.

Antes e Depois Da TerapiaOnde histórias criam vida. Descubra agora