*(JHONY)*
Eu estava voltando para o escritório para a reunião do GRP. Senti meu telefone vibrar no bolso do meu paletó.
Era Louse, ela falou de algumas empresas que poderiam estar por trás das imagens enviadas para as emissoras.- É uma empresa esquisita. Faz contatos com várias empresas da Fortune 500. Tem filiais em Virgínia, Delaware e a matriz fica no Panamá. São donos de um barco registrado na Líbia. Não são do governo mas têm contatos com ex-militares de alto nível. Não sei o que essa firma faz, mas... Jhony?
Uma van se aproximava rápido. Era estranho, eu tinha a sensação de que ela estava vindo na minha direção.
É, ela estava vindo na minha direção, eles pararam a meu lado, dois homens de máscaras e vestidos de preto desceram. Agarraram meus braços cada um em um lado e me jogaram violentamente dentro da van. Eu acabei deixando cair o celular.
Eles cobriram minha cabeça com um saco preto, então não pude ver nada o trajeto todo.
A van parou eles me levaram para algum lugar no meio do mato, eu podia sentir o cheiro da grama, e o barulho das árvores. Me levaram em seguida para alguma cabana, casa, galpão ou o que seja o que fosse o lugar. Me amarraram, e me espancaram.
Sangue se juntava na minha boca com aquele gosto metálico.
- Conte nos o que você sabe! - Ordenou uma voz grave.
- Eu não sei do que você está falando.
- Então trate de saber.
Eles voltaram a me bater, minha mandíbula parecia que ia se deslocar.
Já estava quase inconsciente quando contei tudo o que sabia.
- Pra quem não sabia de nada, não demorou para nos contar. Dêem água para ele.
Tiraram o saco da minha cabeça. Haviam quatro homens dois usavam roupas pretas, um usava terno e luvas o que deixava ele parecido com um mordomo e havia um com camisa social azul, calça jeans e sapato de couro envernizado.
O parecido com mordomo pegou uma garrafa de 2 litros puxou minha cabeça para trás pelo cabelo e enfiou o gargalo da garrafa na minha boca. Eu tentava baixar a cabeça mas ele puxava com mais força o meu cabelo. Me fazendo afogar com a água eu tentava cuspi-la mas eu continuei me afogando.
Dei graças a Deus quando a água acabou, e consegui voltar a respirar.
- Esta na hora de você se suicidar. - Disse o de camisa social azul.
- Eu não... Vou...me matar. - Minha voz falhou.
- É claro. Rapazes façam isso logo estarei aqui do lado de fora.
Ele saiu por uma porta lateral. E só nessa hora eu olhei o local que estávamos, eu estava amarrado com uma corda que pendia do teto de uma espécie de galpão ou garagem. Havia uma entrada eu acho que para barcos já que dava para ver um lago do lado de fora.
O mordomo pegou uma arma e apontou para a lateral da minha cabeça.
- Essa arma é minha.
- Sim, que garoto inteligente. - Ironizou.
Quando ele ia apertar o gatilho fechei os olhos, mas ele não disparou em vez disso ouve um baque contra o chão. Quando abri meus olhos ele estava caído com um buraco de bala na cabeça.- Russo, Russo! - Gritou o outro vindo ajudar, mas também foi baleado.
O que estava atrás de mim se protegeu me fazendo de escudo. Mas cometeu um erro, esticou o pescoço para olhar por cima do meu ombro e levou um tiro bem na testa fazendo sangue espirrar no meu rosto.
- Por que demoram tanto? - Disse o de camisa azul entrado pela porta lateral.
Viu seus comparsas caídos no chão, tentou fugir e foi baleado também.
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O Tiro Perfeito
AçãoPandora está sendo acusada de assassinato. Quem ela matou? Vamos dizer que ele (a) é uma pessoa importante. Você acha que foi ela? Ela diz ser inocente. Mas ela tem que provar.