Meu nome é... Mary... Mary Fernanda

24 de Fevereiro de 2006

  -Vamos começar Maria.

Hyoga hoje ia começar a me treinar, para eu tentar me tornar uma cavaleira.

-Primeiro, qual das armas você escolhe? –ele mostrou algumas armas, eu escolhi o machado, sempre achei o melhor- Então Maria, me ataque!

-Cara, você e chato, mas eu não irei te atacar.
-Maria! Vai logo!!

-Então me não xingue depois.- Falei e ataquei, mas ele defendeu- Por que tenho que te atacar?

-Porque eu sou o único que e treinado, e que é o seu amigo.

-Está me dizendo que eu não tenho amigos?

-Exatamente.

Nessa hora eu fiquei brava, e o ataquei com toda a força. Pulei para cima dele com a intenção de acertar a cabeça dele com o cabo do machado. Ele pulou para trás desviando. Eu corri até ele e tentei acertar a barriga dele com o machado, mas ele desviou e pegou o cabo do machado, ele puxou, com muita força que fez eu cair no chão.

Ele me olhou com o machado na mão.

-Não e tão mal quanto eu pensei. –ele falou me ajudando a levantar- da uma volta pela a floresta, descanse bastante.

-Mas eu não estou cansada!

-Vai logo.
Nunca discuti com o Hyoga, então eu fiz o que ele disse. Andei pela a floresta. Era a primeira vez que eu estava vendo as plantas, as arvores e o chão de terra.

Eu vi de longe uma casa pegando fogo, eu fui correndo até lá. Quando eu cheguei lá, vi uma garota na frente da casa chorando, chorando muito, ela estava toda suja, e seus olhos vermelhos estavam sangrando, todo o seu corpo estava. Fiquei preocupada e fui até lá.

-Garota, era sua casa? –eu estava atrás dela, e ela olhou pra mim e assentiu com a cabeça- Tinha alguém lá dentro? –ela assentiu de novo- Quem?

-Minha família! –ela respondeu chorando- Mataram minha família por minha culpa! Minha culpa!

-Por que matariam sua família por causa de você? –perguntei a olhando.

-Porque sou uma Ajin! Eles pensaram que minha família também eram! E os mataram e botaram fogo na casa!

-Uma Ajin? O que é isso?

-É uma pessoa que não morre... E que tem um fantasma que o protege... Um fantasma Preto...

-Interessante.

Eu olhei lá dentro da casa e vi dois corpos sendo queimados.

-Vamos sair daqui... –falei olhando para o lado.

-Eu nem te conheço! Eu não vou com você!

-Tudo bem... Eu entendo. Mas se precisar, é só me seguir. –sai andando e falei- Ah! Eu trabalho em curas! Se precisar é só chamar!

Eu continuei andando. "Ela deve estar sofrendo muito... É... Ver a família morrer em chamar não deve ser bom..." Pensei andando.

Eu andava lentamente, até que escutei alguém gritar e um rugido. Fui correndo até este lugar, e achei aquela garota sendo atacada por um urso. Provavelmente ela veio atrás de mim e se deparou ao urso. Peguei um machado que estava grudado em uma arvore e cortei o urso ao meio.

-Você está bem?!

-T- Tô... –ela respondeu me olhando- Obrigada.

Fui até ela e a ajudei a levantar.

-Eu quero ser sua seguidora! Quero ser a pessoa mais fiel que você já conheceu! Eu sempre estarei ao seu lado para tudo! TUDO! Eu quero que seja minha líder, minha inspiração, que me treine! Eu quero cuidar de você! Eu serei aquela pessoa que se precisar e só chamar! Pode me tratar até como escrava! Quero ser sua seguidora até o mundo acabar! –ela gritava e chorava, chorava muito.

-Por que iria querer uma escrava? –eu sorri a olhando- Eu quero que tenha um futuro bom, se quiser eu a treino, eu e meu amigo podemos te treinar. –entendi a mão- Se quiser... Lógico.

Ela me abraçou e disse que e lógico que queria. Eu sorri e a abracei também.

-Venha comigo. –peguei o braço dela e sai andando em direção a Hyoga- Qual o seu nome? –perguntei a ela a levando.

-Larissa –respondeu- Larissa Oliveira, mas pode me chamar de Lari. E o seu?

-Meu nome é Mary, mas me chame de Maria, eu odeio o meu nome 'Mary Fernanda'.

-Como quiser! –ela sorriu.

-Olha, não me trate como uma chefe, e sim como amiga, por favor.

Ela assentiu alegre.

-O Hyoga está ali. –andei com ela até ele- Hyoga, quero que conheça uma pessoa. –ele me olhou- Essa é Lari, Lari esse é o Hyoga.

-Prazer em conhece-lo. –ela estendeu a mão para Hyoga e Hyoga apertou- Vai ser um prazer conhece-lo melhor.

Ele a olhava meio desconfiado.

-Maria, podemos conversar á sós?

-Claro, Lari fique aqui.

Ele me puxou para o meio da floresta.

-Onde a conheceu?

-Em frente de uma casa em chamas. –respondi o olhando.

- Uma casa em chamas? Não foi ela que colocou fogo não?

-Claro que não Hyoga! –eu estava ficando nervosa- Você acha que ela está toda machucada porque?! Que ela estava chorando porque?! Hyoga os pais dela morreu na frente dela, e ela diz que é culpa dela por ser uma Ajin.

-Ajin? Isso é raro.

-Sim Hyoga! Eles mataram a família dela pensando que eles também eram Ajins!

Ele olhou para o lado.

-Eu preciso pensar.

-Hyoga, ela é orfãn... Ela pode ser parte da nossa equipe, por favor. –eu peguei nas mãos dele- Você me aceitou por que?

-Porque era orfãn...

-Então, por favor. –ele me olhou- Por favor.

-Tá bom Maria.

Eu abracei ele, ele me abraçou também.

-Muito obrigada Hyoga!

Ele beijou minha testa me abraçando.

-De nada. Agora vamos voltar para lá.

Ele pegou minha mão e voltamos para lá.

Acho que ele estava levando a minha amizade para outro nível...

-Lari, venha morar conosco, você irá amar a nossa 'família'. -falou Hyoga mais animado.

-Sério?! –ela gritou muito animada- É claro que quero!

Nós três sorrimos.