Amor Bandido (Romance Gay)

O amor sempre vence

Eu passei praticamente o dia todo em casa ouvindo músicas deprimentes, eu queria esquecer que isso estava acontecendo mas eu não conseguia, Fernando havia sumido, a dor era a pior de todas, sua imagem não saía da minha cabeça, tudo oque vivemos, desde de o primeiro momento que ele pisou dentro dessa casa, eu vou sentir muita falta de Fernando, onde quer que ele esteja, quero que saiba que eu nunca vou esquece-lo, nunca mesmo, todos os dias que vivi com ele foram os melhores da minha vida, se eu pudesse voltar no tempo, eu faria tudo exatamente igual. As músicas que tocavam no meu celular era uma mais triste que a outra.

- Vitor - Minha mãe bate nos meus pés. - Estou a um tempão batendo nessa porta.

- Desculpa mãe. - Falei tirando os fones de ouvido.

- Precisamos conversar.

- Não estou com cabeça pra isso, depois conversamos... - Eu só queria ficar quieto no meu canto.

-  Estou querendo falar com você e Fernando desde ontem.

- Fernando foi embora, ele não queria me ver sofrendo, preferiu ir embora. - Me sentei na cama.

- Por que ele fez isso, vocês não se gostam? - Minha mãe acha estranho.

- Sim mãe, mas somos irmãos, isso é muito errado. - Olhei pra ela sem entender onde ela queria chegar.

De repente meu pai também entra no quarto.

- Você ja contou para ele Ana? - Ele fala se aproximando.

- Contou oque mãe? - Fiquei confuso.

- Fernando não é seu irmão. - Minha mãe sorriu.

- Como não, ele é filho do papai. - Resmunguei.

- Filho, eu te amo muito - Meu pai  começa a falar - Depois que a mãe de Fernando terminou comigo, eu fiquei muito triste, então sua mãe que trabalhava como minha secretaria me consolou, me deu super apoio, só que ela ja estava grávida de você.

- É filho - Minha mãe interrompe - Seu pai me abandonou grávida.

- Então - Meu pai continua - Eu e sua mãe começamos a nos gostar, e eu prometi a ela que quando você nascesse fosse registrado no meu nome, eu e sua mãe casamos, desde de então me tornei o seu pai, eu sei que deveríamos ter contado isso pra você, mas nunca ouve nenhum motivo até o momento, espero que nos perdoe e continue me aceitando como seu pai.

Olhei para ele, eu volto a chorar só que de alegrua.

- Você sempre vai ser meu pai, eu amo muito vocês dois. - Abracei meus pais - Obrigado por me aceitarem e cuidar muito bem de mim.

- Nós te amamos muito filho. - Minha mãe sorri.

- Cadê Fernando? - Meu pai pergunta.

- É mesmo, Fernando. - Dou um pulo da cama - Fátima foi a última pessoa que falou com ele.

Fui correndo até a cozinha, ela estava sentada na mesa ajudando a cozinheira a descascar batatas.

- Fátima - Falei fadigado - Você foi a última pessoa a falar com Fernando, ele disse pra onde ia?

- Sim Vitor, porque? - Ela estranha.

- Só me responde por favor! - Gritei.

- Ele disse que ia para Belo Horizonte, hoje as 16:00. - Ela olhou para meu pai - Mas porquê?

- Meu pai te explica, que horas são?.

- 15:39.

- Preciso ir para o aeroporto, vou buscar o amor da minha vida.