DROGA PERFEITA (Jungkook Fanfiction)

Tiro certeiro

Continuo caminhando sozinha pela estrada e de repente começa a chover. A chuva só me faz ficar mais irritada comigo mesma mas continuando andando até que um carro para ao meu lado. É o carro de jungkook.

- "Volta pro carro" - mas eu continuo andando.

- "Rain volta pro carro! Tá chovendo e você pode pegar um resfriado... E também é perigoso andar por aí essa hora.

Mas eu me nego.

- "Rain por favor." - ele diz alto. Eu olho em volta e realmente não tenho outra opção. O hotel deve estar muito longe ainda.

Abro a porta do carro e entro. Alguns minutos se passam e jungkook para no sinal vermelho.

Ele tira sua camisa e me entrega, vestindo e abotoando de volta a jaqueta.

- "Toma... sua roupa tá toda molhada, pode pegar uma gripe" - eu hesito no começo mas começo a me trocar ali mesmo.

- "Obrigado..." - digo sem jeito e ele só faz que sim. - "Me desculpa."

- "Não precisa se desculpar." - ele diz e ficamos em silêncio o caminho todo.

Jungkook não falou comigo durante o jantar e a metade da noite inteira. Estavamos no mesmo quarto mas era como se ele não estivesse ali. Por que eu estava me importando? Foi ele o causador daquilo tudo.

Me virei para olhar para ele e o próprio estava dormindo; um sono pesado porém sua expressão era leve. Droga! Ele parecia um anjo dormindo. Não sei o que estava havendo comigo.

Minha cabeça estava me matando e por isso sai da cama para ver se achava alguma aspirina no armário do banheiro. Pisei no chão tentando fazer o mínimo de barulho e abri a porta suavemente, Jungkook se remexeu mas era alarme falso.

Fui ao banheiro e minha imagem no reflexo do espelho estava amedrontadora. Parecia que não durmia bem há séculos. Aproveitei para tomar um banho e vesti a camisa de Jungkook, estava muito cheirosa e finalmente tomei a minha aspirina.

A casa era gigante e parecia com um labirinto. Com as luzes todas apagadas ela era muito similar com as casas de terror dos filmes. Continuei andando até entrar em um corredor onde tinha sangue pelo o chão. Eu não sei, mas sentia que eu não deveria estar naquela área da casa.

Segui a trilha de sangue e ela terminou na frente de uma porta entre-aberta. "Ali deve ser o porão" meu subconsciente disse e ele estava certo. Existia uma escada que descia para baixo e o sangue continuava a sua trilha. Estava tudo escuro naquele lugar, eu desci.

Quando acendi a luz, um homem amarrado em uma cadeira estava sangrando na minha frente.

- "Meu Deus!" - corri até ele e tireu a fita em sua boca.

- "Por favor, me tira daqui antes que eles voltem... Eu não quero morrer." - O homem disse chorando. - "Não faz nada comigo... Eu tenho família para cuidar."

- "Não. Eu não vou te machucar..." - tentei acalmá-lo. Começei a tremer.

- "Por favor me tira daqui." - ele chorava.

- "Não posso. Eles irão saber que foi eu." - neguei. Eu devia soltar aquele pobre homem?

- "Eu juro que não contarei nada." - ele implorou. O homem estava sangrando e ele podia acabar morrendo. Ele olhou para o meu pulso,ele se apavorou novamente.

- "Eu não sou dessa organização, não vou te machucar..." - disse para acalmá-lo. Eu precisava fazer algo ou esse cara iria morrer. - "Tá, eu vou te soltar."

Tirei todas as fitas que estavam o prendendo.

- "Obrigado" - O homem disse e caiu se levantando dificilmente. Eu ajudei à se levantar.