Bárbara Montereal é a dona de um grande império, dona de grande holding do ramo da agricultura, ela detém cerca de 70% das plantações de soja de Puebla, mas comanda tudo isso de La Rioja -Espanha, cidade onde vive com seu filho Valentin, e seu Pai...
Bárbara estava linda sem eu vestido de seda vermelho sangue, ela realmente queria ser o centro da festa, sua maquiagem impecável, seu cabelo estava preso pela metade com uma presilha espanhola, deixando fios desordenados dando um charme ainda maior.
Muito prazer em revê-la, você está bonita
Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida
Eu ainda falo de flores e declamo seu nome
Mesmo os meus dedos me traem, discam o seu telefone
Ela desceu as escadas de sua casam seu filho e Rufino já esperavam por ela.
Val: Uau, gata é pouco, mãe a senhora de deslumbrante.
Ruf: Senhora, com todo respeito. Está poderosa.
Barb: Essa era minha intenção, agora vamos, acho que nem a noiva se atrasa tanto. – eles sorriram, sabia que ela iria aprontar.
É minha cara, eu mudei, minha cara
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo
Ao chegarem ao salão de Atos da Associação de Agricultores de Bella Cruz, Bárbara fez sua entrada triunfal, quando entrou, todos a olharam, todos exceto ele, que se recusou a ir à festa. Ela cumprimentou a todos, conheceu os novos plantadores de soja, alguns donos de fazenda de gado da região, e a noite foi assim, sorriso, acenos e elogios, alguns olhos invejosos, outros desejoso, mas os olhares dele com o dela não se cruzavam.
Arturo estava sentado no carro de terno, todo arrumado, mas não entrou, ficou quase uma hora no carro parado, quando viu um rapaz sair da festa para fumar. Ele desceu do carro, respirou fundo e perguntou ao jovem.
Daquele momento até hoje esperei você
Daquele maldito momento até hoje, só você
Eu sei que o culpado de não ter você sou eu
E esse medo terrível de amar outra vez é meu
Art: Meu rapaz, a homenageada da festa chegou?
XX: Chegou sim senhor. Não só chegou, sua entrada foi digna de filme, ela é linda. Um mulherão.
Art: Onde está o respeito moleque. – ele saiu bufando, sabia que ela estava linda, e sim cercada de homens.
Quando entrou, caminhou e sabia certo onde ela estava, tinha uma roda de homens, todos dando atenção para a linda Dueña Montereal. Ele se aproximou e com sua voz grossa perguntou.
Art: A homenageada, concederia a honra de uma dança?
Os homens abriram espaço e ele pode ver Bárbara linda, com as pernas mais perfeitas que já lembrava, sentada em um sofá, com seu vestido vermelho.
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Sei não devia dizer, disse perdoa
Bem que eu queria encontrá-la e sorrir numa boa
Mas convenhamos, a vida nos faz tão pequenos
Nos preparamos pra muito e choramos por menos
Barb: Mas claro, rapazes com licença.
Art: Isso é mesmo digno de uma rainha.
Barb: Obrigada, eu era a princesa, daí me tornei a rainha, só que má. – ela deu uma gargalhada enquanto ele a conduzia para a pista de dança.
Art: Você está linda, mais linda do que quando... – ficou mudo, estavam começando os movimentos da dança.
O salão todo parou para ver o antigo rei e rainha do baile do colégio ali juntos novamente, mas agora era só a rainha que brilhava. Eles tinham sincronia bailando aquela música que para o momento era a música deles, suas respirações estavam pesadas, seus olhares penetrantes uma para o outro. Ele lentamente levou a mão na nuca dela e sem ela esperar ou ter tempo para pensar.
É minha cara eu mudei, minha cara,
Mas por dentro eu não mudo
O sentimento não para, a doença não sara
Seu amor ainda é tudo, tudo
Ele a beija com amor, o amor que sempre sentiu por ela. E ela corresponde, como se o que um dia jurou esquecer estivesse ali novamente, todo amor e paixão que sentiu por Arturo estava de volta naquele beijo, ele desceu a mão da nuca para o meio das costas dela, quando ela voltou a raciocinar, o soltou dele e falou com raiva, ódio e desprezo.
Barb: Ficarei em Bella Cruz por 3 meses, e esse é o tempo que tem para pagar sua dívida, pois como já sabe eu comprei cada uma delas, e caso não pague, quero seu sangue.
Ele não acreditava no que ouvia, quando se deu por conta ela estava saindo pela porta do salão.
