27 de Fevereiro de 2006

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 Era noite ainda, era duas da manhã, eu estava na janela pensando. Hyoga e Lari estavam dormindo na beliche nova. E eu ainda acordava. Ficava pensando o por que tenho está gargantilha com o simbolo do signo de peixes. 

 É estranho. A única coisa que sei dele, é que meu pai deixou para mim... E que significa algo, algo que eu mesma tenho que descobri.

Senti alguém me abraçando por trás, e eu corei muito virando para trás. Era o Hyoga, com certeza deve ter tido pesadelo.

-Tá tudo bem Hyoga? –abracei ele também.

-Agora está. –ele estava chorando- A única coisa... É que eu não quero te perder... –ele me abraçou mais forte.

-E não vai, eu estou aqui, sempre estarei.

Ele me olhou ainda chorando e me abraçando. Eu estava olhando ele preocupada. Ele começou a passar a mão no meu rosto. A mão dele estava gelada, não era novidade, mas ele estava um pouco pálido, e aqueles olhos azuis claro estavam mais claros ainda, ele estava soando muito.

-Certeza que está bem? –eu perguntei mais preocupada.

-Sim. –ele sorriu- Eu fico assim quando tenho pesadelo.

Eu passei a mão no rosto dele também.

-Eu estou aqui, não precisa ter medo de nada. –eu falei o abraçando.

-Eu quero dormir com você hoje, pode? ... Só para ter certeza que não irei te perder mesmo.

-Claro. Não se preocupe, tá? Eu estou viva, e estou aqui.

Ele me abraçava cada vez mais.

-O que está fazendo acordada ainda? –ele me soltou devagar- Teve pesadelos também?

-Não. É que não consegui dormir.

-Ah sim. Mas agora vamos dormir, que hoje a gente tem que acordar cedo.

Eu assenti e nos deitamos na cama.

Eu ainda pensava no que significava a gargantilha, e ficava mexendo nela. Hyoga estava dormindo abraçado em mim. Eu virei para Hyoga e passei a mão naquele cabelo loiros e bagunçados, era tão bom, mas ao mesmo tempo ruim... Eu estava me apaixonando por ele...

Cai no sono, e no me sonho aparecia lembranças da minha mãe... De quando ela morreu...

No meu sonho era assim.
***

-Você nunca matará minha filha!

Uma mulher loira de olhos verdes, machucada e gritava, muitas vezes, a mesma coisa. Ela segurava uma cesta com um bebê dentro... Acho que este bebê era eu...

-Me estregue! –gritava um homem, na verdade era Podeidon, Deus dos Mares- Ela não pode governar o mundo!

"Governar o mundo" O que será que ele quis dizer com isso?

-Por que não?! Ela vai ser uma ótima Athena! –a mulher gritava chorando- Não a mate, por favor!

-Ela morrerá hoje!

-Vamos ver então... –ela colocou a cesta no chão e ficava na frente- Primeiro terá que passar por mim! -ela colocou uma armadura de virgem- Eu sou Chirlene de Virgem! E o meu dever e proteger Athena até a morte!

Poseidon ficou nervoso. Os dois lutaram por alguns minutos. Chirlene ficava ainda de pé na frente da cesta, ela não desistia, ainda de pé protegendo a bebê, ela estava toda machucada, quase morta, mas ela não caia, e se caisse levantava novamente.

-Chii de Virgem, desista! Eu sou um Deus! Não tem como me matar!

Ela estava olhando para baixo com respiração ofegante.

-Ah é? Então por que caiu na MINHA armadilha? –ele começava a ser sugado pelo o chão- Você que morrerá hoje!

Ele levantou o Tridente e apontou em direção as duas.

-E sua bebê também!

Ele jogou em direção a bebê. Antes de acertar a bebê Chii ou Chirlene, entrou na frente, caindo em cima da cesta e olhava a bebê chorando.

-Nunca... Desista... Dos seus... Sonhos...Minha querida... Athena...

Meu nome é... Mary... Mary FernandaWhere stories live. Discover now