Adeus, à Deus

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Atrás de uma montanha
Num lugar onde o sol da manhã
Não consegue alcançar
E a neblina da aurora toma conta
Eu cultivo os meus desejos

Decidi me abrigar em mim mesmo
Pôr um espelho à minha frente
E quebrá-lo com um soco
Não sei quando tempo vai durar
Mas só eu sei quanto tempo durou

Chegou a hora de caírem os frutos
A chuva lava toda minha alma
A cor cinza do meu quarto
Colore o meu rosto, antes triste
Pouco afim de se expressar

Só me resta dizer adeus, à Deus!

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