Dessa vez eu não quero. Não. Não sei. Não sei o que quero. Nem o que não quero. Dormir. Seria bom. O melhor presente que nós temos nessa vida. Uma saída. Um escape que eu tenho pra te encontrar.
De quem eu tô falando? Pra quem eu tô falando? Ah. Que seja.Seja pro mundo todo. Seja pra mim mesmo. Seja para você. Só para você. Que colore o meu dia a partir do meio dia. Que transforma minhas noites um campo minado, onde eu próprio sou as bombas. Você é o presente de Natal que eu sempre esperava, mas nunca acreditei no Papai Noel. Sou demasiado eu mesmo para ter você, Ao mesmo tempo que aprendi a ser burro o bastante para acreditar nisso tudo. Chamam de paixão, amor, ou sei lá que merda de fantasia. Mas nós sequer estamos fantasiados.
Estarei sempre em dívida com teu sentimento sem preço. É uma vergonha. Consigo ser o nascer e o pôr do sol. Meu desejo é de que os dias passam, rapidamente. Não sei até quando. Nem até quando esperar chegar. Nem sabemos o que devemos saber, muito menos de onde partir. Meu Deus. O que estou fazendo da minha vida? Formulei meu destino desde a infância, e agora pus ele no meu bolso. Minhas mãos podiam construir castelos. Me fazer voar. Me tornar um herói. Agora, costumam destruir. Pintar as coisas de preto. Cortar.
Elas podem ir mais fundo. Cavar mais fundo.
Minha própria cova.
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Alguns devaneios...
Poetry"(...) Cedo ou tarde, a gente acaba percebendo que é tarde demais para agir, e talvez cedo demais para perceber" Poemas que transbordam de um típico jovem adolescente...
