Como eu ia sair de casa? Aff, estava cansado de ser tratado como criança, esse segurança que minha mãe colocou pra ficar no meu pé está enchendo o saco, mas eles não esqueçam que sou mais esperto do que eles. Hoje é dia de visita e eu vou ir ver Fernando, quero tirar ele daquele lugar o mais rápido possível, mas como eu ia entrar com um tubo de pasta de dente com uma erva medicinal sem eles perceberem? Que droga, mas não vou desistir, não mesmo, nem que eu mande um pombo levar isso para Fernando. Eu estava me vestindo no meu quarto, tenho que dar um jeito de fugir de casa sem meus pais perceberem, e eu ja tinha uma ideia.
- Mãe? - Comecei a gritar desesperadamente.
Ela vem correndo para meu quarto preocupada.
- Oque foi meu filho? - Ela me olha.
- Eu não estou bem mãe, minha cabeça dói muito. - Comecei a fingir um choro.
- Deixa eu ver se você está com febre. - Ela coloca a mão no meu rosto. - Você está muito quente Vitor.
Eu tinha deixado o secador no modo quente e direcionado para meu rosto, acho que deu certo.
- Quero ir para o hospital mãe. - Falei olhando para ela.
- Vou chamar o doutor Márcio aqui. - Ela imediatamente pega o celular do bolso.
- Não. - Falei. - Me leva para o hospital.
- Porque o hospital, se ele pode te atender em casa?
- Eu prefiro mãe, lá já tem os medicamentos.
- Tudo bem, vou com você.
- Não precisa, deixa que o segurança vai. - Sorri.
- Não vou deixar você ir com segurança para hoslital, você não está bem Vitor.
- Eu tenho 19 anos mãe, por favor.
- Ok.
Consegui, pelo menos sair de casa eu estava conseguindo, agora o jeito é me livrar desse segurança, eu ja tenho minhas cartas na manga. Fomos direto ao hospital, Adolfo ficava me olhando pelo retrovisor do carro, eu estava com muita raiva dele por ter feito aquilo. Chegando ao hospital o médio me mandou para um quarto para ser examinado, aquele segurança quis entrar comigo dentro do consultório, mas não deixei, ele ficou ao lado de fora do consultório. Quando o médico chegou, olhei para ele e comecei a rir.
- Obrigado Adriano por me ajudar nessa. - Falei sorrindo para ele.
Eu sabia que era o plantão de Adriano. Eu já havia ficado com ele, mas como a vida dele é muito corrida não deu muito certo.
- Oque vai aprontar, Vitor? - Ele fala me olhando.
- Você sabe como meus pais me tratam, eu só quero um tempo sozinho, só isso. - Tentei disfarçar.
- E a ambulância que você pediu para eu emprestar para você? - Ele é a única pessoa que podia me ajudar nesse quesito.
- É pra gravação de um longa que eu estou fazendo para o YouTube.
- Eu não vou me encrencar com isso não né? - Ele levava o trabalho dele a sério.
- Não Adriano, eu prometo que trago a ambulância de volta inteira, agora preciso que você me ajuda a sair do hospital sem esse segurança perceber. - Fiz bico.
- Oque eu não faço por você? - Ele me olha, parecia que ainda gostava de mim.
- Obrigado! - Fiquei sem garça.
- Vamos. - Ele se levanta.
- Tá.
Ele pega meu braço, e sai gritando.
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Amor Bandido (Romance Gay)
AdventureEu estava apaixonado por ele, o cara que roubou as jóias da minha mãe, é loucura eu sei. Mas ele fez isso para salvar sua irmã, que está nas mãos de um traficante muito perigoso, resolvi ajuda-lo, agora temos que correr contra o tempo para salvar es...