Eu (não) sou um psicopata. Capitulo 12. Creme á italiana.

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A ideia de ter Peterson na minha casa não me agrada muito. As lembranças que ele me traz me deixa atordoado. Sua presença me trazia lembranças desagradáveis.

Não vou a escola mais uma vez, dessa vez faço companhia a Peterson na minha casa. Ele pergunta sobre as vítimas e eu decido não revelar o que eu fazia com os corpos. Simplesmente digo que os jogo na floresta ou no lago. Passo a manha jogado no sofá da sala com as janelas fechadas. Almoço o pouco da lasanha que sobrou e vou para o quintal. Monto uma pequena cadeira com as madeiras que sobraram e relaxo nela até que escuto a porta bater, Peterson ficou o dia todo no quarto mas desce para a escada ao ouvir o toque. Ao abrir vejo Nicole, minha prima e vizinha. Ela tem mais ou menos a minha idade, lembro dela de quando vinhamos ver os parentes. Ela cresceu e está mais bonita do que me lembro.

- Oi Nicole... – digo dando-a um abraço

- Ei Harry... quanto tempo. – Ela sorri para mim. - eu e mamãe soubemos da sua chegada e queríamos lhe entregar um presente de boas-vindas...

Eu pego o pacote em minhas mãos e a convido para entrar. Peterson sobe as escadas correndo e eu fecho a porta.

- Que lindo... muito obrigado... – o porta-retratos tinha algumas fotos de nossa família mais jovem, da minha inocência. Coloco o presente na escrivaninha e abro o pote que estava em baixo.

- Ah, isso é o creme á italiana da mamãe.... Você lembra? Como a vovó fazia....

Sinto que Nicole veio me trazer as lembranças do passado novamente. Como se ela quisesse me ferir.

- Mas me conta... como é a vida por aqui? – Disfarço colocando o pote na geladeira

- Ah, você sabe, calma, sem muitas coisas para fazer....

- Mas imagino que deva aproveitar as festas, essa cidade é cheia delas. – Ela está parada no arco que separa a cozinha das outras partes da casa.

- Nem isso, digamos que minha mãe é extremamente cautelosa... – ela ri meio chateada.

- Mas e os garotos, imagino que muitos devam dar em cima de você. – Me aproximo dela, quando éramos menores minha mae sempre quis que nos uníssemos. Todos diziam que ela era louca por mim.

- Bem... – ela enrola seus pulsos nas mangas de seu casaco. – Na verdade não é bem assim.

Me aproximo mais dela, sua respiração torna-se acelerada. Ela olha no fundo dos meus olhos. Creio que sua paixonite por mim não tenha terminado. Coloco a mão em seu braço, mas sou interrompido por Peterson descendo as escadas e as meninas abrindo a porta.

- Opa... visitas.... – Lucy larga as chaves próximos as fotos.

- Essa é a Lucy, Laura e aquele é o Peterson... – apresento meio desajeitado.

- Bem... foi um prazer... – Ela chega próximo a porta. Coloco a mão na fechadura após ela abrir.

- Espero que venha mais vezes – ela me dá um beijo na bochecha, eu viro meu rosto e dou um selinho em seus lábios. Ela se revira e me beija novamente, aperta sua cintura contra a minha e coloca as mãos em meu pescoço. Seu atrevimento em levantar minha camiseta me excita. A coloco sentada no sofá e tiro minha camiseta, de relance vejo Lucy e Peterson agarrados. Ela tira sua roupa e então a jogo contra a porta. Enquanto beijo seu pescoço ela tira minha calça. Em poucos segundos já estamos no tapete.

Ela vai sem se despedir, tomo banho e me deito com as meninas. No meio da noite desço para beber agua, a noite continua muito quente. Pego a agua da geladeira e vejo que a saleta está com as luzes acessas, vou em direção e arrasto a porta. Peterson está no chão limpando algumas armas.

- São todas suas?

- Na verdade não... são de ex-alunos

Meu alimento revira no estomago. Me aproximo dele e pego uma das armas. Aponto para seu rosto e brinco com a mira.

- Não faça isso... ainda mais de cueca... – ele tira a pistola de minha mão e volta a limpa-la.

Ofereço a ele minha agua e ele nega. Me levanto e pego uma outra pistola enquanto ele estava de costas, me viro rápido e sinto um aperto na bunda.

- Ei! Qual é o seu problema? – Chuto sua mão e volto para o quarto.

Não consegui dormir sem pensar em matar Peterson essa noite, a arma em minhas mãos está carregada e espero ele deitar. Seu sono é pesado e ele não me escuta. Suas malas ainda estão pelo chão e as cobertas também. Os lençóis brancos da casa são a única coisa que o cobre. Me posiciono ao seu lado e coloco o cano da arma em seu pescoço. Ele se vira lentamente e abre os olhos. Nesse momento eu precioso sua testa contra o travesseiro e sussurro em seu ouvido.

- Espero que aproveito a noite.

Precioso o gatilho seis vezes em posições diferentes do pescoço, nem preciso me preocupar com cortar sua cabeça. Enrolo-a em um lençol e levo até a salinha. A sensação de meu corpo e minha mente é de prazer. Me sento no sofá e bebo um pouco de vinho, o gosto da uva preenche aos pouquinhos meus órgãos. Estou excitado. Lucy desce a escada limpando os olhos.

- Foi bom? – Ela rouba o vinho e senta no meu colo.

- Melhor que eu imaginava. – Ela me beija e eu sinto o gosto da maconha em meus lábios. Nos beijamos por um longo tempo, quando percebo já estou dentro dela e o prazer tomo o controle de mim, nunca me senti assim, como se tudo e todos fossem apagados e apenas eu, feliz, estivesse ali.

Eu (não) sou um psicopata [ EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora