Para não dar origem
A uma série de papos e fofocas
Eu guardo o meu nome
Caminho em silêncio
Entre o desespero e a felicidade
Escolhendo estar vivo
Até aqui"Sou um irrecuperável
Malabarista da melancolia"
Sou estranho, desordenado
A bagunça da minha mente
Está organizada, por enquanto
As gavetas das palavras a se usar
Vai acabando, até só me restar gritarMeu quadro está se agravando
A arte pintada nele
É o pouco do útil que lhe sobra
Sua moldura
Está cada vez mais frágil
Fazendo da arte que ela sustenta
Despenque na deprimente realidadeFui mas não senti como é ser feliz
E a culpa é minha
Culpa de não criticar a dor
E não se incomodar com o pavor
Da minha alma solitária
Vivida como um parasita
Da felicidade alheia
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Alguns devaneios...
Poetry"(...) Cedo ou tarde, a gente acaba percebendo que é tarde demais para agir, e talvez cedo demais para perceber" Poemas que transbordam de um típico jovem adolescente...