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Os Winchester's estavam andando para lá e para cá, nervosos e aflitos por não encontrar a garota e o Crowley. Estavam com medo, com medo de Sophia ter virado uma assassina, e isso infelizmente já havia se acontecido. Sophia andava pelas ruas sozinha, procurando uma vítima fraca e inocente para matá-la.

— Não, por favor, não! — A jovem moça gritava.

— Pode implorar, eu não ligo para nada! — Sophia gritou dando sua risada sombria.

— Eu tenho uma família, por favor, não faça isso, eu imploro! — Sua vítima gritava desesperadamente.

— Olha querida, eu já disse que eu não ligo para nada, entendeu? Nada! Agora cale a sua boca, sua voz já está me irritando. — Sophia grita já irritada.

— Por favor. — A jovem sussurrou.

— Shii... — Sophia disse passando sua faca sobre o rosto da garota. — Vai ser rápido, eu prometo.

Ela fez com que a faca arranhasse o rosto da garota, o que fez a pobre moça gemer de dor. Passeou com a faca por todo o corpo de Sasha até chegar na direção de seu coração. Sasha estava com a respiração acelerada, medo de morrer, ela não queria perder sua família tão cedo. Sem nenhuma dó, Sophia perfurou o coração da garota.

— Bons sonhos, Sasha. — Sussurrou.

— Até que enfim eu te achei. — Crowley diz. — Já conversamos sobre isso não? O que eu lhe disse sobre ficar matando pessoas inocentes, Sophia.

— Eu não ligo se elas são inocentes, eu estou matando por diversão, Crowley. — Ela responde revirando os olhos. — Se eu mato essas pessoas inocentes, é por culpa sua! Ninguém mandou você me matar e me transformar nisso! Então meu querido, agora aguente às consequências.

— Não se esqueça que eu sou o rei, e que eu sou mais forte que você. — Crowley diz irritado.

— Não se esqueça que eu sou a rainha, e que eu não tenho medo de você. — Ela sussurrou em seu ouvido.

— Pois devia ter. — Ele fala arremessando a garota na parede. — Não seja uma garotinha mimada!

Sophia começou a rir e Crowley ficou sem saber o motivo dela estar rindo. Ela fez um gesto com sua mão fazendo-a se soltar da parede e fazendo com que Crowley fosse para o seu lugar. Com outro gesto de mão ela começou a sufocá-lo.

— Eu lhe disse, eu não tenho medo de você. — Disse soltando ele da parede. — Agora, se livre desse corpo.

Ela saiu de lá e Crowley ficou para limpar a bagunça que não era sua. Ele já não aguentava a garota rebelde, se sentiu culpado por ter transformado-a em um grande monstro, então ligou para Dean e Sam.

— Alce, esquilo. — Cumprimentou os rapazes com os apelidos que ele havia dado á eles. — Querem encontrar a Sophia? Bem, eu sei onde ela está.

— E por que acreditaríamos? — Dean disse pegando o celular e colocando no viva voz.

— Porque eu não aguento mais, ela já está passando dos limites. — Respondeu.

— Ela matou alguém? — Sam pergunta e Crowley fica calado.

— Quantas pessoas? — Dean pergunta deixando um suspiro baixo escapar.

— Dez. — Ele respondeu. — Eu vou mandar o endereço, espero vocês lá.

Os rapazes não estavam acreditando muito nessa história, mas, eles tinham que pelo menos ir lá checar. Enquanto Crowley voltava para casa, os Winchester's e Castiel estavam se arrumando para ir encontrá-lo.

— Rapazes. — Crowley lhes cumprimentou.

— Rapazes? — Dean sorri irônico. — Seu desgraçado, eu vou arregaçar sua cara! Você fez isso com ela!

— Dean. — Sam diz puxando o irmão para trás. — Se você gritar, ela vai saber que estamos aqui.

— Me sigam. — Crowley fala indo para um corredor vazio.

Ele bateu na porta e chamou a garota, quando ela atendeu Sam logo aplicou sangue humano em seu pescoço fazendo com que ela caísse no chão.

— O que eles fazem aqui? — Ela gritou.

— Eu não suporto crianças mimadas. — Crowley fala com cara de tédio. — Eu chamei eles aqui.

Quando Sophia iria tentar fugir os rapazes foram mais rápidos e conseguiram pegá-la.

[...]

Sammy pegou mais uma injeção com sangue humano e injetou dentro de Sophia.

— Pobre Sam. — Sophia diz. — Não irá conseguir trazer-me de volta.

Ele não respondeu, apenas pegou outra injeção e injetou nela, fazendo com que ela gritasse de dor.

— É patético o jeito em que você ainda tenta. — Revira os olhos.

— Eu vou te trazer de volta, Sophia. — Respondeu.

— Sam? — Chamou. — Por favor, não faça mais isso, está me machucando.

— Não irei cair em seus joguinhos. — Sam fala se aproximando dela.

— Me beija. — Ela sussurrou. — Eu sei que você quer, assim como eu quero, Sammy.

O sangue de humano já estava fazendo efeito dentro de Sophia. A garota aproximou o seu rosto mais ainda do de Sam e selou os lábios deles em um beijo feroz. Logo o rapaz se afastou ofegante, não deveria ter feito aquilo.

— Você não deveria ter feito isso. — Ele diz irritado, sentindo o sangue dos lábios dela em sua boca.

— Eu só fiz o que você sempre quis. — Ela sorri.

Sam novamente voltou a injetar o sangue nela, e quando ele virou para trás viu que ela não estava na cadeira. Sophia pegou uma ferramenta e bateu contra a cabeça de Sammy, fazendo com que ele caísse no chão e gemendo de dor.

— Dean! — Sam gritou ao ver a garota saindo.

Dean e Castiel viram Sophia e correram até ela.

— Hoje não. — Dean disse segurando ela por trás.

Dessa vez Castiel que injetou o sangue nela fazendo ela urrar e seus olhos negros se desaparecerem. Pelo jeito finalmente deu certo.

Continua...

 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒊𝒆𝒍 [𝒉𝒊𝒂𝒕𝒖𝒔].Onde histórias criam vida. Descubra agora