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Eu e meu irmão Sam fomos até á casa de uma das amigas de Alex. A morte dela está muito suspeita, fizemos várias perguntas para a garota e com toda certeza ela achou algumas estranhas. Depois que terminamos íamos embora, mas ela nos grita e devolve o celular de Sammy, cabeção, sempre esquecendo algo. Logo em seguida Sophia pergunta se podíamos levarmos ela no centro da cidade, concordamos e deixamos ela lá. Fomos á um bar próximo e eu não conseguia tirar aquela garota da cabeça.

— Ei Sam! Você viu só como aquela garota é gata? — Falo dando um gole em minha cerveja.

Ele olha para mim e depois de alguns segundos responde.

— É, sim, ela é realmente muito bonita. — Sam diz envergonhado.

— Então, o que você acha que matou a Alex? — Pergunto mandando um sinal para garçonete trazer outra cerveja.

— Um demônio talvez. — Meu irmão responde com os olhos fixos em seu notebook.

— Sei lá, poderia ser um espírito vingativo né? — Pergunto.

— Não sei, acho que não tem muito haver. — Ele responde. — Não é meio estranho ela sonhar com demônios?

— É. — Solto um suspiro. — Tudo isso está muito estranho.

Fomos para um motel próximo e pegamos um quarto para nós dois, ficamos pesquisando coisas por bastante tempo.

— Bom dia Rapunzel. — Digo levantando da cama.

— Bom dia, Dean. — Sammy fala revirando os olhos.

— Encontrou algo? — Pergunto indo ao banheiro.

— Sim, a mãe de Sophia é uma bruxa. — Ele me responde.

— Que? — Pergunto confuso.

— É, mas ela não é como a mãe. Parece que Sophia foi adotada e seu pai era um caçador. — Sam me explica. — Talvez o demônio queira chegar até ela, seu pai pode ter já caçado o demônio.

— Ela pode estar em perigo, precisamos ficar de olho. — Digo terminando de me arrumar.

Terminamos de conversar e fomos á uma lanchonete.

— O que deseja? — A linda garçonete pergunta.

— Uma torta. — Respondo á olhando de cima a baixo.

— E você? — Ela pergunta olhando ao meu irmão.

— Um café, por favor. — Sam responde.

Luana, é o que está escrito em seu avental, provavelmente é o seu nome.
A morena anota nossos pedidos e volta ao balcão, acompanho ela com os meus olhos e sou interrompido por Sammy. 

— Dean! Estamos em trabalho e dá para você prestar atenção aqui? — Ele diz rude.

  — Ou, ou! Se você não se diverte, eu me divirto. — Falo dando uma piscadinha.

Minha torta chegou e eu a devorei toda. Luana me passa seu número em um papelzinho e Sam me chama para ir vigiar a casa de Sophia.

— Tem alguém chegando. — Digo apontando para a porta.

— É um homem, será que deve ser amigo? — Ele pergunta.

O homem aperta a campainha várias vezes e Sophia abre a porta, ela está linda. A garota o abraçou e pediu para ele entrar.

— Deve ser. — O respondo sorrindo ao ver Sophia. — Ali está ela.

Sam revira os olhos.

— Ih, ficou com ciúmes é? — O provoco.

— Ciúmes? Claro que não Dean! — Ele fala e volta a prestar atenção na casa.

Estava tudo tranquilo então, voltamos para o motel. Bom se algo estranho acontecer demos nossos números á ela e pedimos para ela nos ligarmos. São onze horas da noite quando eu e Sam íamos dormir, o maldito celular começou a tocar bem na hora que eu me deitei.

— Atende esse seu celular. — Resmungo.

Ele pega o celular e me lança um olhar de preocupado. Baixinho ele sussurra o nome de Sophia, alguma coisa aconteceu.

— Tudo bem, tenta ficar calma ok? Já estamos indo. — Ele fala tentando acalma-lá.

Pego a chave de minha baby e fomos o mais rápido possível, estaciono meu carro mais longe e corremos até a casa. A porta estava trancada, peço para Sam se afastar e então eu arrombo a porta.

— Sophia. — A chamo baixo.

Escutamos um barulho lá de cima e subimos a escada correndo. Vasculhamos os quartos e finalmente encontramos ela, Sophia estava com uma mulher em seus braços, a loira chorava tanto que chegava a soluçar. Provavelmente era sua mãe, Sam retirou a mulher dos braços da garota e retirou Sophia do local. Começo á vasculhar o quarto e encontro uns papéis de adoção. Encontrei também um homem com a garganta e o... demônio? Mas ele estava morto!

Arrumamos tudo e levamos a garota para o motel, perguntamos se ela conseguia explicar o que aconteceu e ela diz que sim. Depois de terminar deixamos ela descansar e ficamos de vigia a noite inteira.

Continua...


 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒊𝒆𝒍 [𝒉𝒊𝒂𝒕𝒖𝒔].Onde histórias criam vida. Descubra agora