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Eu estava na sala assistindo minha série favorita, Grey's Anatomy, já que vou ser médica eu resolvi começar a assisti-lá e fiquei apaixonada por ela.
Desbloqueio meu celular e abro o aplicativo Twitter, vejo que só estão comentando sobre a morte de Alex, então bloqueio á tela e coloco o meu celular na mesinha ao lado. Continuo prestando atenção em minha série quando fui interrompida por alguém.

A campainha não parava de tocar, suspiro e vou em direção da porta, olho pelo buraquinho para ver quem é e são dois homens do FBI, devem estar aqui para me interrogar. Reviro os olhos e abro a porta.

— Boa tarde, eu sou o detetive Plant e esse é o meu parceiro, o detetive Page. — O menor diz.

— Ahn... Boa tarde, entrem. — Digo dando espaço á porta.

— Obrigado. — Os dois respondem.

Ofereço para eles se sentarem e vejo que Lucy já chegou.

— Lucy, poderia trazer três xícaras de café. — Falo dócil.

— Sim, senhorita Harvelle. — Ela responde voltando á cozinha.

Não demora muito para que ela volte com às xícaras, ambos agradecem e tomam um gole.

— Bom, estão aqui por causa da morte de Alex, certo? — Falo soltando um suspiro baixo.

— Sim, estamos. — O detetive Plant diz.

Eles começaram á fazerem um monte de perguntas e algumas eram até estranhas, tipo, "O local estava frio?" "Viu se às luzes estavam piscando?" que tipo de FBI é esse.

— Bem, acho que estava frio mas, eu nem reparei muito, quando vi ela naquele estado... — Solto um suspiro.
— Fiquei em choque.

— Certo, obrigado. — Plant diz.

Caminho com eles até a porta e reparo que o detetive não parava de me encarar.

— Tenha uma boa tarde. — Page fala.

— Obrigada, vocês também! — Falo dando um sorriso.

Entro em casa e vejo o celular de um deles na mesinha, saio correndo e quando eles iriam entrar no carro eu os interrompo.

— Ei! — Digo.

Os dois se viram.

— Esqueceu o seu celular. — Falo entregando ao detetive Page.

— Ah, muito obrigado! — Ele fala dando um belo sorriso.

Eu precisava muito ir ao centro, mas os motoristas de cá estão tudo ocupados... Será que eles iriam se importarem se eu pedisse uma carona?

— Desculpa incomodar vocês... Mas, poderiam me levar ao centro? — Pergunto. — Se não for encomodo é claro.

— É claro! — Os dois respondem.

— Ufa, obrigada. — Digo.

Entramos no carro e começamos a conversar, até que nos damos bem, os dois tem personalidades muito diferentes.

— Já tiveram sonhos estranhos? — Eu pergunto. — Que parecem real.

— Acho que sim, por quê? — Page me pergunta.

— É que esses dias eu tive um sonho bizarr, havia um homem de olhos negros me enforcando, parecia tão real. — Eu falo rindo.

Os dois se olham e ficam em silêncio.

— Bom, chegamos, até mais e muito obrigada detetives. — Digo saindo do carro.

— Tchau Sophia. — Page diz.

— Tchau, se cuida. — Plant fala dando um sorriso.

Fiquei na porta da cafeteria decidindo se eu entrava ou não, Ale adorava vir aqui, só para comer sua bela torta de amora. Algumas lágrimas começaram a escorrer e eu as enxugo rapidamente.

— Está tudo bem? — O maior pergunta.

— Sim, está, até mais. — Dou um sorriso de lado e entro.

Vejo pelo vidro eles indo embora e eu vou até o balcão, peço uma torta e me sento em um canto. Depois de um tempo eu peço um táxi.

Peço ao taxista me levar diretamente até minha casa. Entro e cumprimento meus pais e Lucy, mamãe avisou que meu tio iria vir amanhã cedo, então, já eu começo á fazer o bolo preferido dele. Vou até o banheiro e vejo que a luz começa a piscar sem parar.

— Pai! Acho que essa lâmpada irá queimar. — Grito.

— Depois eu falo para o modormo trocar querida. — Ele grita de volta.

Saio do banheiro e vou fazer o bolo de meu tio, Jack.

Continua...

 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒊𝒆𝒍 [𝒉𝒊𝒂𝒕𝒖𝒔].Onde histórias criam vida. Descubra agora