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KWON JIYONG P.O.V

Kim Matthew, assassino inescrupuloso e comandante da maior facção de tráfico de armas asiática, não é do seu perfil ser tão discuidado. Mandou seu dinheiro para um paraíso fiscal mas esqueceu que poderia expor sua localização usando a conta errada no banco.

Tomei uma grande quantidade de água indo para o local onde acompanharia seu interrogatório.

Meu perfil era sempre sério e especialmente hoje eu estava mais inexpressivo do que já era, dei uma golada na garrafa verde que eu segurava, frustrado com o interrogatório que não rendeu nada. "Já sabem que sou cupado, não tenho mais nada para dizer". A única coisa dita pelo homem.

Suspirei girando na minha cadeira esperando dar minha hora de almoço e eu poder sumir dali por uns instantes que seriam o suficiente para eu esfriar minha cabeça.

LEE CHAERIN P.O.V

Entrei na casa noturna que mais parecia uma lata de sardinhas de tão apertadas que as pessoas estavam ali dentro, muitas delas estavam embreagadas e dançavam Como se, não houvesse amanhã a fumaça com um cheiro forte me atordoava e impestiava o lugar formando uma nuvem densa Quase me impedindo de enxergar.

Com um grande sufoco passei entre a pista de dança subindo até a mesa do DJ e respirando fundo, queria falar com o homem que estava ali animando aquela multidão que se esfregavam entre si e dançavam como uma adolescentes fanáticas trancadas em seus quartos.
Cutuquei o ombro do homem que sorriu em me ver dando o comando para que outro assumisse seu lugar para que a festa não parasse.

- Chaerin! Como posso ajudá-la?

Ele gritava em meio as luzes piscando que saíam dali. Me esforçava em ouvir sua voz.

- Sabe, Matthew foi preso ontem. - Falei como quem não quer nada.

- Você sabe que eu saí dessa vida CL.

Sorri ironicamente olhando em volta sabendo que ali ocorria muito mais do que gente que bebia e fumava demais.

- Eu só preciso um pouco das suas habilidades com computadores e uma pequena falsificação. Vai negar um pedido de uma velha amiga?

Ele bufou olhando em volta demorando para responder.

- Tudo bem, uma vez, nem mais nem menos. Vamos para um lugar mais silêncioso.

Dei um sorriso quase imperceptível, dei meia volta seguindo Himchan. O barulho dos meus saltos batendo no chão se tornaram bem mais receptiveis com todo aquele som abafado pelas paredes estufadas com esponjas de isolamento acústico. Ele fechou a porta deixando o local completamente silencioso, se sentou na cadeira e dirigiu o olhar para mim e apontou para a cadeira.

- Preciso saber se você ou vai me ajudar com o plano todo ou vai fazer seu trabalho pela metade.

Falei sem me sentar esperando sua resposta, ou alguém está comigo completamente ou não está em nenhum sentido.

- O que está planejando?

- Quanto menos você souber, melhor. Só faça o que eu mandar quando eu mandar.

Ele me fitou em silencio um pouco desconfortável, soltei uma gargalhada me apoiando no pé esquerdo.

- Você não se sente confortável recebendo ordens? Ainda mais de uma mulher?

- Não me sinto confortável em fazer algo que eu não sei no que vai dar.

- Apenas... Confia em mim. Me faça um relatório de transferência de delegacia, uma identidade e um currículo, por enquanto deixa comigo.

Falei sentando na cadeira e o observando, ele concordou me fazendo sorrir abertamente.

A dirty mind, an isane heartOnde histórias criam vida. Descubra agora