Meu nome é... Mary... Mary Fernanda

05 de Maio de 2010

 Abri meu olhos lentamente. Vi Cronos e Hyoga do meu lado direito.

Hyoga levantou na hora que viu que eu abri os meus olhos.

-Você está bem? –ele segurou a minha mão direita.

-Onde eu estou?

-No hospital... Seu braço foi arrancado... Foi encontrada em um beco.

-Eu estou preparando um robótico para você Mary... –Cronos comentou enquanto estava enciumado de mim e Hyoga, ele estava incomodado- Amanhã mesmo eu trago...

Olhei ele e dei um sorriso.

-Obrigada...-olhei Hyoga e percebi que ele tinha um curativo no braço- O que aconteceu?

-Transferi metade de meu sangue para você... Se não você iria morrer...-ele respondeu se sentando ao lado da maca.

-Não precisava...

-PRECISAVA SIM!! –Hyoga estava nervoso do nada...

Olhei ele assustada.

-Q-quer dizer... Eu não quero que morra... –ele coçou a nuca meio incomodado.

-Aconteceu algo que eu não saiba? –perguntei me sentando.

Todos ficaram quietos... Ninguém falava um piu... E quando Hyoga ia falar uma enfermeira entrou na sala. E pelo o jeito que me olhava não gostava nem um pouco de mim. Ela não falou nada apenas entregou algo na mão de Hyoga e saiu. Ele sorriu meio sem jeito... Eu já tinha me tocado... Hyoga me traiu durante o tempo que eu estava inconsciente...

-Não precisa mais me explicar...-olhei para o lado.

-M-Maria... –ele segurava a minha mão mais forte- Me perdoe...

Eu puxei minha mão o fazendo soltar, o encarei e levantei. Fui até a mesinha que tinha do lado da minha maca e peguei minhas roupas e comecei a me vestir, era difícil sem um braço...

-Deixe-me ajuda-la –ele pegou meu braço e eu puxei novamente e o encarei colocando minha blusa.

Eu não falava nada só o encarava e logo fui até a janela e pulei, cai de pé e sai correndo.

***

Fui até o cemitério e fui até o tumulo da minha mãe. Eu sentei na frente dele e chorei muito. Além de ter uma mudança radical, eu perdi o meu braço e a pessoa que eu mais amo me traiu... COM UMA ENFERMEIRA.

***

Acordei na frente do tumulo de minha mãe. Hyoga estava de pé e de costas na minha frente. Estava com as mãos no bolso e olhava para cima chorando.

Eu levantei sem fazer um barulho se quer e ia começar a andar, mas ele me abraçou. Eu fiquei sem reação... Não sabia o que faria...

Peguei uma faca que eu tinha em meu bolso e ia matar Hyoga, eu ia enfiar a faca em sua nuca.

-Eu mereço Maria... Eu mereço...-ele chorava ainda me abraçando- Pode me matar! Eu... não devia ter te traído...

Eu ia enfiar, mas parei no meio do caminho e soltei a faca. Passei a mão lentamente nos cabelos dele... Eu não conseguia mata-lo.

-M-Maria? –ele me soltou lentamente me olhando- N-não vai me matar?

Eu enfiei uma agulha na cintura dele, ele caiu dormindo no chão.

-Você não... –coloquei a mão no bolso dele e peguei as chaves da moto dele. Mesmo sem um braço eu ainda sei dirigir- Eu já volto para te pegar meu amor.