Dilúculo

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Acredite em mim
Está de madrugada
Está chegada a hora
Que sou tomado
Pela força
De palavras desgovernadas

Desgovernadas
Mas que governam
O meu outro eu
Aquele que toma vida
Quando quero
Estar morto

Morto
Sem coragem para ser livre
E ter que custear
Meu sangue derramado
Por ódio
Aos sentimentos desgastados

Desgastados
Encontrados num cômodo escuro
Onde a ferrugem corrói
Todos os sonhos não amados
E queima
Os meus olhos fechados

Fechados
Ignorando o cinismo
Afim de ser responsável
Pelas minhas atitudes
Ditas insanas
Mas conscientes, e reprováveis

Alguns devaneios...Onde histórias criam vida. Descubra agora