Capítulo 58 - Killer

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Lauren POV.


Senti um toque suave no meu abdômen, como uma massagem. Abri meus olhos e encontrei com os de Camila. Ela sorriu e continuou a fazer círculos com a ponta dos dedos. Fizemos amor a noite toda, meu corpo se sentia revigorado com os raios de sol entrando pela janela. O contato da pele dela com a minha transmitindo calor.

— Temos que levantar. — sussurrei.

— Ainda é cedo, vamos aproveitar mais um pouco. — disse Camila.

— Eu adoraria, mas daqui a pouco a coisinha acorda com fome. — afastei a franja dela e me inclinei para beijar sua testa.

— Ouça... — ela disse. — Na cozinha. — me concentrei em ouvir o que se passava no andar de baixo, e não deixei de sorrir ao ouvir a risada de Lorenzo e uma Hayley desesperada.

— Acha que Hayley vai ficar viva por mais alguns minutos? — perguntei, Camila levantou o corpo e montou sobre mim.

— Ela vai. Agora, que tal um banho de espumas? — sorri maliciosamente e levantei com ela em meu colo. Levando-a para o banho, e não tivemos apenas um banho.

[...]

Saí do carro e caminhei direto para a delegacia, eu tinha que voltar a trabalhar já que coisas estavam acontecendo. Um serial killer, dessa vez e eu não gostei do tom de Verônica ao implorar que eu viesse hoje.

Camila também havia ido ao hospital com Lorenzo, pelo menos lá ele ficaria bem.

— Espero que tenha descansado bem, Lauren. — Vero me oferece um café.

— Me desculpe por não ter vindo antes, aconteceram algumas...

— Agora você tem um filho, eu entendo. — disse ela ao me interromper.

— As notícias voam. — ri e entrei em minha sala.

— Sim, os arquivos estão em sua mesa; se possível queríamos emitir um alerta.

— Vero, emitir um alerta de um serial killer só traria mais pânico. Não quero que esse monstro saiba dos nossos passos...

— Pegar de surpresa...

— Isso, a caminho daqui eu já tive um plano. — falei me sentando, Vero entrou atrás de mim e se debruçou sobre a papelada. — Precisamos montar uma cena... uma emboscada. — falei, e como eu havia pensado; o serial killer não era humano.

As feridas das vítimas tinham sempre marcas roxas em volta do pescoço. Com certeza alguém querendo me testar.

— Espera você fala... uma isca? — ela disse confusa. — Mas como.

— Simples, eu serei a isca. — falei.

— Está louca? Isca de um serial killer? Lauren eu sei que você é durona, mas isso é demais.

— Vero, eu sou mais forte do que você pensa. As vítimas são todas mulheres, bonitas e ricas... farei o palhaço se interessar por mim.

— Tem certeza?

Respirei fundo me encostando na cadeira.

— Sim.

Já estava tarde e todos os policiais já estavam em suas casas. Não me esquecendo de avisar Camila que eu chegaria um pouco tarde, tive de ouvir Lorenzo reclamando do outro lado ao sabe que a mama dele ia se atrasar.

Após uma breve ronda, fui para onde o Serial Killer havia atacado da última vez, próximo a um terreno com prédios abandonados. Lugar perfeito para um esconderijo.

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