Meu nome é... Mary... Mary Fernanda

14 de Fevereiro de 2006

 Eu estava dormindo até ser acordada com um balde de água gelada na cara, e nós Nekos(humanos meio animal) ODIAMOS água gelada. Tadinha da pessoa que fez isso.

Só dei um murro na cara da pessoa. Tadinho do Hyoga, foi agredido.

-Maria!! –gritou Hyoga com o balde d agua na mão e o nariz sangrando.

-Foi você então?! Eu reconheço essa voz em qualquer lugar! –gritei com ele furiosa.

-Tá, esquece! Agora se arruma rápido! Tenho notícia para você! Mas só irei falar depois que tomar banho e se vestir.

-Você é um mala.

-Sou o mala que te ama, agora vai. –ele riu- É uma ótima notícia.

-Táaaaa.

***

Depois que tomei banho e me vesti, eu fui até Hyoga.

-Fala. –eu estava com aquela cara de sono daquelas- Fala logo para eu voltar a dormir.

-Você só vai dormir quando chegarmos em casa. –ele se aproximava de mim, acredito que com um sorriso- Maria, a gente vai ir fazer uma cirurgia para curar sua cegues.

Arregalei os olhos e senti a mão dele passando no meu rosto.

-Eu disse que podia mudar o seu destino. –ele falou e me abraçou.

-Então eu vou enxergar essa pessoa feia que está me abraçando? Estou ferrada.

Sei que e crueldade, mas para mim, o Hyoga era feio, mesmo eu não o enxergando. Tadinho do Hyoga.

-Eu sou lindo, é que você não enxerga.

-Que bom que eu não enxergo.

-Para com isso Mary Fernanda! –quando ele não me chamava de Maria era porque ficou bravo comigo.

-Desculpa...

-Tudo bem. Agora vamos!

Ele puxou o meu braço e saiu correndo pela a porta comigo.
***
Eu não cheguei muito bem lá, porque o Hyoga me derrubou no chão QUATRO vezes, meu rosto estava ralado e o joelho também, o Hyoga teve que me carregar no colo, porque andar com o joelho ralado é muito ruim.

-Chegou a minha paciente! Ahn... Dá para ver que não foi tão boa a viagem para cá. –aquele mesmo cara.

-Pergunta para este panaca que está me carregando! –gritei no meio naquele lugar mesmo, de tanta raiva que eu estava.

-Bem! Não iremos falar disso! Vamos para a cirurgia!

E lá fui eu para a cirurgia.
***
Depois de uma hora e meia eu sai da cirurgia, mas eu estava vendada.

-Está pronta Mary? Para ver o mundo verdadeiro?

-Eu sempre estive pronta.

-Para uma menina de 3 anos você e bem espertinha, e bem corpuda. –disse o cara.

-Dá para respeitar a Mary?! –gritou Hyoga com ele.

-Tá. Vamos esquecer isso, e vamos ver se a cirurgia valeu a pena. –ele começou a tirar a venda- Abra os olhos bem devagar.

Eu obedeci. Abri bem devagar. Na hora que eu abri eu me surpreendi. Eu estava vendo tudo! Eu sorri para mim mesma!

-Eu estou enxergando Hyoga! Eu estou enxergando! –quando eu olhei o Hyoga me surpreendi mais ainda- Realmente, você não é tão feio quanto eu imaginava.

-Maria! –ele corou e riu- Mas o bom que esta enxergando! –ele me abraçou, como sempre- Que bom que deu certo.

-Obrigada Hyoga.

-Foi um prazer.

Sorrimos um para o outro.

***
-Sério eu imaginava você muito feio!–zoei ele.

-Viu como você imaginou errado? –ele me zoou também.

Eu e ele estávamos voltando para casa .