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Olá leitores.❤️
(August na capa)
Esta é a do August, rebelde nortista.

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AUGUST:

E hoje de manhã mais um ataque dos rebeldes sulistas havia ocorrido na nossa base, foi um dos mais graves dos últimos tempos. E para piorar, eu havia acabado de falar com Kriss no telefone e ela havia desligado na minha cara!Pelo menos, dessa vez, o meu escritório continuava intacto, alguém bateu na porta, e Georgia e Mike, meu "ajudante"e muito amigo, entraram.
— Olá Mike, fico feliz que esteja bem.
Ele não disse nada e se sentou na frente da mesa e Georgia encostou na parede com os braços cruzados.
— Oi, nossa, esse ataque foi pesado, não sei nem quantos caras consegui derrubar.
Sua expressão era de tristeza, mas tudo que consegui foi bufar, só de pensar nos estragos dessa vez.
— E então, houve muitas perdas?
— Pelas nossas contas perdemos 14 enfermeiros, 187 soldados e temos 51 feridos, isso sem contar com parte dos suprimentos perdidos e a torre A está em chamas....
Parei um momento para refletir, em todas essas pessoas que nos apoiaram e agora estão mortas, assim, sem mais nem menos.
— Obrigado Mike, tomarei mais providências á noite por hora vamos todos descansar.
— Boa ideia.
E se levantou saindo pela porta, da qual Georgia abriu.
Comecei a mexer nas minhas gavetas para achar alguns documentos que eu precisava para a próxima missão, e ouvi o trinco da porta sendo trancado, e vi minha Georgia me olhando com um sorrisinho malicioso no canto dos lábios.
— A senhorita precisa de mais alguma coisa?
Perguntei com voz formal enquanto ela se aproximava em silêncio até a mesa, e se debruçando na mesma, e tenho que confessar, me senti bem excitado com aquilo.
— Sim....
Disse num sussurro que mal consegui ouvir.
Ela agarrou a gola de minha camisa me obrigando a me aproximar mais até nossos lábios estarem roçando um no outro.
— Você....
Disse em outro sussurrou tentador, me senti completamente hipnotizado a beija-lá naquele mesmo instante, só que por algum motivo ela não o fez, apenas se jogou na cadeira e começou a rir histericamente jogando a cabeça para trás.
Bufei com aquilo fingindo raiva, sendo que meu sorrisinho com certeza entregava o jogo.
Me sentei na cadeira ao lado da dela e consegui trazer a atenção daqueles olhos esverdeados para mim de novo, consegui fita-lá por completo, seus cabelos loiros encaracolados me lembravam do sol, e esses lábios perfeitos e rosados combinavam perfeitamente com sua pele. Esses eram um dos momentos em que eu lembrava de como eu era sortudo por ter a menina mais bonita dos rebeldes nortistas, mas não era só por isso que eu estava com ela, é porque eu a amo, amo demais, eu faria qualquer coisa para tê-la em meus braços para sempre.
Quando olhei de novo Georgia já estava sentada em meu colo e eu levantei uma sobrancelha, fazendo ela rir baixinho, seus braços passaram por trás da minha nuca me fazendo arrepiar e finalmente ela selou nossos lábios num beijo, um beijo calmo e tranquilo, minhas mãos se posicionaram sobre sua coxa e a outra no meio de suas costas, e pude sentir seu sorriso durante o beijo, do qual instintivamente me fez sorrir também.
Suas mãos deixaram minha nuca para meus cabelos e as minhas passeavam pelo seu corpo escultural. Não sei quanto tempo ficamos assim, mas acho que foi um dos melhores beijos da minha vida.
Ela parou e se afastou um pouco para poder olhar nos meus olhos.
— Te quero August.
Sorri.
— Também te quero Georgia.
E voltamos a nos beijar,enquanto passava as mãos em sua cintura, senti algo úmido em sua camisa que vestia e segui esse rastro até chegar a fonte dele. Interrompi o beijo e olhei bem sério para ela.
— O quê foi?
Perguntou frustrada.
Mas não parou os beijos e continuou com eles entorno do meu pescoço. Levantei um pouco sua camisa e vi um corte, não muito profundo, um pouco abaixo do umbigo do lado direito de seu corpo.
— Você está ferida....
— O quê?
E voltou sua direção ao corte.
— É só um arranhão.
Ela tentou iniciar os beijos de novo mas não permiti.
Vi que ela revirou os olhos e eu ri.
— Vou passar na enfermaria.
— Vou com você.
Disparei, mas ela se levantou antes e me empurrou com um só dedo na cadeira.
— Não precisa, eu falo com você á noite.
Disse para depois sair me deixando sozinho, e não consegui nem acompanhá-la de tão rápida que ela foi.

Um final diferente (a seleção)Onde histórias criam vida. Descubra agora