Capítulo 16

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Vitória POV

Ana me beijou. E mesmo com o gosto amargo da cerveja em sua boca, seu beijo ainda era o mais doce que eu já tinha provado. Suas mãos voaram na minha nuca, me causando alguns arrepios e eu fiz o mesmo com a minha mão, aprofundando ainda mais nosso beijo e colocando nossos corpos um no outro. A mão de Ana passeou por todo meu corpo, enquanto me empurrava pro sofá da sala espaçosa. Paramos o beijo ao chegarmos no sofá e ela ficou por cima de mim. Seus olhos ainda estavam fechados, mas o meu estava analisando cada partezinha do seu rosto. Os olhinhos caídos fehados, a boca num meio sorriso ofegante, a pele de noite... Ana Clara era o ser mais bonito que eu já havia visto. Eu a beijei novamente, e senti sua mão ir subindo a blusa preta que eu vestia, estremeci toda quando ela passou a mão pelo meu seio.

Ana POV

Me separei de Vitória para arrancar sua blusa. E a claridade da sala naquele momento me deixava ver as pequenas perfeições que acompanhavam Vitória. Eu sorri de canto, antes de atacar seu pescoço. Beijei ali e deixei alguns chupões, mas nada que fosse ficar marcado, subi um pouco, deixando um selinho no canto de sua boca e logo em seguida mordendo o lóbulo de sua orelha, sussurrando em seguida "Eu quero tanto você" e senti ela suspirar sobre meu pescoço. Eu precisava senti-la. Meu corpo estava quase implorando por ela. Tirei seu sutiã, vagarosamente, e me permiti apreciar seu tronco agora todo desnudo. Era linda. Fui descendo, deixando beijos sobre sua pele nua, parando sobre um dos seus seios. Contornei um deles com a língua, e apertei outro de leve. Senti Vitória soltar um gemido e sorri. Fui descendo ainda mais, ainda com a trilha de beijos. Até chegar perto de sua calça. A olhei, e ela entendeu, me ajudando a tirar as duas últimas peças de roupa que faltavam para eu vê-la inteira. Fiz um carinho perto demais da intimidade dela e a ouvi suspirar. Deixei um beijo, no mesmo lugar, e o suspiro deu lugar a um gemido manhoso e sua voz, mais rouca que o normal, fez com que meu desejo ficasse maior naquele momento.

"Não tortura, Ana", Vitória deu um gemido sôfrego quando eu passei a mão bem em cima de seu clitóris. Depois de provoca-la, minha necessidade de tê-la, ali, tão entregue, fez com que eu fosse direto ao ponto. A massageei, deixando meu corpo grudado no dela e ouvindo seu gemido bem ao pé do meu ouvido, o que me fazia ter espasmos contra o nado do meu corpo. Vitória estava tão entregue naquele momento que queria dar a ela tudo o que eu podia. E daria.

A jabuticabeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora