Capítulo 11 - Bendito Fruto

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Para a aniversariante da semana ou melhor do mês, e claro a fic toda é dela e para ela.

Feliz aniversário Hermosa.
dehsilva9408

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Bárbara ficou ali por cerca de trinta minutos, estava saindo com um robe preto, olhou pela janela como se quisesse ver alguém ali, ela sorriu, quando jovem Arturo vinha escondido para ficarem juntos.

Quando ela se virou, sentiu o mundo parar, seu corpo congelou, o medo que um dia sentiu estava ali novamente, ela não conseguiu se mover, gritar impossível, sua voz não saia.

Pedro: Vim dar boa noite para minha sobrinha.

Barb: Sai já do meu quarto seu porco imundo, não ou mais aquela garotinha frágil que tinha medo de você.

Pedro: Seus olhos não mentem, eu sinto o cheiro do seu medo, vejo em seus olhos o quanto tem medo de mim, quando estou assim.

Barb: Tenho nojo de você, me dá asco, me repugna, você só se sente homem machucando mulheres? Só fica assim. - ela apontou para o meio das pernas dele, onde via um volume. –É assim que sempre prazer, machucando, ferindo e menosprezando as mulheres. Você é um merda, um ser desprezível, um ninguém. AGORA SAI DO MEU QUARTO E DA MINHA CASA. EU DISSE AGORAAAAA.- ela gritava e via a raiva dele nos olhos, ele fechou o punho indo em direção a Bárbara, queria machuca-la, ferir ela e mais, queria possuir ela da pior maneira que um homem pode fazer com uma mulher, quando a porta se abriu e dois homens entraram um deles com uma arma me punho.

XX: Ela mandou que você saísse, ou não ouviu.

XX: Saia agora ou essa arma vai pipocar no seu pinto sujo seu verme. – Valentin entrou e ficou ao lado da mãe, enquanto Arturo engatilhava a arma apontada para o meio das pernas de Pedro.

Barb: Você vai pagar caro com isso Pedro, não deixarei barato dessa vez, nunca mais vai chegar perto de mim ou de qualquer mulher, pois eu mesmo me encarregarei de fazer valer a lei de Violadores na prisão, pois é para lá que você vai. Verme.

Val: Sai daqui agora, vou ligar para o delegado, o tempo que eles chegarão aqui é tempo que tem. Você é irmão do meu avô não deveria ser assim.

Arturo: Sai daqui antes que eu me arrependa e te de um tiro! – ele abaixou a arma, quando Pedro passou por eles, Arturo não se conteve, deu um soco no meio da cara de Pedro o fazendo dar um giro de 360º e depois cair no chão.

Pedro fica uns minutos no chão, enquanto Valentim fala ao telefone com o delegado, avisando o que se passou, na mesma hora uma equipa vai até o local junto com o delegado. Pedro com a mão no rosto se levanta e faz um juramento.

Pedro: Assim como eu matei os que me eram necessários e que atrapalhavam meu caminho, juro que ainda mato todos vocês, inclusive você. Bendito fruto. -falava apontando para Bárbara.

Pedro sai dali e vai embora, Valentim, abraça a mãe mais forte, queria que mãe se sentisse protegida. Ela começa a chorar, tudo aquilo era ruim para ela, sentir o medo de Pedro Novamente, sentir que sua vida corria perigo, Bárbara era forte quando necessário, mas na verdade era a mulher meiga e medrosa de sempre.

Arturo: Bom, eu vou deixar vocês a sós e vou esperar o delegado lá em baixo. – ele olha a cena de mãe e filho e vai saindo.

Val: Obrigado Sr. Romero. Ainda bem que chegamos juntos para ajudar minha mãe, caso contrário.

Arturo: Não tem que agradecer, eu senti que precisava vir.

Barb: Filho, obrigada. Mais pode me deixar sozinha um momento com Arturo?

Val: Claro, eu estarei lá em baixo. -ele beija a mãe a abraça forte novamente e sai.

Bárbara vai até Arturo, coloca a mão no rosto dele e o beija sem que ele esperasse essa atitude dela. Arturo a abraça com carinho deixando os corpos do dois colado. Quando o beijo para por que o ar se faz necessário, com as testas juntas e pergunta para ele.

Barb: Você estava lá em baixo, e me viu pela janela, não é?

Arturo: Como sabe?

Barb: Você sempre fazia isso, sabe que sempre vou na janela antes de dormir.

Arturo: Sim, eu estava lá no mesmo lugar de sempre, perto da arvore que gravamos nossas iniciais, onde nos beijamos a primeira vez, onde fizemos juras de ser um do outro para sempre. – ele toca o rosto dela limpando as lágrimas que teimavam em cair.

Barb: Você não muda, mas como soube que precisava de ajuda?

Arturo: Vi quando Pedro chegou, ele nunca foi de confiança, agora que sei quem ele realmente é, não pensei duas vezes, sabia que ele faria algo contra você assim como fez com Fina.

Barb: Como assim, o que ele fez com Fina? – ele a senta na cama e conta o rela motivo de Fina ter deixado a Fazenda Montereal e ir com ele. – Maldito seja. Foi por isso, mas por que ela nunca falou nada. Não foi a polícia, ou mandado me avisar.

Arturo: Fina ainda tem medo dele, ainda tem medo que ele possa tirar o menino dela, pois sim Baby, o filho de Fina o Raúl é filho de Pedro. Ele é seu primo.

Depois de ouvir tudo aquilo de Arturo, Baby chorou mais uma vez, por não ter feito nado por ela quando jovem ou por Fina, impedindo Pedro de fazer suas maldades com as mulheres.

Ela se arrumou, e depois eles desceram para conversar com o delegado, quando chegaram a sala, além do delegado estava Norma, amiga e advogada de Barbara.

Ela prestou queixa do tio, por tentativa de estupro, e disse também que quando ela era jovem ele a assediava, e uma vez a tocou de modo improprio, e algo terrível não aconteceu por que sua mãe dona Catarina nunca deixou a filha sozinha muito tempo quando Pedro estava na fazenda. Norma depois do depoimento foi a delegacia para formalizar a denúncia, já que Baby tinha prestado a queixa em casa junto com as testemunhas.

Depois que todos saíram Valentim se despediu da mãe e de Arturo e foi para seu quarto. Baby e Arturo ficaram na sala tomando café e conversando, quando se deram conta do tempo que ficaram ali conversando começaram a ouvir os passarinhos anunciando o amanhecer.

Barb: Vem vamos descansar um pouco, precisamos dormir.

Arturo: Está bem, te deixarei descansar. Mas podemos conversar sobre nós qualquer hora dessas? Precisamos resolver nosso passado para entender o presente e pensar em um futuro.

Barb: Nossa, além de herói da noite, pela manhã se torna filosofo? Vem dorme aqui. – ela estendeu a mãe para ele, já estava na ponta da escada.

Arturo: Dormir com você?

Bárbara sorriu para ele de modo encantador e ele retribuiu, pegou a mão dela e subiram as escadas....

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