Enfim, BASTA!

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Enfim, finda-se,
Mais um capítulo da minha fuga.
Uma retirada que eu necessito,
Silenciosa...
Um pouco solitária,
Mas que hora ou outra eu rio,
Fazendo com que
As nuvens sigam
A chuva caia,
E eu morra,
Um dia de cada vez...

Dizem que a vida
É como um sopro.
Eu prefiro considerá-la
Como um arroto de um velho
Sentado numa mesa de bar
Em plena segunda-feira...

Enfim, somos todos submetidos
Às leis da natureza,
Que regem quem somos
E o que será de nós.
Eu nasci um bastardo,
Cresci um bastardo,
E agora morrerei
Como um bastardo.
Ao menos tive algo
Pra ser definido: bastardo.
Agora, BASTA!

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