24 de Junho de 2013

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  -O que você quer Cronos? Eu já limpei os banheiros, eu já limpei a cozinha, limpei a arena e arrumei o seu armário. O que mais que você quer?

Cronos me puxava pelo o braço.

-Agora vou leva-la para descansar. Já que não mora mais com o Hyoga, resolvi trazer suas coisas para o meu quarto.

-O que? Você não me perguntou se eu queria. Eu estava bem, lá no meu quarto no lado do seu.

Ele parou e se virou para mim.

-Que bom, agora ficará melhor do meu lado na cama.

-Que?

-Maria, a gente fica a mais de um mês, já que o Hyoga te trocou pela a Carla.

-Não precisa me lembrar...

-Eu não te trocaria. E olha que eu não estou sendo controlado.

-Tá bom... Você me convenceu.

Ele me abraçou e beijou a minha testa.

Ele me soltou e voltou a andar de mãos dadas comigo.

Entramos no quarto de Cronos.

-Nossa, meu quarto está mais limpo do que tudo.

-Sabe aquela camisa que você não encontrava?

-A minha azul e branca?

-Isso. Então, eu achei em baixo da sua cama.

-Sério? –ele olhou para o lado tentando disfarçar.

Eu ri e o abracei, ele me abraçou também.

***

Já era hora de dormir, eu estava lendo na cama de Cronos, já que era minha também.

Cronos tirou o livro da minha mão e me deitou na cama e deitou em cima de mim.

-Nem pense nisso.

-Só quero um beijinho de boa noite. –ele me beijou, me beijou por muito tempo- Obrigada, pode continuar a ler.

Ele me entregou o livro e se deitou do meu lado. Eu me sentei e continuei a ler.

Não foi nem dez minutos e ele abraçou minha cintura enquanto lia. Eu olhei ele e ele me olhava sorrindo.

-Você não cansa de ler não? –ele acariciava minha cintura.

-Olha, eu não quero fazer nenhuma besteira, tá? Eu ainda não superei o termino com o Hyoga.

-Vocês nunca transaram, Maria.

-É, porque eu só tenho dez anos.

-Já está na idade de aprender a seduzir.

Revirei os olhos e voltei a ler.

-Tá bom, hoje não, mas outro dia.

Ele soltou minha cintura e deu um beijo em minha bochecha, deitou, virou e caiu no sono.

Depois de quinze minutos parei de ler e olhei Cronos, que estava até babando. Sorri e apaguei a luz da luminária e deitei.

Passou vinte minutos e Cronos me agarrou. Corei muito e me virei para ele.

-Cronos?

Ele abaixava a cabeça na minha parte intima.

-Para! Eu não quero! –fiz ele afastar a cabeça de mim.

-Eu não pedi sua opnião. –ele se aproximou de novo.

-Cronos? Você está sendo controlado?- ele me olhou, e ele estava de olhos laranjas- Você está sim... Por favor me solta Kairós.

-Nunca! –ele continuava.

Eu empurrei ele e ele acabou caindo da cama. Ele levantou com raiva.

-Agora você está ferrada! –ele apagou a luz.

Eu não via nada. Só senti um soco na nuca que me fez desmaiar.

***

Acordei depois do soco na nuca.

Tentei levantar mas não conseguia. Eu estava acorrentada, até a minha cintura estava. Eu estava sem roupa, só com sutiã, calcinha e minha meia que vinha até a cocha.

-O que é isso? –tentava me soltar das correntes.

-Ué, você não quis me dar com prazer, então dará com a dor.

-O que? Por que Cronos?

-Quando eu quero, eu tenho.

Ele deitou em cima de mim já segurando minha cintura.

-Para! –tentei chutar ele, mas não dava.

Ele segurou minha perna.

-Você não quer que o Pablo se machuque, né? –ele pegou uma espada e apontou para o lado.

Eu virei devagar a cabeça e vi Pablo em uma jaula.

-Pablo! Você não o machucaria!

-Não duvide de mim.

Eu olhei melhor o Pablo que chorava e estava com a boca vendada, e a venda estava com um pouco de sangue.

Olhei ele e abaixei meu olhar.

-Pode ser... Se for para protege-lo, eu faço tudo.

Ele começou a beijar meu pescoço e descendo para o meu peito e para a minha barriga e ele parou e olhou minha barriga e parou.

-Você está comendo mesmo? –ele me olhou- Você nem parece que tem barriga-ele olhou minha barriga de novo- Você já ficou oito meses desmaiada?

-Como assim?

-Sabia que sua doença pode te fazer ficar oito meses desmaiada?

-O que?! Você não seria capaz!

-Seria! –ele deu um soco em minha cintura, do lado esquerdo, onde ativava minha doença.

Olhei Pablo e meu nariz começava a sangrar.

-Me perdoe... Filho...

Minha boca começava a sangrar e minhas orelhas também, fechei os olhos devagar e desmaiei.


Meu nome é... Mary... Mary FernandaWhere stories live. Discover now