Lá estava eu com o Pablo em um piquenique em um parque.
-Vem cá Pablo.
Pablo tinha alguns meses, e ele parecia ter quatro anos. A minha maldição estava se espalhando...
Ele me abraçou.
-Mãe, por que eu aprendi a falar e a andar tão rápido?
-Acho que já está na hora de você saber. Você tem uma maldição, 'O tempo acelerado' essa maldição você cresce bem mais rápido que o normal. Você acha que eu tenho quantos anos?
-14.
-Eu tenho 10. Viu? Isso é normal. Mas o bom é que sua inteligência e mais rápido.
Ele riu e me abraçou de novo.
-Mãe, aquele não é o papai? –ele chamava assim o Hyoga, mesmo sabendo que ele não é o verdadeiro.
-Como assim? –eu levantei e fui atrás de uma arvore.
Era ele mesmo, com a Carla. Eu não acredito, com a Carla?
Eles estavam conversando, Hyoga parecia irritado, e Carla com um sorriso sarcástico. Eles estavam discutindo sobre algo. Carla se aproximava dele enquanto ele gritava. Ela puxou ele pela a camisa e beijou ele. Hyoga não separou, ele retribuiu.
Eu me afastei da arvore e fui até Pablo.
-Vamos embora Pablo.
Peguei a cesta de piquenique e peguei a toalha e fui até a moto e guardei nos bolsos do lado da moto. Coloquei Pablo na frente da moto e coloquei o capacete nele. Sentei atrás dele e coloquei o meu capacete.
Caiu algumas lagrimas enquanto eu acelerava. Eu não acreditava... Com a minha inimiga? Por que tinha que ser ELA?
Cheguei em casa e joguei as chaves na bancada da cozinha e entrei no quarto de Pablo com ele e dormi junto com ele na cama dele.
***
Acordei com Hyoga me balançando.
-Acorda Maria, o jantar está pronto.
Eu olhei para o lado e não vi Pablo.
-Onde está o Pablo?!
-Assistindo TV.
Eu levantei rapidamente e ia passar pela a porta, mas Hyoga me segurou e sorriu.
-Eu te amo Maria. –ele tentou me dar um beijo.
Desviei meu rosto.
-Você deve falar a mesma coisa para a Carla.
Sai do quarto e Hyoga veio atrás.
-Como assim?
-Você ainda pergunta? Não foi legal o seu passeio no parque com ela?
-O que? –ele me segurou pelo o braço de novo.
-Para de fazer perguntas! Eu vi...
Pablo veio até minha e segurou minha mão e abraçou minha perna esquerda.
-A gente viu... –Pablo falou abraçando mais forte minha perna.
-Vocês estavam lá? –ele soltou meu braço- Olha, eu sei explicar.
-Não precisa, eu só quero comer. –peguei Pablo no colo e fui até a mesa.
Sentei ele a mesa e peguei comida para ele. Peguei comida para mim e sentei do lado dele.
Comecei a comer meio nervosa.
Hyoga sentou na minha frente.
-Deixa eu explicar?
-Não.
-Maria, para de ser teimosa.
-Já que teimosa começa com T vamos mudar para Traira!
-Maria, eu só quero me explicar.
-Por que não vai com a Carla, ela é melhor do que eu.
Peguei meu prato e sai da copa. Ele veio atrás de mim.
-Eu não quero ela, eu quero você.
-E por que estava com ela então? –olhei ele querendo chorar.
Ele me olhou com um olhar magoado.
-Eu estava com ela para ela não te machucar.
-Como assim?
-Ela consegue te atingir Maria. O controlador de Cronos é o pai dela. Se eu não ficasse com ela por uma semana, ela te mataria. E você sabe que você é o meu maior ponto fraco.
-Não precisava Hyoga. Cronos se controla quando vem me atacar, mesmo no controle de Kairós, Cronos nunca me machucaria. –eu coloquei um pouco de comida na boca e falei com a mão na boca e de boca cheia- Não precisava.
-Eu não sabia. Eu só estava com medo de te perder. Eu não quero perde-la. Quero te-la até o final da minha vida.
Eu sorri e coloquei o prato de comida na bancada da cozinha e o abracei e ele me abraçou forte também.
-É um milagre você largar o prato de comida para me abraçar.
-Se sinta especial. –ri e abracei ele mais forte.
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Meu nome é... Mary... Mary Fernanda
Dla nastolatkówUma história de ficção, aventura e romance. Baseados com nomes de personagens de séries. Conheçam Mary e sua "família", e o seu grande amor, Hyoga, criada por ele a vida inteira, mas desperta algo sobre ele. Mas o que a assusta são as maldições e d...