Naquela mesma tarde embarquei em um avião para Washington. E depois de algumas horas que havia chegado fui a um dos lugares onde o presidente iria discursar.
Estava em uma praça. Observei os edifícios que rodeavam o local. Andei horas por lá, à procura de outros pontos possíveis.
Fui de trem para Baltimore, Maryland. Fiquei em uma rua observando as torres de sinos de uma igreja. Olhei tudo que é lugar.E finalmente fui para Filadélfia, Pensilvânia. Fui ao Idependence Hall, um prédio conhecido como "o berço dos EUA". Fiquei do lado de fora, parada em frente a uma estátua que na base estava escrito "Washington".
Observei os prédios ao redor. Em alguns deles haviam guardas nos telhados.
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Lá estava eu dentro de um helicóptero , indo encontrar o Sr. Potter no aeroporto. Horas antes de embarcar, telefonei para o número que ele me havia dado. Uma secretária atendeu, disse a ela que queria encontra-lo. Ele então me mandou um helicóptero.
O helicoptero aterrissou, desci e encontrei Potter em uma garagem.
- Sabia que não iria negar. E então? - Disse ele.
- Das três cidades, apenas uma oferece uma chance razoável de sucesso.
Fomos caminhando até uma janela, onde se podia ver a pista de decolagem.
- Não à espaço em Baltimore, as ruas são pequenas e os prédios obstruem a visão. Em Washington, seria uma missão suicida; se o atirador não estiver esperando setenta virgens após a morte, é melhor não arriscar. Então será na Filadélfia, da distância de 1,6 Km. - Despejei todas essas informações sem amenos respirar. - Há um entre seis pontos possíveis, cinco andares a cima de onde o presidente vai estar. A trajetória da bala levará cerca de 5 a 6 segundos. Será preciso uma arma de calibre grande, fabricado manualmente com liga de bronze num torno mecânico. O coeficiente balístico é menor e a trajetória da bala mais rápida.
Olhei pra ele, que me olhava com um ar de satisfação no rosto.
- Pelo menos é isso o que eu faria.Então, lembram do careca que queria atirar no meu cachorro?
Ele estava parado um pouco longe de nós, mas em um lugar que poderia escutar tudo. Ele se aproximou e perguntou?
- É possível matá-lo de tão longe?
Dei um sorriso debochado, então disse:
- O impacto será maior que o disparo de uma magnum 44 a queima roupa. É lógico que da pra matar.
- Algo mais Sta. Menzies? - Potter perguntou.
- Sim. O maior desafio é o vento. A menor brisa não levada em conta, pode arruinar tudo. Será preciso um indicador de velocidade do vento e direção. Corrigir a velocidade é fácil, mas mudança de ângulo é um caso matemático e tem que ser feito na hora. Sem um instrumento para medir, é difícil acertar de primeira.
- Que reconhecimentos e relatórios impressionantes jovem. Se nos preciptarmos perdemos ele, e queremos pega-lo vivo. Sem saber quem o contratou poderá se repetir. Teremos seis equipes de três homens de guarda.
Ele se virou e começou a andar, me virei também e atrás de mim a alguns centimetros estava um homem de cadeira de rodas. Ele tinha cabelos grisalhos, rosto levemente quadrado, olhos verdes, uma barba bem feita e usava um terno preto com uma gravata azul. Ele havia anotado tudo que eu falará em um bloco de anotações.
- Sargenta fuzileira Menzies, um minuto por favor? - Potter me chamou.
Caminhamos até a saída da garagem. E quando estávamos longe dos outros ele disse:
- Prestou um grande favor ao seu país filha. - Ele enfiou as mãos nos bolsos da calça.
- Eu sei.
- Escute. Você é uma das poucas pessoas que eu conheço, que sabe o que procura. Preciso de um observador.
Eu abri um sorriso forçado e saí andando, deixei o velho no vácuo.
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O Tiro Perfeito
ActionPandora está sendo acusada de assassinato. Quem ela matou? Vamos dizer que ele (a) é uma pessoa importante. Você acha que foi ela? Ela diz ser inocente. Mas ela tem que provar.