O ATAQUE

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    Estávamos Gibson e eu nos nossos postos, ele estava numa elevação um pouco mais acima de mim, onde ele podia ver os guardas e estava coberto por uma manta cobertas de folhas e galhos.

  - São três guardas. - Disse ele pela escuta.- Um à sua esquerda outro dois à sua frente.

  Deixei o meu esconderijo e corri até um arbusto mais a frente, e lá deixei um explosivo escondido nas folhagens.

- Um se aproximando a 45m pela esquerda. - Informou Gibson.

  Lancei uma pedra para minha direita, o homem passou por mim mas não me viu, e foi verificar onde foi o barulho. Ele estava distraído e nem me viu quando saí de trás do arbusto e passei a faca no seu pescoço. Arrastei o cara para trás do arbusto e segui mais adiante.

Coloquei as bombas no meio de algumas pedras e arbustos.

- Tem dois a 18 metros.

Eu já estava numa zona aberta não tinha mais pedras ou arbustos para me esconder, exceto por uma enorme árvore. Me escondi o máximo que consegui.

- Ei, você aí!

   Ele se aproximou apontando a arma mas antes mesmo dele perceber eu já havia furado sua garganta com a minha faca. Peguei o revólver da mão do morto e acertei um Tiro na perna do outro que se aproximava, esse caiu de joelho mas mesmo assim atirou, mas errou todos.

  Com um tiro acertei sua testa e ele caiu de cara no chão.

  Eu estava achando aquilo fácil demais, faltavam 48m para chegar na casa. Corri até a mesma, e Gibson disse:

- Um na sacada, em cima de você!

  Num movimento rápido atirei, o primeiro não conseguiu mata-lo mas o segundo conseguiu. Ele então caiu de lá de cima se chocando contra um canteiro de flores.

Antes de entrar na casa corri envolta da casa e espalhei o napalm ao redor dela.

  Voltei para porta de entrada. A abri e entrei sorrateiramente, dando de cara com uma sala de estar, as paredes eram da cor vermelho carne com algumas armas e cabeças de animais empalhados pelas paredes. Haviam um sofá de cor preta e uma mesa de centro com alguns livros sobre ela. A casa tinha uma decoração bem máscula.

  Adentrei por um corredor e a esquerda a última porta estava aberta. Apontei a arma e entrei e lá estava ele, Mikaylo Sczerbiak se equilibrando em duas muletas olhando pela janela. Eu pensei que ele ainda não tinha notado a minha presença, mas então disse ainda olhando pela janela:

- Matou os três?

- Eram quatro. E agora que nos encontramos, quero que você me responda algumas perguntas. Qual é o nome verdadeiro de Potter? Para quem ele trabalha? E pra que tanto empenho para matar o arcebispo?

  Ele então deixou de olhar pela janela e dirigiu o olhar para mim.

- Não foi você quem atirou?

- E se eu não souber?

- Seria inútil pra mim, te mataria agora.

- Potter já teve muitos nomes, não sei se algum deles é o verdadeiro. E saber seria perigoso. Ele foi do exército, tenho certeza de que era coronel.

  Se virou e deu dois passos para frente com as muletas.

- Continue.- Ordenei e levei minha mão ao bolso disfarçadamente e apertei para gravar.

- Me procuraram assim como procuraram você, recrutado para fazer um único serviço. Eles preferem os derrotados. Esses são os mais fáceis de usar... Thomson, você, eu. Depois é só descartar.

O Tiro PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora