30 de Setembro de 2009

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 Eu estava treinando com o Senhor Shion até um retardado vir me chamar, que nem um retardado.

-Maria! Missão nova! –era o Hyoga- E no seu antigo orfanato.

-No meu antigo orfanato? –olhei ele- O que iremos fazer lá?

-O Senhor Albafica irá explicar. Vamos!

-Amanhã treinamos Senhor Shion.

Ele assentiu com a cabeça e eu sai correndo com Hyoga.

Chegamos lá e o Senhor Albafica estava nos esperando.

-Chegaram. Preciso que vocês vão ao orfanato Santa Luz e veja o motivo do incêndio, e procure também alguns arquivos de orfãns e pertencem, principalmente o seu Mary.

-Sim!

Eu e Hyoga fomos correndo.
***
Chegamos ao orfanato. Entramos e começamos a vasculhar.

-Maria, você que sabe cada cômodo daqui, você deve se lembrar aonde ficava os arquivos.

-Eu era cega Hyoga, eu só lembro de olhos fechados.

-Então feche os olhos e comece a andar, eu estarei atrás de você.

-Tá. –fechei os olhos e comecei a andar devagar e fui em direção a uma sala secreta, onde ainda estava inteira-Aqui, os arquivos estão aqui.

-Ótimo trabalho Maria! Agora vá para o seu antigo quarto e veja se tem algo por ai seu.

Eu fechei meus olhos de novo e subi as escadas seguindo a mesma trajetória que eu fazia antes quando eu era cega. Cheguei no meu antigo quarto e abri os olhos. Tudo em cinzas, só sobrou a cama e o guarda-roupa.

Fiquei um tempo parada observando o quarto da porta. Fui até a cama e vi um cartão e uma rosa branca, peguei o cartão e li.

"Minha querida pequena Mary,
você deve ter raiva de mim, mas saiba que a amo

e queria estar com você todos os dias. Está rosa Branca

em sua cama e para mostrar meu amor por você.
Do seu pai"

-Se me amasse estaria aqui comigo! Comigo! Não com Hades!

Comecei a chorar. Minhas lagrimas de sangue caia na carta, manchando com o meu sangue. Peguei a rosa e comecei a apertar com raiva. Os espinhos da rosa me machucavam, caindo mais sangue das minhas mãos.

Do nada a rosa começava a me machucar mais, e começava a entrar em minha pele. A dor era imensa, não aguentei, gritei muito e chorava mais. Algo negro me dominava, era como se as raízes da rosa me dominasse. Um dos meus olhos ficou vermelho e as mechas azuis de meu cabelo ficavam vermelhas. Aquilo doía muito. Comecei a gritar o Hyoga sem parar. Eu estava ficando fraca, perdendo minhas forças e nascendo outras terríveis.

Hyoga rapidamente estava na porta e me ajudava ficar de pé.

-Eu não estou aguentando Hyoga! Está ardendo de mais! Como se fosse fogo entrando em minha pele! –eu chorava e abraçava Hyoga com dificuldade- Eu não vou aguentar...

-Fica calma! –ele me pegou no colo e saiu correndo comigo no colo.

Eu não aguentei, desmaiei no meio do caminho.

***

Acordei em um hospital, imobilizada com dois tubos em minha boca me ajudando a ter ar. Eu ainda estava dominada, e ainda doía.

Senti uma mão na minha. Eu não conseguia ver quem era, mas sentia que era um adulto.

-Maria... Eu sinto muito. –era a voz de Shion.

Ele se levantou e eu consegui ver ele melhor.

-O que... Aconteceu? –falar com aquele negocio na boca era ruim, mas eu precisava saber.

-Você mexeu em uma rosa branca, onde ela te dominou. Que reação teve quando a viu?

-A ... Pior... Possível...

-Por que?

-Meu... Pai... Deixou com... Um bilhete... Eu li... E não gostei... Chorei... E comecei a... apertar a rosa... Ela me machucava... Com os espinhos... Mas a raiva era tanta... Eu não me importava... Mas ela começou a entra em mim... Ela inteira.

-Entendo. Mas essa rosa Mary, era perigosa. Dependendo da reação que você tivesse, ela te daria azar, ou sorte. Você teve uma reação como se não gostasse e de sofrimento, então ela te deu azar. Se você tivesse tido uma reação boa, ela poderia te curar das doenças... Ou trazer as coisas que você quisesse.

Meu nome é... Mary... Mary FernandaWhere stories live. Discover now