07 de Janeiro de 2013

4 0 0
                                    

 Lá estava eu com o Pablo em um piquenique em um parque.

-Vem cá Pablo.

Pablo tinha alguns meses, e ele parecia ter quatro anos. A minha maldição estava se espalhando...

Ele me abraçou.

-Mãe, por que eu aprendi a falar e a andar tão rápido?

-Acho que já está na hora de você saber. Você tem uma maldição, 'O tempo acelerado' essa maldição você cresce bem mais rápido que o normal. Você acha que eu tenho quantos anos?

-14.

-Eu tenho 10. Viu? Isso é normal. Mas o bom é que sua inteligência e mais rápido.

Ele riu e me abraçou de novo.

-Mãe, aquele não é o papai? –ele chamava assim o Hyoga, mesmo sabendo que ele não é o verdadeiro.

-Como assim? –eu levantei e fui atrás de uma arvore.

Era ele mesmo, com a Carla. Eu não acredito, com a Carla?

Eles estavam conversando, Hyoga parecia irritado, e Carla com um sorriso sarcástico. Eles estavam discutindo sobre algo. Carla se aproximava dele enquanto ele gritava. Ela puxou ele pela a camisa e beijou ele. Hyoga não separou, ele retribuiu.

Eu me afastei da arvore e fui até Pablo.

-Vamos embora Pablo.

Peguei a cesta de piquenique e peguei a toalha e fui até a moto e guardei nos bolsos do lado da moto. Coloquei Pablo na frente da moto e coloquei o capacete nele. Sentei atrás dele e coloquei o meu capacete.

Caiu algumas lagrimas enquanto eu acelerava. Eu não acreditava... Com a minha inimiga? Por que tinha que ser ELA?

Cheguei em casa e joguei as chaves na bancada da cozinha e entrei no quarto de Pablo com ele e dormi junto com ele na cama dele.

***

Acordei com Hyoga me balançando.

-Acorda Maria, o jantar está pronto.

Eu olhei para o lado e não vi Pablo.

-Onde está o Pablo?!

-Assistindo TV.

Eu levantei rapidamente e ia passar pela a porta, mas Hyoga me segurou e sorriu.

-Eu te amo Maria. –ele tentou me dar um beijo.

Desviei meu rosto.

-Você deve falar a mesma coisa para a Carla.

Sai do quarto e Hyoga veio atrás.

-Como assim?

-Você ainda pergunta? Não foi legal o seu passeio no parque com ela?

-O que? –ele me segurou pelo o braço de novo.

-Para de fazer perguntas! Eu vi...

Pablo veio até minha e segurou minha mão e abraçou minha perna esquerda.

-A gente viu... –Pablo falou abraçando mais forte minha perna.

-Vocês estavam lá? –ele soltou meu braço- Olha, eu sei explicar.

-Não precisa, eu só quero comer. –peguei Pablo no colo e fui até a mesa.

Sentei ele a mesa e peguei comida para ele. Peguei comida para mim e sentei do lado dele.

Comecei a comer meio nervosa.

Hyoga sentou na minha frente.

-Deixa eu explicar?

-Não.

-Maria, para de ser teimosa.

-Já que teimosa começa com T vamos mudar para Traira!

-Maria, eu só quero me explicar.

-Por que não vai com a Carla, ela é melhor do que eu.

Peguei meu prato e sai da copa. Ele veio atrás de mim.

-Eu não quero ela, eu quero você.

-E por que estava com ela então? –olhei ele querendo chorar.

Ele me olhou com um olhar magoado.

-Eu estava com ela para ela não te machucar.

-Como assim?

-Ela consegue te atingir Maria. O controlador de Cronos é o pai dela. Se eu não ficasse com ela por uma semana, ela te mataria. E você sabe que você é o meu maior ponto fraco.

-Não precisava Hyoga. Cronos se controla quando vem me atacar, mesmo no controle de Kairós, Cronos nunca me machucaria. –eu coloquei um pouco de comida na boca e falei com a mão na boca e de boca cheia- Não precisava.

-Eu não sabia. Eu só estava com medo de te perder. Eu não quero perde-la. Quero te-la até o final da minha vida.

Eu sorri e coloquei o prato de comida na bancada da cozinha e o abracei e ele me abraçou forte também.

-É um milagre você largar o prato de comida para me abraçar.

-Se sinta especial. –ri e abracei ele mais forte.

Meu nome é... Mary... Mary FernandaWhere stories live. Discover now