Doce Amor (Concluída)

Bring Me To Life

As horas apenas passava, e nada de notícias, se passaram sete horas e não tínhamos nada. Todos estávamos acabados. Mãe de Ana teve que ser medicada. Pai dela estava descontrolado quando chegou faltou me bater.

Ainda estava no chão sendo abraçado por minha mãe, quando escuto um alvoroço e vejo família de Ana chegando todos juntos. Me levanto com ajuda de minha mãe.

- Isso tudo culpa sua,- grunhiu e seus olhos mostrava o quanto ele estava com raiva -  Se perde minha menina, eu acabo com você Grey. -tenta chegar perto,  sua  mulher coloca a mão em seu peito.

- Ele não tem culpa Ray e sim essa mulher que está descontrolada. - coloca mãos seu rosto, E faz ele mudar de expressão. - Ele não tem culpa de algo que ela fez, a única culpada é ela. E nossa menina é forte, ela lutará e sairá dessa. - ele abraça e começa a chorar seu soluços são altos, sua mulher apenas o abraça dando conforto que ele precisa nesse momento. Mesmo ela também precisando do mesmo. 
Assim com os irmãos de Ana são amparados por suas mulheres.
Duas horas depois de espera, Carla acaba desmaiando.

Não sei como ainda consigo me manter Sã.  Estava quebrado, desesperado com medo e muita raiva.
Raiva dessa louca obsessiva, que  me tirou alguém que amava. Tirou direito da  minha filha de conhecer a mãe.  Mas agora nem se compara. O amor que sinto por Ana nunca senti antes. Sem Suzanna eu consegui sobreviver do meu jeito mais consegui. Agora sem Ana não sei se conseguirei, ela se tornou meu tudo, minha felicidade, dos meus filhos.  Não me vejo em um mundo sem Ana.

Essa sala de espera estava cada vez   mais pequena . Elliot sentava depois levantava e andava pra lá e pra cá. Paul estava sentado, e Leila abraçado a ele.  Artur que sempre era mais brincalhão estava com rosto vermelho e inchado, nesse momento estava com a cabeça  no colo de Bianca. Marcelo estava com Lali em seu colo. Ethan e Josué com Thalia e Anahi que a todo momento estava em uma conversa silenciosa. Mia estava abraça com Austin. E Carrick e Grace ao me lado, alguma vezes apertavam minha mão como se me desse força. Algo que não tinha agora.

Depois de sete horas sem nenhuma notícia Dra. Grenne apareceu com um homem loiro, os dois aparentava está muito cansado, levanto rapidamente.

- Como está minha mulher e meu filhos?.- nesse momento todos já estavam de pé e olhávamos para os dois.

- Situação de Ana foi complicada, ela perdeu muito sangue, tivemos que fazer uma cesariana para salvar a vida dos quadrigemeos. Apesar de tudo nasceu saudáveis. Mais terão que ficar na incubadora. Os meninos nasceram com 37,7cm e 2300g. e a menina com 32, 6 cm e 1900g. No momento da cesariana Ana teve duas paradas cardíacas. Esse Dr. Herrera - aponta para o homem loiro.

- Sra. Grey sofreu uma pancada na cabeça que teve que fazer um punção no sangue infiltrado, e graças a Deus ela não teve nenhum trauma grave no crânio, mas podem deixar sequelas. Isso apenas saberemos com o tempo. Ela teve uma contusão pulmonar. Que foi a lesão causada pelo impacto do acidente nesse momento ela respira com ajuda de aparelhos. Teve hemorragia externa, e três costelas quebradas.

- Meu Deus - fala Carla abraçada a Ray e volta a chorar.

- Infelizmente tivemos que retirar o baço.  Agora Exige mais atenção quanto a imunidade do corpo. E teve uma fratura na cabeça do fêmur. Que precisou de cirurgia. Com tempo precisará fazer fisioterapia. Nesse momento ela já está no quarto. Mas se encontra medicada provalmente acordará quando seu corpo permitir.

Apesar de está aliviado de que ela está fora de perigo, mais ainda  respirando através de aparelhos. Me sinto acabado por saber de tudo isso que ela teve que passar.  Mesmo sabendo que nao tinha culpa, me sentia culpado e me martirizava. Minha mulher poderia ter morrido juntos com meus filhos. A cena dela sendo jogada, e cheia de sangue em seu corpo, fechando os olhos pedindo para salvar nossos filhos, ficará pra sempre em minha memória. Tudo por causa daquela psicopata. Não consigo nem expressar ódio que sinto por Marisa. Porque tenho certeza que foi ela que atropelou Ana. Não vejo a hora dela ser pega e presa, porque só sairá de lá morta.

-  O pior já  passou, sua mulher forte Sr.Grey. Nunca tinha visto uma pessoa tão agarrada a vida com ela e seus filhos.  Será liberado para entrar 3 pessoas por vez e apenas 5 minutos.

Nesse momento não teve como segurar o choro, não só o meu. Sinto meus pais me abraçado.  Primeiro entra eu e pais de Ana. Ela estava com alguns aparelhos e muito pálida. Meu peito se aperta, chego perto dela e Respiro fundo para controlar choro. Pego sua mão.

- Meu anjo, - falei baixinho, mais uma vez respirando fundo e me controlando.- sempre soube que seria forte. Obrigado por lutar por nós e nossos filhos, Minha pequena guerreira. Não vejo a hora de poder ver seus lindos olhos. - passo mão em sua testa fria. - Ainda não vi nossos pequenos, mas eles são fortes como a mãe. Te amo meu amor. - deixo um beijo em sua testa. E dou espaço para seu pais. Que chega perto dela e segura sua mão.

- Minha menina  - pai dela fala e começa a soluçar alto, que é amparado pela mulher.

- meu amor que grande susto nos deu. Não liga para seu pai, sabe como é quando a idade chega. Ainda mas seu pai que é uma manteiga derretida. - acabo dando um pequeno sorriso. E pai dela ri e chora mesmo tempo. - Te amamos muito filha, Vê se não dorme muito. Sei que faz bom para pele, mas precisamos de você minha linda.- ela dá beijo sua testa. O pai dela faz o mesmo e sussurra baixinho que ama. E saímos do quarto.
Depois fui liberado para vê nossos filhos. Depois de todo procedimento. Entrei na sala e meus quatro amores estava dentro da incubadora. Mas uma vez me vi chorando. Meus quatro pacotinhos pequenos. Minha filha era tão pequenininha. Meu coração disparo, não imaginava que poderia me sentir tanto amor, Mas vi que estava errado é Tanto amor que não sei como explicar ou expressar apenas senti. Como a frase daquele filme que assisti com Ana e Dulcie "o nosso amor como vento. Não posso vê-lo, mas posso senti-lo. " eu sinto tanto por eles, por ela. Minha família é meu tudo em minha vida.

- Sr. Grey já escolheram o nome?- fala uma mulher loira baixa.

- Sim, primeiro se chama Theodore Trevelyan Grey,  Aaron Raymond Grey, Tales Raphael Grey e Angel Rose Grey.- enquanto falava ela anotava. Coloco meu dedo na mãozinha de Angel que a segura. Minhas lágrimas caem. Meus tesouros, meu tudo.

Hoje foi dia de terror, mas graças a Deus tudo ocorreu bem, minha mulher está fora de risco, meus filhos apesar de tudo nasceram saudáveis. Com baixo peso, mas logo eles estarão bem.  E Bem que dizem sempre a luz no fim do túnel.

Desculpem os erros sem correção.  Espero que gostem bjinhos.😘