Klaus abre a porta do carro para mim, agradeço e entro, olho no relógio são 20h09 mim, começo a pensar o que acontecerá essa noite e para onde ele me levará:
- O que acha de irmos ao novo restaurante francês da cidade? - Pergunta Klaus entrando no carro.
- O Levez Les Yeux?
Ele olha para mim:
- Oiu, pelo tom de voz essa não seria a primeira vez, ou estou enganado?
- Não está, hoje Elisabete e eu almoçamos lá. - Vejo a decepção surgi em seu rosto perfeito. - Mas... Não vejo nenhum problema, afinal a ocasião é bem mais interessante.
Ele começou a sorrir e percebo o que acabei de falar. Droga!
- Isso realmente será interessante. - Diz ainda sorrindo e acelera em direção ao centro.A NOITE está quente e o céu esta estrelado, as pessoas começam a surgir aos poucos, provavelmente muitas estão indo para casa após um dia exaustivo no trabalho. Klaus para o carro, o semáforo esta vermelho e estamos atrás de vários carros, ele então olha para mim e pergunta:
- Como foi seu primeiro beijo?
O quê? O que irei dizer? Conversar sobre esse assunto é desconfortável para mim. Viro meu rosto para a janela e fico observando a lua. Juro que estou procurando palavras para poder responde-lo e murmuro a primeira palavra que vem na mente:
- Apaixonante.
Ele respira fundo ao ouvir minha resposta, olho para ele que esta pensativo e olhando para o semáforo atentamente, uma mão esta no volante e a outra se encontra em sua linda boca, a qual o dedo indicador esta sendo fortemente mordido e resolvo perguntar.
- E você?
Ele me olha e um sorriso irônico aparece e diz:
- Foram tantas mulheres que nem lembro mais querida. - Ele diz com sarcasmo e tentando disfarçar a raiva mas ele falha.
O que ele quis dizer com isso? Sinto um frio na minha barriga ao imaginar ele com outras mulheres. Isso é demais para mim. Eu o desejo desesperadamente mais ainda tenho medo. A forma que ele falou é como se as mulheres fossem brinquedos que servem apenas para lhe satisfazer quando deseja. Cafajeste! Estou triste e decepcionada com Klaus, não quero que ele note essa tristeza e olho novamente para a linda lua. Por que ele está agindo assim comigo? Apaixonante. Meu inconsciente lembra e percebo que Klaus está com ciúme. Sinto muito por ele não ter ouvido o que queria, mas infelizmente essa é a triste verdade. Júlio tinha muitos defeitos e não me tratava bem, mas o seu beijo era bom, muito bom, tanto que passava todos os dias esperando pelo momento de tê-lo em meus braços e beija-lo intensamente para sempre. Eu o amava tanto! Faria qualquer coisa para esquecer a dor que ele me causou e envolver-me sem medo com este homem fabuloso que está ao meu lado, mas não é tão simples assim... Droga!
- Ana... - Murmura e olho para ele que está olhando concentrado para a pista. - Desculpe-me pelos minutos tristes e ruins que estou lhe fazendo passar. Não é minha intenção te fazer sofrer.
- E qual é sua intenção? - Pergunto sem pensar e quando me dou conta já é tarde demais. Estamos em alta velocidade e Klaus freia rapidamente fazendo com que eu quase bata minha testa no dashboard do carona. Olho para ele furiosa o que lhe causa graça e começa a rir. Uau! Até sua risada é sexy!
- Você tem preferências? - Pergunta e seu sorriso malicioso surgi.
- Como assim?
- Você deseja que eu demonstre ou fale?
Puta Merda!
- Hã... Fale. - Demonstre.
Ele sorri ainda mais e continua:
- Estava torcendo para que desejasse uma breve demonstração. - Diz com seu rosto sendo iluminado pelo painel do carro. Essa dupla infalível de olhos e sorriso cheios de más intenções, me deixam com um tesão inacreditável. - Quero te fazer sentir o que nenhum homem conseguiu. Eu quero torná-la mulher Ana.
- Essa metamorfose já aconteceu Klaus. - Infelizmente já aconteceu.
Ele ri e fico com vergonha. O que isso tem de tão engraçado?
- Não precisaria ser um gênio para saber isso Ana. - em seu tom de voz noto ironia e decepção, mas não tenho certeza em relação a última. - Percebi isso na primeira vez que a vi, e da mesma forma percebi que faz bastante tempo que não tem relações sexuais. Porquê Srta. Ferreira?
Cacete! Não esperava esse questionamento tão íntimo. Maldito corpo e Adam traidores. Meu corpo por me trair facilmente, despertando desejos e fazendo questão de lhe mostrar o efeito que ele tinha sobre mim e Adam por ter falado o que não devia hoje pela manhã, e sabe lá o que mais ele não contou para Klaus quando estavam a sós indo para minha casa. Klaus manipula tudo e todos. Ele é a representação perfeita daquele ditado popular: plantar verde para colher maduro.
- Me desculpe Sr. Klaus, mais esse assunto não é da sua conta.
Ele vira seu corpo em minha direção e me olha sério. Ele respira fundo e sem muito esforço percebo rapidamente que está furioso, mas está lutando consigo mesmo para se acalmar. Quase dois minutos depois sua feição está serena novamente e logo percebo que a raiva passou. Ele chega perto de mim e coloca seu braço sobre o banco do motorista, e logo depois recosta sua cabeça e me fita com seus belos olhos, sem pensar duas vezes rapidamente o imito e ficamos alguns minutos olhando nos olhos um do outro e ele diz:
- Se você fosse outra mulher, provavelmente depois de uma resposta como essa, estaria nua sobre o meu colo e logo depois que me satisfizesse iria embora daqui mesmo caminhando frustada, sem ter o orgasmo que tanto desejava. Eu seria como a maioria dos homens que vocês mulheres encontram em todas as esquinas que vão. Você seria tratada como essas prostitutas de rua. - Diz secamente e sei que está falando a verdade. Fico curiosa com suas palavras " Se você fosse outra mulher ... " e resolvo me aprofundar nesse assunto, quero ver até onde podemos chegar:
- E por que não faz isso comigo? - Digo corajosamente, estou tão curiosa que não consigo pensar em nada. Neste momento não me interessa meu passado e nem minha aparência, só quero descobrir o que Klaus quer de mim.
Ele me olha surpreso e sua boca está levemente aberta, talvez esteja pensando no que dizer e o esboço do seu sorriso aparece dizendo:
- Por que meu tempo de canalha já passou e não sou necessitado de sexo e devo te relembrar que você não é uma prostituta.
Puta Merda! Nesse momento gostaria de ser um avestruz e colocar minha cabeça embaixo da terra.
- Em momento algum falei que você fosse necessitado de sexo. - Explico.
- Sim, eu sei. - Murmura.
- E então? Por que acrescentou isso? - Não consigo disfarçar a curiosidade.
- Ah querida Ana, você é tão curiosa. - Diz pegando em meu queixo. - Se chegarmos a esse ponto, você estará completamente fudida.
O quê?
- Por favor Klaus, preciso saber com quem estou me envolvendo.
Ele chega mais perto e diz:
- Feche seus lindos olhos e apenas me sinta querida. - Diz amável e assim faço.
Ele solta meu queixo e faz um jogo rápido, pegando-me e colocando-me sobre seu colo, e ficamos na posição flor de lótus. Sinto a fúria da sua ereção bem abaixo da minha vagina e consigo ter uma noção do tamanho do seu pau. Enorme!
Sinto sua mão novamente em minha nuca, que a puxa cuidadosamente para baixo, e não demoro muito para sentir seu nariz roçando em meu pescoço, me fazendo arfar. Sua outra mão agora está na minha cintura levantando disfarçadamente minha blusa, que agora está acima dos seios, expondo meu sutiã tomara que caia e uma generosa parte dos mesmos. Não o sinto mais em meu pescoço e tento olhar para baixo mais não consigo, pois sua mão está agarrada fortemente ao meu couro cabeludo, chegando até a doer, mas o prazer é maior. A sensação que ele me faz sentir é extremamente excitante e agradável . A mesma mão que levantou minha blusa, pega minhas mãos e as leva para atrás de mim fazendo com que eu fique imobilizada. Ele solta minha nuca e percebo que durante esse tempo que não o senti estava me observando. A mão que estava em minha nuca aperta cruelmente meus seios, fazendo-me contrair sobre seu membro e ouço seus suspiros que saiem seu consentimento:
- Você... É... Muito... Gostosa... Ana. - Diz e no intervalo entre cada palavra ganho um beijo quente nos seios. Minha flor interna está se contorcendo dentro de mim, desejando-o com todas as forças existentes e possíveis, simplesmente estou de acordo com ela, farei o que ele quiser.
- O que dizer de você? - Digo ofegante. Cacete! Estou muito excitada e lhe digo quase implorando. - Por favor Klaus, deixe-me ter o prazer de tocá-lo. - ao terminar o pedido, lhe dou um beijo na testa, ele assente e solta minhas mãos.
Por impulso começo a desabotoar sua camisa, tendo acesso total ao seu tórax, fico extasiada quando vejo aquela máquina e começo a fazer carícias por toda sua extensão. Ele aperta fortemente minha nádega fazendo-me gemer alto. Ele balança a cabeça como se quisesse clarear as idéias e tira minhas mãos que agora estavam sobre seu peitoral, pega em minhas bochechas virando meu rosto para baixo, fazendo-me encara-lo e pergunta:
- Você tem certeza que quer foder aqui?
Sim, eu tenho certeza. Meu inconsciente grita para ele mas obviamente ele não pode ouvir e rapidamente volto a mim e me dou conta do que estávamos prestes a fazer:
- Acho que sim. - Digo tímida e baixo quase sussurrando por causa da excitação.
Por que está pergunta tão inesperada? Eu tenho certeza... Será que ele não? Você é Ana Ferreira, ele é seu professor, o que esperava? Obrigada querido inconsciente. Obrigada por me lembrar a triste realidade.
- Eu quero muito foder você Ana, quero de uma forma que pensava ser impossível, mas aqui não é lugar para foder uma mulher como você. - Diz docemente.
Uma mulher como eu... O que ele quis dizer com isso? E onde seria esse lugar? Fico aflita por esse questionamento mental que faço a mim mesma, mas ao mesmo tempo aliviada por saber que existe reciprocidade de desejos entre nós e pergunto:
- Devo achar isso bom ou ruim?
Ele ri:
- Isso quem responde é você. - E ele me dá um forte tapa na bunda - Agora volte para seu lugar e arrume-se da maneira que poder, não quero ser obrigado a mudar meus planos com você.
- Que planos? - pergunto confusa.
- Shhhh...- coloca o dedo indicador sobre meu lábio - faça o que mandei.
Obedeço e assim que termino de me arrumar olho-o com astúcia e digo secamente:
- Vamos para o RESTAURANTE? - digo a última palavra com ênfase.
Ele simplesmente ri, e saí como sempre em alta velocidade, nos levando para o restaurante. Eu acho.
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O Mestre Do Sexo.
RomanceAna é uma garota jovem pessimista, triste, insegura e de baixa auto-estima. O motivo de viver nesse maldito outono deve-se ao seu passado doloroso. Ela perdeu seu pai muito cedo e conviveu com o sofrimento de sua mãe durante toda a sua infância e ad...