19 de março de 2005

19 2 0
                                    


  -Não entendo, por que estou neste lugar? – eu estava assustada- Na verdade, onde estou?

-Estamos a caminho da minha casa Mary, você não enxerga, por isso não sabe onde está. –escutei o meu novo amigo, com uma voz meio preocupante.

-E por que estou indo? –eu perguntava meio assustada ainda.

-Porque eu e meus amigos queremos que more com a gente. –respondeu ele sendo paciente.

-Por que vocês querem?

-Porque nós nos preocupamos com você.

-Entendi... Bem –continuei a falar- eu esqueci o seu nome, qual e mesmo?

-Meu nome e Hyoga, Mary.

-Como sabe meu nome?

Tá, eu sei, eu estava sendo irritante.

-Quando eu a resgatei eu tive que procurar arquivos de todos os orfãns.

-Ah sim.

Senti ele me puxando pelo o braço, e me ajudando a andar pela as ruas.

Eu nasci cega, e nasci com 2 doenças. Hemolacria (doença onde a pessoa pode chorar sangue) e S.D.L. (sintomas da loucura). Minha mãe morreu quando eu tinha duas semanas, e meu pai me abandonou em um orfanato, que agora, estava em cinzas. Mas teve uma coisa boa em o orfanato pegar fogo, porque eu conheci o Hyoga. E a única coisa ruim e que Hurone estava mal, quase morta pelo o que sei.

Hurone era minha babá, ela que fez eu me aceitar, mesma cega e com as doenças, ela me ensinou a andar sem a bengala, ela sempre me ajudou.

Além dessas doenças e a deficiência, eu tenho uma maldição, onde o meu tempo e mais acelerado, então eu que tenho dois anos, pareço que tenho oito pelo o meu corpo, mas eu não envelheço, essa e a única coisa boa da maldição. Quando o meu corpo for de uma menina de 20 anos eu vou permanecer do mesmo jeito pelo o resto da minha vida.


-Você está bem? –perguntou o Hyoga- Não está machucada?

-Eu estou bem, só um pouco suja. –respondi.

-Como você se sente sendo cega? – eu sentia ele me olhando.

-Mal, né? Mas eu tenho que aceitar, porque eu acho que este é o meu destino.

-Será que podemos mudar este seu destino? –ele perguntou mais alegre.

-Eu creio que não. Curar cegues deve ser difícil. –respondi, desabando a alegria dele.

-Por que você e tão negativa? –ele perguntou rindo.

-Não tem o porque eu ser positiva. –respondi meio sem graça.

-Claro que tem. Nem sempre temos alegrias nas nossas vidas, mas também precisamos da confiança ao nosso lado.

Eu parei de andar e abaixei a cabeça.

-Que foi? -ele também parou.

Eu não respondia, só olhava para baixo.

-Mary?

Suspirei e apenas falei "Vamos mudar de assunto".

Peguei o braço de Hyoga e ele ainda me guiava.
***
Depois de uns 15 minutos nós estávamos na frente da casa dele.

Hyoga continuou me guiando pela a casa e me levou para um quarto.

-Aqui vai ser o seu quarto. –falou Hyoga – Se precisar de algo e só me chamar.

-Hyoga... Só tem um problema... -eu não acredito que ia falar, mas eu ia morar com ele, então e melhor ele saber – Eu não consigo dormir sozinha.

-Sem problemas, eu pegarei um colchão e dormirei aqui com você.

-Obrigada. –sorri mais animada.

Eu comecei a ouvir os passos dele se aproximando de mim.

-Bem-Vinda Mary.

Ele me abraçou, e eu corei muito. Ele logo separou, na verdade, logo não, ele demorou um pouco para me soltar.

-Tomara que goste de abraços. –ele riu- Porque eu amo abraçar.

-Eu na verdade nunca recebi um abraço. –falei meio desanimada.

-Então eu fui o primeiro?

Eu assenti coma cabeça.

-Então foi o maior prazer.

Eu sorri meio corada.

Eu acabei de chegar em uma casa e jáestou apaixonada por um garoto... Estou vendo que vai dar merda.
***
Caiu a noite muito rápido. Eu conheci o resto da"família" de Hyoga, eles são muito agradáveis, e não se importaram de ter uma garota cega entre eles.

-Está gostando daqui?

Perguntou Hyoga penteando o meu cabelo(eu não obriguei, ele simplesmente começou a pentear o meu cabelo).

-Sim, você e sua família são muitoagradáveis.

-Para falar a verdade, não somos bem uma família.

-Como assim?

-A gente se conheceu quando eu tinha quatro anos. –ele me virou para ele- Eles são organizadores de missões para pessoas que tem deficiência, como você, ou para pessoas que tem poderes que seja de menor. Eles cuidam dos orfãns e os transformam em pessoas generosas e bem cuidada. Mas acabamos nos consideramos uma Família. Mas nem todas as crianças querem ficar aqui .Você vai aceitar ficar aqui, né? –o jeito de falar dele mudou.

-Se você e a sua família quiser...

Ele me abraçou forte.

-É claro que queremos!

-Então eu fico. – abracei ele também.



Meu nome é... Mary... Mary FernandaWhere stories live. Discover now