Continuo contra a parede.
Mais forte, jogo o meu corpo.
Mergulho de cabeça.
Sem saber nadar, em alto mar.
Engulo todas as cenas passadas,
E engasgo com o nó na garganta,
Laçado pelas tuas mãos indelicadas.Não consigo dormir.
E eu não quero saber dos motivos,
Gosto de estar assim,
Olho pro teto, desejo cair em mim,
Esmagando as tolas mágoas
De uma mente inevitável, até aqui.
Eu já deveria ter gritado seu nome.Tá. Literalmente,
Caímos na mesma noite.
E eu estou no lado errado,
Novamente. É intrigante pensar
Que apenas eu estou jogo,
Jogado ao azar da sorte me encontrar
E me levar ao início de tudo.
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Alguns devaneios...
Poetry"(...) Cedo ou tarde, a gente acaba percebendo que é tarde demais para agir, e talvez cedo demais para perceber" Poemas que transbordam de um típico jovem adolescente...