Passava as horas e eu não conseguindo dormir, olhando para ele, meus pensamentos tomava conta de mim, mesmo Ana dizendo que não era culpa minha, sentia que era, fiquei com aquela frescura de tudo, deveria entender ele, mas fiquei com medo dele dizer que não me amava. Pensei demais, que aqueles pensamentos se tornaram sonhos. Dormia paciente, meu sonho começa comigo sentada na praia, olhava o amanhecer maravilhoso, as ondas, As nuvens em uma cor avermelhada, sentia um pouco de frio, me arrepiava toda. Olho para trás vejo o Braian correndo em minha direção, dou um sorriso. Ele se senta do meu lado.
- Ta com frio?- pergunta assim que se senta, apenas assenti, lágrimas caia sobre meu rosto.- Ei! Pare de chorar.
- É porque você não sabe o motivo de meu choro.
- Eu sei, por que eu não acordei ainda, mas em breve acordarei e estarei com você em nosso apartamento.
- Para falar a verdade não, eu não estou chorando por isso, estou chorando porque estou ouvindo sua voz mais uma vez, eu mesmo sabendo que ouvi sua voz ainda hoje, mas parece que faz uma eternidade.- quando disse isso, dou um abraço nele, mesmo eu sabendo que tudo aquilo era um sonho, aquele abraço meu e dele, foi o mais verdadeiro que eu já tinha dado. Acordo com a enfermeira me acordando para dizer que já está de manhã.
- Você não quer ir tomar café la na lanchonete enquanto damos uns exames neles?- diz a enfermeira assim que eu abro meus olhos.
- Sim, mas não já tinha dado todos os exames nele?
- Sim, mas é sempre melhor da uma verificada.
- Ah ta.- digo e logo saio pela porta.
Quando estou indo para a sala de espera, estava Dina e meu pai lá esperando. Dina assim que me vê, ela se levanta e me dá um abraço, vejo que está chorando. Paro de abraça ela e limpo suas lágrimas.
- Ele está bem?- pergunta Dina.
- Sim, o médico disse que só falta ele acordar.
- Ainda bem, será que ja posso visitar ele?
- Eu acho que não, eles estão fazendo uns exames ainda, mas você pode ir lá ver, não tenho certeza.
- Ah, Obrigada, você vai tomar café?
- Vou, você já tomou?
- Já, pode ir lá.- quando ela diz isso eu vou e dou um abraço em meu pai que estava logo atrás de Dina.
Vou para lanchonete e faço meu pedido. Estava tomando um café, era um pão esquentado na chapa com margarina, um leite com achocolatado. Estava vendo o meu celular, que é quando vejo uma mensagem de Kayque, dizendo que tinha brigado com Melissa e, que perto de sua casa estava tendo obra e que não conseguia dormir com a barulheira da obra, ele perguntou se ele poderia dormir lá em casa enquanto a reforma não acabava. Disse que podia sim.
Termino meu café da manhã, pago e saiu. Vou para o quarto vê se já tinha terminado os exames, quando chego estava Dina sentada olhando para ele, cai lágrimas de seus olhos, mas tinha um leve sorriso em seu rosto, parecia que estava feliz de ver ele bem, mesmo sendo numa cama. Ela olha para mim e limpa as lágrimas e diz:
- Ah! Oi Rilany, já tomou café?
- Sim.- respondo sentando à seu lado.- E você tomou mesmo?
- Ainda não, e nem quero, não me obrigue.- diz apontando o dedo dela em minha direção.
- Não vou, mas você devia, porque o pão com margarina está muito bom, e eu sei que você não esta acostumada a comer pão Francês com margarina, mas eu prometo que você ira se acostumar e aprender a gostar.- digo tentando convence-la a ir tomar café.
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Juntos pelas diferenças
RomanceUm garoto nada conhecido pela escola. Uma garota que qualquer uma quer andar junta. Um garoto que só se importa em passar de ano. Uma garota que tem um sapato para cada dia. Agora me diz o que eles tem de comum? Nada, por isso eles se amaram. Capa...