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Meu nome é Ana Ferreira pelo meu nome é fácil saber que em toda a minha vida só me ferrei.
Hoje é o meu primeiro dia na faculdade, infelizmente passei no Exame Nacional do Ensino Médio (enem) com a pontuação de 891, minha mãe ficou orgulhosa de mim, quando criança não teve oportunidade de estudar e na adolescência precisava trabalhar e como por aqui antigamente não tinha emprego teve que viajar para São Paulo, lá percebeu que seu amigo de infância e da mesma localidade era o amor que tanto esperava. Depois de dois anos e meio de namoro ela engravidou de mim e dois anos depois presentiaram-me com irmãos gêmeos Adam e Aurora. Todos nós sabemos que a vida nunca foi um mar de rosas, após sete anos do meu nascimento minha mãe descobriu que meu pai estava com melanoma maligno (câncer de pele), em menos de três meses o perdermos, minha mãe logo depois desta terrível perda entrou em depressão.
Lembro-me dos meus sete anos com clareza, como ontem para ser mais exata, havia acabado de chegar da creche quando encontrei minha mãe chorando caída ao chão, meus irmãos gritando dentro do berço com medo. Mamãe estava desesperada não sabia como criar sozinha três filhos em São Paulo e para completar sua tristeza recentemente havia sido demitida. Logo que passei da porta para ajuda-lá vi uma sombra pelo canto do olho parado na porta olhei e vi meus tios Nonato, João e Almerinda que quando viram a situação desesperadora em que sua irmã encontrava-se correram para ajudar. Meu tio Nonato levou minha mãe até o quarto e trancou a porta impedindo-me de entrar e escutar a conversa enquanto meu tio João me pegou no colo e juntamente com minha tia Almerinda levou-me para o quarto no qual meus irmãos estavam e juntos com eles ficaram brincando. Aquilo funcionou para distrair Adam e Aurora mas não serviu para mim, nunca esqueceria a triste cena que presenciei há poucos minutos.
Depois de bastante tempo minha mãe e meu tio Nonato vinheram até nós no quarto e ela com feição alegre disse:
- Ana nós iremos viajar para a Bahia depois de amanhã! - disse com tom bastante alegre, finalmente eu iria conhecer vovó, finalmente iria conhecer a Bahia.
Atualmente tenho 21 anos, jogo vôlei, trabalho em uma loja de peças íntimas femininas e masculinas e vivo com minha família em uma cidade chamada Monte Santo no estado da Bahia e é em torno disso que minha vida gira.

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Despeço-me de mamãe e dos meus irmãos com beijos, pego o capacete e vou em direção a garagem pegar Hannah - Hannah é minha moto, ela é uma YZF-R1 comprei há pouco tempo e à pago em prestações - para poder ir até a faculdade, antes de sentar-me olho no relógio são 17h 45 mim tenho 15 minutos para chegar no local que fica à 6 km da minha residência, sento-me rapidamente em Hannah, coloco o capacete e sigo em direção ao centro. A noite está estrelada é uma noite quente de outono, estamos no décimo dia do mês de maio e por incrível que pareça as ruas estão desertas e por esse motivo acelero com a intenção de chegar rapidamente na faculdade.
Ao chegar a primeira coisa que faço é olhar para arquitetura da faculdade, fico sem palavras diante de tanta beleza e logo sinto que essa experiência será desagradável, pois nunca na minha vida algo deu certo, peço para o guarda abrir o portão e rapidamente me obedece, estaciono Hannah ao lado de um carro extremamente lindo, acho que é uma Lamborghini Veneno e desço para analisa-lá mais de perto, realmente é incrível. Entro pela porta da frente timidamente, não sei se estou apresentável, uso uma blusa vermelha costas nuas e sem decote que combina perfeitamente com meu tom de cabelo castanho-escuro e minha pele morena clara, juntamente com a blusa uso uma calça jeans preta sem detalhes, o sapato é all star, meu cabelo estava preso mas resolvi soltar-ló para me deixar confiante e nos lábios um batom vermelho mas mesmo com essa produção básica sinto-me estranha - nunca me achei bonita, talvez o motivo disso acontecer tenha sido os garotos da escola que sempre faziam piadas de mau gosto em relação à minha aparência ou talvez tenha sido a traição que sofri no meu primeiro e único relacionamento, meu namorado me traiu com minha melhor amiga, aquilo foi demais, eu o amava mais do que a mim mesma (talvez esse tenha sido meu erro) e para me fazer sofrer mais, ele veio até minha casa terminar comigo, disse que tinha bastante tempo que não sentia mais desejo por mim, estava cansado de fingir que me amava, disse-me também que eu não era mais a pessoa linda e encantadora que conheceu há quatro anos atrás, que estava comigo apenas por causa do costume ou por pena nem ele mesmo sabia o motivo. Após essa traição nunca mais confiei em ninguém, não tenho "amigas" e nem me envolvi com nenhum homem por medo de me machucar novamente. Faz três anos sem beijo, sem carinho e sem sexo - para mim meu corpo é detestável sou alta 1, 76 cm, peso 58 kg, caminho estranho um pouco curvada, meu andar é desajeitado e meu rosto contém sardas. Quando percebo acabei de desperdiçar vários minutos nos meus devaneios, ando rapidamente pela ampla sala luxuosa da entrada procurando alguém que possa me informar onde encontro a sala de português e por sorte encontro uma mulher impecavelmente arrumada sentada em um dos sofás de couro branco no meio da sala e tomando uma bebida delicadamente (acho que é café) e pergunto:
- Boa noite senhorita, poderia me informar onde fica a sala de português?
Ela me olha atentamente por alguns segundos e diz:
- Por favor aguarde - coloca o pires que está segurando sobre uma mesa de centro na sua frente e logo em seguida a xícara, levanta-se e continua - Por aqui, senhorita? - Diz ela perguntando meu nome.
- Hãã... Ana, Ana Ferreira - digo gaguejando está na cara que estou nervosa.
- Siga-me Srta. Ferreira. Sei que está nervosa... - disse enquanto caminhavamos por um imenso corredor branco com pichações coloridas fantásticas, quadros de artistas locais famosos, bancos feito com madeira de carvalho escuro e em cada banco a um vaso de orquídea e ela continua a falar - Mas por aqui temos regras e elas devem ser cumpridas e uma delas é preservar à pontualidade - diz com carinho e educação.
- Me desculpa senhorita isso não irá acontecer novamente - digo um pouco desapontada comigo mesmo.
Ela para e sorri.
- Eu acredito em você Srta. Ferreira está é a sala a qual procura.
- Obrigada senhorita.
- Disponha.
Quando bato na porta um rapaz abre e sorri:
- Pois não?- pergunta sorrindo.
- Posso entrar? - pergunto timidamente.
E antes que ele responda uma voz absolutamente grave surge da sala que rapidamente causa um efeito que não sinto há muito tempo dentro de mim... Lá em baixo.

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O Mestre Do Sexo.Onde histórias criam vida. Descubra agora