Capítulo 19

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Gente, demorei, mas cheguei. Eu sei como é chato ficar tantos dias sem capítulos ( eu tbm sou leitora do Wattpad) e é horrível. Eu compreendo todas as reclamações de vcs. Senti muito por esses dias não está postando quando meu objetivo era ter uma postagem um dia sim outro não. Contudo espero que me perdoem por tudo e não abandonem o "Não era você", o "Não me deixe sozinha" e o "Caminhos destinados" meus outros livros na plataforma.

Espero que gostem do capítulo e boa leitura.

CAPÍTULO SEM REVISÃO POR ISSO DESCONSIDEREM ALGUM ERRINHO...


REGINA

Ainda não consigo acreditar em tudo que me ocorreu nestas vinte e quatro horas que estamos isolados aqui na fazenda. Dá até medo de voltar à realidade. A nossa convivência sempre foi pautada nos sentimentos não revelados, guardados, amargurados e trancafiados a sete chaves. Eu ainda tenho meu segredo e meu trauma me aprisionando, mas continuo não querendo estragar nosso idílio. Embora eu tenha passado a noite praticamente acordada. Nunca tinha me permitido dormir com alguém e meu sonho se tornou apenas cochilos e a parte boa foi poder observar aquele corpo quente, moreno, sono tranquilo ao meu lado.

- Você vai ficar ai parada? – o Roberto me perguntou alguns metros a frente em cima do seu cavalo.

- Não. Claro que não! Sou a melhor amazona que já existiu! – estimulei meu cavalo a segui-lo.

Estávamos num passeio à cavalo pela fazenda e com uma cesta para nosso piquenique. Coisas da Carmem.

Este lugar sempre foi mágico para mim, meu lugar preferido, ficar em contato com todo esse verde, me fazia bem e renovava meu espirito.

- Esse lugar é maravilho! – ele exultou ao trote tranquilo de Zara, a égua do meu pai. Apenas ele e eu tínhamos paixão por cavalos. O meu era Alazão, eu sei que é um pouco infantil esse nome, mas o que fazer se quando o ganhei era muito menina.

- Você não viu nada ainda. Me segue!

Percorremos um curto caminho entre as cercas e vegetação baixa até avistarmos a cachoeira.

Ele olhou ao redor e não havia mais ninguém além de nós. Esse lado fazia parte da fazenda e não poderia chegar aqui sem passar pelas cercas.

- Vamos mergulhar? – saltou do cavalo.

- Nem pensar a água deve está um gelo e além disso não pus meu biquíni.

- Biquini? Quem precisa de biquíni. Vamos nadar pelados – falou me pegando pela cintura e me tirando do cavalo.

- Ainda pior porque a água continua fria.

- Eu te esquento, boba – beijou minha bochecha já invadindo minha blusa.

- Acho que vou gostar dessa parte...

Seu beijo já veio me invadindo a boca com volúpia e em poucos segundos estávamos nus e com um olhar quente de desejo.

Entramos na água fria como previ e mergulhei. Nadamos e fizemos brincadeiras na água como há muito tempo não fazíamos até que senti suas mãos em minha cintura me puxando ao seu encontro.

Seu olhar era um mistério me seduzindo e me enlaçando ainda mais.

- Você é linda, namorada!

- E você é muito malvado, namorado. Estou com muito frio – falei tremendo o queixo.

- Vem cá! – me envolveu nos braços – eu sou um homem de palavra e completamente apaixonado. Não vou deixar minha namorada morrer de frio, além do mais estou com muita vontade de te ter agora mesmo dentro dessa cachoeira.

- Safado!

- Apaixonado! – falou me beijando – e tarado por você, Regina.

Não sei precisar se foi seu olhar de desejo ou como pronunciou meu nome, mas comecei a senti meu corpo esquentar.

Suas mãos e beijos me faziam viva. Meu coração batia descompensado e logo senti seu pau me preenchendo e fizemos amor de uma forma tão sublime que nem todas as palavras seriam capazes de expressar. Nossos corpos chegaram a prazerosa exaustão juntos enquanto gritávamos nossos nomes.

Estávamos tão grudados e o frio já não existia entre nós até sentirmos os pingos grossos da chuva a nos molhar a cabeça parcialmente enxuta.

- Vai chover! O céu estava tão bonito e limpo!

- Acho que nosso piquenique vai ficar para outro dia – ele falou me puxando para fora da água.

Não sei o que foi mais complicado sair da água, vestir nossas roupas já molhadas ou cavalgar na chuva forte até um abrigo que por sua vez não encontramos e só viemos nos abrigar em casa.

Fomos vítimas do descontrole temporal que apenas é reflexo do desequilíbrio causado pelo homem.

Chegamos ensopados e famintos. Subimos ao quarto e tomamos um banho quente.

Estava sentindo dor de cabeça, mas achei que era fome, terminamos saindo do passeio sem nos alimentar.

Comemos, mas logo minha garganta já começava a dar sinal de dor seguido dos espirros.

- Acho que você ficará resfriada – falou o Roberto já se preocupando – me diz onde tem remédio por aqui.

- Não sei. Temos que perguntar a Carmem. Mas estou sentindo tanta moleza no corpo – falei derrotada só em pensar em ir a casa dela que era há poucos metros, mas para mim eram muitos quilômetros para meu estado.

- Não se preocupa – acariciou meu rosto – eu vou cuidar de você. Vem vou te deixar na cama e você descansa. 

Espero que tenham gostado do cpt e até amanhã!!!

Não era você?!Onde histórias criam vida. Descubra agora