Capítulo 10

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Mais um capítulo com muito carinho para todos vcs.

Agora com o Rodrigo. Assim como na outra versão o livro contará a história dos dois irmãos. A essência é a mesma, mas como ele está um pouco de lado antes vai ser mais explorado nesta versão. Espero que gostem. 

Bjux e boa leitura.



RODRIGO

Passei alguns momentos no camarote, mas não resisti e desci para a multidão. Festa de carnaval para mim só presta nas ruas. A energia, a alegria das pessoas dançando se divertindo me atrai. Eu aceitei vir com meus amigos para aqui porque gosto da companhia deles. As meninas, a Vale e a Rê, são como irmãs para mim. Mas agora olhando para elas, estão bem acompanhadas e se divertindo. É melhor, então, eu me divertir também.

Desci e em pouco tempo no corpo a corpo já me enturmei num grupo legal. Bem divertido e acolhedor. Até que uma mulher gata super-gata começou claramente as e aproximar e dançar na minha frente. Olhava furtivamente para mim, convidando-me, envolvendo-me naquela dança sensual.

Eu sou solteiro e por que não? E se ela está assim com certeza também é livre também.

Coloquei a mão em sua cintura e mostrei-me interessado naquela dança. Não passamos disso apenas dança. A batida da música enchia meus sentidos e estava gostando da interação com a desconhecida até sentir mãos me puxando e num golpe de vista desviei do soco proferido contra mim. Logo uma gritaria e confusão se formaram. A mulher com quem dançava gritando para o descontrolado em questão que ele não tinha nada a ver com ela e em questões de segundos, nem tive tempo de entender o que acontecia, a policia chegou nos levando detidos num ponto policial próximo.

Chegando lá a coincidência não poderia ser maior. Encontrar a delegada Milena quem há alguns meses queria me deixar detido por achar que era um bandido.

- Ora, ora senhor Rodrigo – falou com desdém – você mais uma vez se envolvendo em problemas – ela lembrou–se de mim mesmo depois de tanto tempo.

- Sou inocente igualmente da outra vez.

- Bem típico – olhou para os demais – o que aconteceu?

- Esse ignorante, estúpido chegou arrumando briga – a mulher que agora sei que se chama Aline falou.

- Ele estava dançando com a minha mulher! – o homem esbravejou.

- Sua mulher?! – Aline gritou – nunca mais na vida! Acabou quantas vezes vou ter que repeti?

Ah! Era isso. Num briga assim tinha que ser esse o motivo.

- Viu doutora, não tive nada a ver com a situação – chamei sua atenção para mim.

E como ela era linda. Como poucas que já vi e completamente intrigante. Sua aparência poderia enganar qualquer um, mas é uma dureza de dar medo.

Lembro-me do nosso primeiro encontro. Eu fui levado a delegacia acusado de estar chefiando um tráfico de armas, porém ao chegar lá e depois de responder a um interrogatório infinito. Ela surgiu. Seus olhos brilhavam de prazer por sua equipe ter prendido o grande bandido, mas perdeu a luminosidade quando me olhou.

- Que porra é essa? – esbravejou – não é esse cara! Vocês só não mais burros porque ... – todos calaram-se de repente – esse era um caso importante! Como vocês não conferiram a porra da foto?

- Mas doutora os nomes são iguais e... –o agente tentou argumentar.

- E o quê caralho? Passei dois anos investigando o cara para vocês me trazerem o errado? Agora, ele ficará sobre aviso.

Naquele dia a morena de corpo violão, cabelos longos e castanhos exalava sensualidade, mesmo com aquela farda preta me encantou mesmo temendo sua autoridade.

No momento, ela me pediu desculpas pelo engano e se retirou da sala.

- Durona, ela, não? – finalmente consegui respirar. Ela tinha me impressionado.

- A Milena é muito gente boa, mas não aceita perder um caso de investigação e principalmente esse. Foi vacilo – o agente falou derrotado.

- Você já está liberado pode ir – vi e ouvi aquela bela dama me comunicar, despertando-me das minhas lembranças.

- Mas já? – preguntei surpreso não sei como se resolveu o problema. No fundo queria ter mais um tempo com ela – quer dizer não precisarei ir à delegacia ou outras coisas? – tentei não me mostrar muito interessado. Não quero ser acusado de assédio e ela é durona.

- Não. Entendi que não teve culpa do ocorrido. Mas da próxima vez vê se confere primeiro se a mulher não é comprometida ou está acompanhada.

- Pode deixar, doutora. Agora, algo me diz que só me interessarei pelas "belas damas". Com sua licença.

Resolvi voltar para casa. Para mim, já deu de carnaval, mas não consegui me desvencilhar da beleza da Milena.  


Vcs perceberão que esse capítulo tbm não tinha antes, mas resolvi escrever como eles se conheceram. Se vcs se lembram eles apareciam na versão anterior, mas apenas num almoço, eu não tinha explicado como eles tinham se conhecido.

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Até amanhã 

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