O Mestre Do Sexo.

VIII

Chegamos rapidamente na Seducción (onde trabalho) e percebo que Klaus mora perto daqui, aproximadamente à 1 km de distância. Tiro o capacete e descemos de Hannah, dou para ele o capacete e saio sem dizer nada. Quando estou na porta da loja ouço-o dizer:
- Ana me desculpa. - Olho para ele e vejo que está arrependido.
- Não pode falar assim da minha vida para qualquer um Adam. - Digo com raiva mais lembro que fez tudo isso para me defender e volto atrás. - Mas obrigada boxeador.
Ele ri e saí com Hannah, decido entrar, estou bastante atrasada. Quando abro a porta encontro Bebete (apelido da Elisabete, minha patroa) desarrumando algumas caixas. Putz! Hoje chegavam peças novas e havia prometido para ela que chegaria mais cedo.
- Bebete me desculpa! Esqueci completamente. - Digo nervosa, trabalho aqui há oito anos e nunca havia me atrasado. - Houve uns contratempos no caminho.
- Não se preocupa querida. - Diz amável como sempre. - Ninguém é perfeito para sempre agir como as pessoas desejam querida, você sempre foi pontual e só está atrasada há cinquenta minutos.
Bebete sempre me teve como uma filha, sempre esteve do meu lado em todas as situações, ela sempre fez o que pode para me ver bem e alegre, mas nunca conseguiu de verdade, eu sempre fingia para agrada-lá. Bebete têm 42 anos mas é bastante jovem. Em seu rosto não à marcas de expressões, seu cabelo é negro em corte chanel, o tom da sua pele é pardo, tem os lábios finos e um sorriso perfeitamente branco, ela usa óculos e por isso não percebemos os lindos olhos castanhos que têm. Elisabete infelizmente é estéril mas tem um corpo jovem cheio de curvas que causa inveja à muitas adolescentes por ai... Como eu!
- O que houve? Problemas com a família? - Pergunta preocupada.
Não sei se consigo confiar nela para contar o que realmente está acontecendo... Maldita Éster! Por causa dela sou infeliz. Não consigo confiar em ninguém para desabafar, contar meus segredos e chamar de amiga. Quando estava em uma fase ruim em meu relacionamento a procurei para pedir conselhos e me aconselhou a não procura-ló, deixar que ele fizesse isso, que uma hora ou outra ele ficaria carente. E isso realmente aconteceu... Mas não foi a mim que ele procurou, e sim ela. Éster o queria e por isso me aconselhou a me afastar dele, foram duas semanas sem nos falarmos, sem nos tocarmos e eu quase toda noite chorava premeditando ficar sem ele, mas nunca imaginei que o motivo do fim do relacionamento seria uma dolorosa e inesperada traição. Ela fez questão de filmar a traição - talvez ele não soubesse que estava sendo filmado, era como se câmera estivesse em um lugar escondida, mas traição é traição não importa se está sendo filmada ou não - eles estavam deitados na cama dela, ela estava totalmente nua em baixo dele enquanto ele estava sem camisa e de calça, ele a beijava e a abraçava com tanta força que o lábio inferior dela começou a sangrar, mas mesmo assim não paravam. Ele começou a beijar o pescoço dela até chegar em seu seio, enquanto um pertencia a seus lábios o outro era quase arrancado por uma de suas mãos, ela gemia muito olhando para a câmera. Desgraçada! Depois de alguns minutos, ele desceu até a vagina e prendeu o quadril dela com seus dois braços impossibilitando que ela fizesse qualquer movimento, ela colocou uma de suas mãos na cabeça dele e ficou massageando o couro cabeludo. Alguns minutos se passaram e ele parou, ficou de joelhos sobre a cama e ela começou a tirar a calça que estava usando, logo depois começou a fazer boquete, ele gemia tanto que gozou facilmente na boca dela.Quando ejaculou a pegou com força e a colocou de quatro sobre a cama e rapidamente começaram a fazer sexo anal, ele a batia com força fazendo ela gemer desesperadoramente. Era um sexo animal perfeito. Não quis continuar assistindo, era demais para mim. Ele nunca fez nada daquilo comigo e mesmo assim o amava. O "amor" que fazíamos eram desmotivante. Começava com um beijo e ele logo me penetrava. Nunca tranzei com tesão, mais nunca reclamei. Ele foi meu primeiro e por isso eu era ou sou tão inexperiente. Desconhecia qualquer desejo sexual até conhecer Theodoro Klaus.
Saio dos devaneios e respondo:
- Não é nada relacionada a minha família, eu prometo que quando me sentir preparada contarei.- Digo sendo sincera com Bebete.
Ela sorri, levanta-se e me abraça: - Utilize as amizades falsas para dar mais valor às verdadeiras querida. Você já me conhece a bastante tempo para perceber que não sou como Éster. - Fico surpresa e não consigo dizer nada. - Vamos trabalhar! Essas caixas não vão se desarrumar sozinhas.
Sorrio e vou trabalhar.

★★★

São 12h30 mim, está na hora do almoço e paramos de guardar as peças:
- Ana querida vamos me acompanhar no almoço? - Pergunta Bebete carinhosa.
- Vamos, assim que terminamos de almoçar, voltamos para cá para continuar. - Digo e ela assente. - Posso ir com você? Adam está com Hannah e ainda não a trouxe.
- Claro! Fico bastante feliz em ter você do meu lado! - Diz sorridente como sempre e começo a perceber que ela tem razão. Ela não é como Éster. A tristeza e o medo não me deixaram ver o lado bom das pessoas. Irei tentar mudar pelo menos com ela, desabafar, conversar sobre o cotidiano e talvez até sorri mais.
Bebete tem um Porchi branco... Maravilhoso! Ela entra primeiro e eu em seguida, tomo a liberdade de ligar o som e está passando Perfect illusion da Diva internacional Lady Gaga.
- Fantástico! - Diz Bebete.
Eu e Bebete somos ecléticas, gostamos de tudo. Depende do nosso estado de espírito.
Estamos saindo devagar e ela diz:
- Abriu um restaurante luxuoso aqui semana passada. Que tal irmos até lá? - Bebete nunca se preocupou com preços, ela costuma dizer que o que vale é qualidade. Seus pais a deixaram uma fortuna milionária e mais um patrimônio na França avaliado à 42 milhões de euros . Sua loja é a mais procurada em toda cidade por conter peças importadas, de boa qualidade e de marcas conhecidas por todo o mundo como Victoria's Secret e da Bordelle.
- Acho uma boa ideia.